Uma Vida- Revisado.

Parte Um.

Em 1800, na cidade chamada Vanklôvandame, Klari-Via que cada vez mais doentinha recebe os filhos e os netos em sua casa com a companhia do seu fiel mordomo pela qual tem um carinho especial por trabalhar para ela há tantos anos. Klari-Via há dez anos atrás havia sofrido uma grande perda que foi o desencarne do marido com quem vivia desde muito jovem marido e mulher, e com quem prometeu ter a vida inteira juntos mesmo após a morte. Klari-Via após o desencarne do marido, quando ela tinha setenta nove anos, continuou a viver sozinha, apenas na presença do mordomo que jurou à ela ajoelhado em cima de meras ervilhas vencidas que nunca mais à abandonaria, mas o safado, o salafrário e sem vergonha do mordomo à conquistou prometendo-lhe o céu como morada, a nuvem como a cama e às estrelas como, mas ela teimava que teimava e [...] Que teimava em amar o marido que também á amava verdadeiramente e é bem de vida. O mordomo safado, nunca gostou do marido de Klari-Via e a amava, por isso tentou-o matar, mas o marido de seu amada foi mais esperto, pois pensou na possibilidade de se mudar, então [...] Acompanhe!

Na mesa de estar o marido de Klari-Via, o senhor Feytoza, com a família toda ao redor da mesa para comer e se deliciar naquele maravilhoso banquete de café da manhã, ele diz:

Feytoza: Gente, boa noite! Preciso dizer uma coisa a todos e da compreensão de todos [...].

Rubi: Então diz logo, pai!

Feytoza: Terei [...].

Encanho: Dá para ser mais direto, pai!

Toscano: Ele me irrita quando faz isso!

Klari-Via: Chega! Deixa o pai de vocês falar [...] Diz meu bem!

Feytoza: Terei de fazer uma viagem!

Rubi: Mas é assim que diz [...] Com essa calma?

Encanto: Mas como assim, uma viagem tão repentina?

Toscano: Vai sozinho ou a mamãe também irá?

Feytoza: Viajarei só!

Klari-Via: Como assim, eu não estou inclusa nesse pacote de viagem?

Feytoza: Quero que entendam que é por amor à vocês que estou fazendo isso e que nada que faça esse amor se sanará dentro do meu coração [...] Amo vocês!

Encanto: Como assim, nos ama se irá nos deixar para fazer uma viagem repentina?

Feytoza: Para que vocês entendam e consigam enxergar o intimo de cada pessoa ao seu redor. Agora chega de lenga-lenga, preciso arrumar minhas coisas!

Klari-Via: Que horas você vai viajar?

Feytoza: Às seis da tarde.

Encanto: Para onde?

Feytoza: Londres e depois como destino final Paris.

Toscano: Cidade de carne nobre! Volta quando?

Feytoza: Daqui dois anos!

Rubi: Pai, por que não nos permite acompanhar?

Feytoza: Resolverei coisas importantes da nossa riqueza!

Depois desta simbólica, embora triste conversa o silêncio com um ar de mistério e suspense passou a reinar por ali. Feytoza foi o primeiro a se levantar e subiu com direção ao quarto. Ao chegar no quarto, ele tranca a porta e tira o quadro do casamento dele com a Klari-Via para ter acesso pleno com o cofre que o quadro esconde em que está todo o documento de seu patrimônio de riqueza e faz esta viagem para sumir de uma vez por todas com aqueles documentos , depois de tudo isso ele arruma sua mala e deixa uma carta para a família debaixo do travesseiro de sua esposa. Desce e tenta aproveitar o máximo possível com a família antes de partir. Horas e horas depois ele ao ver que está quase na hora de partir para, talvez, nunca mais voltar, reúne toda a família que, de mãos dadas na sala de entretenimento, eles fazem um enorme caracol e ele começa a dizer às últimas e lindas palavras para a família e uma, em especial para sua esposa. Depois de ter dito tantas palavras de conforto, ele os diz um até logo, ou um adeus [...] Ninguém sem dizer nada só continuaram a chorar um rio de lágrimas e ele parte para poder espionar e pegar, de vez, pelo pescoço o safado que, até então, não sabia apenas desconfiava e todos ali estavam na mira e estava monitorando todo mundo através de câmeras de monitoramento. A partir daquele instante todo mundo que vivência ali começa a viver um 'Big House In Family Feytouse' (Casa Grande da Família Feytoza). Após a partida do chefe da família, para ser mais exato, na manhã do dia seguinte, Rubi e seus irmãos acordam na calada da madruga para trabalhar levando sempre em mente a frase dita pelo pai todos os dia em que a preguiça manifesta:

'Deus ajuda quem cedo madruga'.

