Doce Madrugada

Ele levantou com pressa de sua cama, apanhou seu relógio em cima da escrivaninha e correu para o armário. Escolhera para si o terno mais bonito. Seus óculos de marca enfeitavam seu rosto pálido, na carteira somente dinheiro em espécie, que por sinal lhe era farto.

Correu para a garagem, seu porsche o aguardava, fora buscar Amanda. Ela era linda, doce garota de olhos verdes. Era viciado em sexo, o motel fora seu próximo passo. Bebidas e mais bebidas, cigarros, garotas e luxo, naquele requinte de lugar seus olhos foram com calma fechando, estava próximo ao paraíso, morreu.

Na seguinte manhã a enfermeira da família destranca a porta de seu quarto, ele morto, duas seringas e um pequeno papel: Estarei no paraíso.

Paloma B
Enviado por Paloma B em 14/12/2014
Reeditado em 20/02/2015
Código do texto: T5069716
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