A NUVEM NEGRA DA CURVA DA MORTE
 
          A chegada do voo no aeroporto estava prevista para vinte e três horas, uma tempestade no início tinha atrasado a viagem, depois de quase uma hora a espera acabou, exatamente sete minutos antes da meia-noite o avião pousou no moderno campo JK.
          A espera por bagagens é uma rotina que muitas vezes nos deixam ansiosos, mas temos que esperar até que elas apareçam na esteira e dar aquela volta o qual ficamos com os olhos fixados na cor e aparência para não perder o bote e pegá-las se sentindo aliviado.
          Com o atraso e à espera da bagagem o tempo correu rápido, já se passava da meia-noite, para ser exato, meia-noite e vinte e sete, a viagem era longa, Brazlândia é uma das cidades mais distante do aeroporto de Brasília, a noite estava dividida em um tempo de céu aberto e outro nebuloso, a lua aparecia e se escondia de vez em quando.
          Mateus conferiu se todos estavam bem acomodados e com os cintos de segurança, ligou o carro e saímos do aeroporto exatamente meia-noite e quarenta e sete minutos, não me atentei, mas o número sete começa a fazer parte da noite, como se naquele dia sete do mês que se iniciava, o número referente se tornasse uma mania ou perseguição.
        

ESTE CONTO FAZ PARTE DO LIVRO "CURVA DA MORTE"

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Léo Pajeú Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Bargom Leonires em 10/02/2016
Reeditado em 12/09/2016
Código do texto: T5539732
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