Mas, justamente naquela madrugada silenciosa e sombria, Rubi e seus irmãos percebem que algo há de errado.

Rubi: Acordem! Acordem!

Encanto: Vai dormi, garota!

Rubi: Tem algo errado acontecendo aqui [...].

Toscano: Você não acha que está muito cedo para inventar histórias?

Rubi: Se estão duvidando, olhem vocês mesmos! - Mexendo o pé acorrentado.

Toscano: Espera [...].

Encanto: O que significa isso? Será que estamos em um 'Big Brothers Brasil'?

Toscano: Agora não é hora de brincadeira, moleque!

Encanto: Ah, desculpe!

Rubi: Aí [...] Olhem! - A televisão se liga sozinha e um homem mascarado começa a falar.

Coringa: Opa, olha o que temos por aqui [...]. - Soltou aquela risada sarcástica.

Encanto: Quem é você? O dia das bruxas já passou!

Toscano: Rubi tem alguém atrás de mim?

Rubi: Não!

O coringa que aparecia na televisão dá novamente aquela risada sarcástica.

Encanto: Pai e mãe, são vocês que estão subindo às escadas?

Ninguém responde.

Toscano: Essa brincadeira não está agradando! Podem para com isso.

Mas mesmo assim ninguém responde, alguém bate na porta e o coringa diz:

Coringa: Vocês não irão dar às boas-vindas para à mim, meus caros amigos, irmãos?

Rubi: Que história é essa?

Coringa: Seus pais são dois fofos, pois me hospedaram por alguns dias! Vocês não vão abrir a porta mesmo?

Encanto: Eu não te conheço!

Toscano: Estamos acorrentados!

Coringa: Eu sei!

Rubi: Que história é essa?

Coringa deu aquela infeliz risada novamente, ativou uma bomba na cozinha e colocou juntamente com o gás, além de ter incendiado a residência e depois, ele colocou a mãe dos meninos em seu carro para ir para bem longe. Enquanto isso, o barco na qual o Feytosa estava bate em uma enorme rocha e começa a naufragar na mesma madrugada, mas, às cinco horas da manhã daquele mesmo dia, a bomba falha ao explodir, embora, mesmo assim ela ainda dá umas pipocadas, mas acordando os vizinhos da casa que ao interior do terreno se localiza.

Parte Dois.

Jagunça: Amor! Amor o que foi isso? Acorda!

Acqui: Aí, não deve ser nada! Volte a dormir.

Jagunça: Está saindo fumaça da casa da frente!

Acqui: O quê?

Jagunça: É isso mesmo que acabou de ouvir!

Acqui: Será que está pegando fogo dentro da casa ao lado?

Jagunça: E você ainda pergunta [...].

Acqui: Eu vou lá e você fique aí! Se precisar de chamar o resgate o lhe comunico! - Levantando-se.

Jagunça: Tudo bem!

Acqui calçou os chinelos, uma bermuda e camisa para sair. Ao chegar lá, ele se depara com os rastros de pequenas destruições que a bomba ao falhar, mas que da mesma forma deixou rastros de destruição apenas na parte debaixo da casa. Ao ver que havia uma escada, ele sobe e bate na porta do quarto dos pequenos.

Rubi: Quem é? Vai embora [...] Deixa-nos em paz!

Acqui: Oi, mocinha. O que aconteceu aqui?

Toscano: Cuidado moço!

Encanto: Você está sozinho, moço?

Acqui: Sim! Sou o vizinho de vocês e vi que algo de errado estava acontecendo.

Rubi: Queriam matar-nos!

Acqui: Vocês podem abrir a porta?

Toscano: Infelizmente não, moço! Estamos com os nossos pés acorrentados [...].

Acqui: Está bem. - Pegou o telefone e ligou para a casa dele.

Jagunça: Quem é?

Acqui: Você poderia trazer-me um martelo?

Jagunça: Sim, mas o que está pensando em fazer?

Acqui: As crianças estão acorrentadas. Preciso soltá-las!

Jagunça: Já vou. - Levantando-se da cama.

Acqui: Vem logo!

Jagunça: Já estou indo! - Colocando o roupão.

Acqui: Está bem.

De repente, a luz se apaga e a energia da casa inteira caí.

Acqui: Tem alguém aí?

Jagunça: Amor, sou eu!

Acqui: Como é você se acabei de falar contigo ao telefone?

Jagunça: Amor?

Acqui: Você não é minha esposa

Depois quem dizia ser a esposa de Acqui, reaparece, mas por trás vestido como coringa, com o rosto desfigurado e armado, levanta para tentar executá-lo e [...] começa uma luta corporal. Enquanto eles lutavam, Jagunça tentava ligar para a polícia, mas lá parecia que tudo havia paralisado, não funcionava mais até que o telefone da residencia das crianças começam a tocar e o coringa foge e Acqui atende.

Funcionária: Olá. Com quem eu falo?

Acqui: Oi. Aqui quem fala é o Acqui!

Funcionária: Você é da família?

Acqui: Não. Sou o vizinho!

Funcionária: E o que faz aí a essa hora?

Acqui: É porque algo de muito estranho aqui ocorria e às crianças estavam e, por isso que eu e minha esposa viemos aqui para ajudar?

Funcionária: Mas o que realmente levaram-lhes aí?

Acqui: Um barulho, como se fosse de uma bomba que ia explodir, mas ela de uma falhada e isso pode explicar o porquê a casa ainda está intacta [...] Quer dizer, você olhando por fora ela está intacta, mas se você entrar verá às poucas destruição que a bomba, ao falhar deixou!

Funcionária: Você conhece os residentes da casa?

Acqui: Sim. Somos amigos desde crianças!

Funcionária: Entendo.

Acqui: Eu pedi até à minha esposa que ligasse à vocês, mas algo mais aconteceu?

Funcionária: Sim, mas preciso contar com o seu sigilo, pois o que está sendo investigado é sobre o segredo de justiça [...].

Acqui: A minha boca é um túmulo!

Funcionária: A mesma pessoa que plantou essa bomba aí, pode ter sido a mesma pessoa que trabalha com a família que, pode ser a mesma pessoa que provocou um acidente terrível de avião com o pai dessa família agora a pouco e fugiu com a madame da família!

Acqui: Caramba! - Diz empressionado.

Funcionária: Estou mandando uma viatura policial aí!

Acqui: Você não quer o endereço daqui?

Funcionária: Não precisa, obrigado. A casa tem rastreador e já à rastreamos!

Acqui: Tudo bem. Estamos sem luz!

Funcionária: Sem luz?

Acqui: Sim. E é só aqui! Mas o que realmente aconteceu com o pai deles?

Funcionária: Então, ele sofreu um terrível acidente de avião [...].

Acqui: Meu Deus [...] Mas ele corre um risco grave de saúde?

Funcionária: Está entre a vida e [...] A morte! Guarde esse segredo por enquanto, não conte isso para às crianças de forma alguma!

Acqui: Tudo bem, pode contar comigo! - Desliga o telefone.

Enquanto isso:

Klari-Via: Que lugar é esse? - Meio atordoada, ela acorda.

Mordomo: Bom dia, Bela adormecida!

Klari-Via: O que você quer comigo? Que lugar é esse?

Mordomo: Quero você só para mim! Você é a rainha do meu coração [...] É a razão do meu viver! O diamante mais raro do que aquele do Comendador, José Alfredo, que é de quinta. Você fez a fonte da felicidade revigorar das cinzas a tão empobrecida e encarecida alma que sem você não vale nem um uma mísera moeda de um centavo!

Klari-Via: Se sou o amor da sua vida por que estou sendo tratada assim?

Mordomo: Para você não fugir de mim!

Klari-Via: Me solta [...] Está machucando os meus pulsos?

Mordomo: Só se me prometer uma coisa [...].

Klari-Via: O quê? Prometo o que você quiser?

Mordomo: Passe o dia aqui comigo e amanhã, quando for embora, não entregue-me para a polícia?

Klari-Via: Tudo bem, mas você terá que ir por vontade própria lá para se entregar e eu, prometo por tudo que é mais sagrado [...] A vida dos meus filhos e a minha, que se fazer isso por amor eu caso-me contigo!

Mordomo: E se não fizer-me o que está prometendo-me [...] O que posso fazer com você e seus filhos?

Klari-Via: Com eles nada, mas como a minha pessoa, você pode fazer o que bem pretende!

Mordomo: Tem certeza? - Franzindo a testa.

Klari-via: Absoluta! - O telefone do mordomo toca.

Mordomo: Carambolas preta! - Vai ao balcão e atende ao telefone.

Orangotango: Chefe!

Mordomo: Fala!

Orangotango: Missão comprida!

Mordomo: Maravilha moleque!

Orangotango: Só temos um problema [...].

Mordomo: Qual?

Orangotango: O cerco está se fechando!

Mordomo: O quê? Como assim?

Orangotango: Quase me descobriram!

Mordomo: E o que você está esperando para fugir, faça o que for preciso [...] Simule a sua própria morte!

Orangotango: Está bem!

Mordomo: Então vai [...]. - Desligou o telefone.

Orangotango, o falso Coringa, então vai que nem um foguete estrelado para casa, escreve um bilhete de despedida para os seus familiares para talvez, nunca mais o verem e parte para bem longe dali, decide até embarcar em um barco e ir para bem longe, mas chegando ao lugar em que ele ia pegar o barco para seguir viagem, adivinhem quem à esperava [...]. Enquanto ele estava sendo capturado pela marinha, a polícia chegava ao local onde tudo começou, a casa da família Feytosa e ao soltar às crianças, Acqui, junto com todos vai para sua casa e se depara com sua esposa ali, quase sem os seus sinais-vitais.

Parte Três

Acqui: E agora? Eu não posso ficar sem a minha esposa [...] Ela é minha vida, senhor policial!

Policial: Vai à rua e peça ao comandante dos bombeiros que entre para socorre-lá o mais rápido possível!

Acqui, com às lagrimas de dor escorrendo pelo seu rosto saí gritando desesperado e o comandante, logo ao ver do que se tratava foi ao encontro do policial que estava com Jagunça morrendo ao seu lado, tentando dizer quem havia de ter feito isso com ela.

Policial: À socorre, por favor! Rápido! Ela pode ser a única pessoa que pode ter visto o malandro escapar.

Comandante: Pode deixar! - À levou na maca junto com outro colega que à colocou uma máscara de oxigênio.

Policial Dois: Oh, cara vem aqui!

Policial: Diga!

Policial Dois: O suposto suspeito de ter feito essa barbaridade acaba de ser capturado!

Policial: OK. Chame o Instituto Médico Legal, por favor!

Policial Dois: Pode deixar! - Entrou em sua viatura.

Acqui: O que será agora, doutor?

Policial: Vocês terão de se mudar para que uma investigarão mais detalhada seja realizada e efetivada!

Acqui: Você isolarão o terreno?

Policial: Sim.

Acqui: Vou pegar algumas coisas aqui.

Policial: Pegue rápido porque quando os criminalistas chegarem nós vamos para a delegacia.

Acqui: Tudo bem!

Meia hora depois. Uma equipe de cinco pessoas do Instituto Médico Legal chegam à residência e isolam a casa, enquanto que os policiais não chegam na delegacia, o mordomo, por amor à aquela mulher que mantinha em carcere privado, decide voltar e, finalmente, se entrega e Klari-Via chega salva em casa com os filhos e depois que soube de tudo que aconteceu o com o marido e com os filhos, humilhou em praça publica o mordomo, depois ela mesmo com o coração encharcado por raiva e o ódio, tem a compaixão e o perdoa, pagando- o um advogado para soltá-lo depois de quase cinco anos de prisão e depois dele ter quase acabado com sua vida dizendo que amava-a. Enquanto a Jagunça, por milagre de Deus, é salva e passa a morar com os pais até que com seu marido consigam a se reerguer.

Kaka Machadinho
Enviado por Kaka Machadinho em 03/03/2015
Código do texto: T5156719
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