Há um triz- Completo

Primeiro capítulo

Não percam o próximo capítulo

Em uma manhã de sol, a mulher acorda ao lado do seu marido e vai arrumar o café da manhã para seu marido e filho, mas não percebe algo muito estranho em seu primeiro momento, que Jonas não estava na cama, vai a cozinha, passando pelo corredor que dá acesso do quarto para a sala e a cozinha ela começa a percorrer e encontra do lado contrário o sapatinho que ela coloca em seu filho antes de levar ele para escola que tem paralisia cerebral, mas nem parece já que é um menino muito inteligente, quando de repente, o telefone soa a tocar e quem era, fora seu marido anterior a esse com quem está casada e esperando mais um filho.

Antes deste relacionamento, Joana era casada com Feliciano que era envolvido com drogas e praticante de pequenos furtos.

Feliciano e Jonas, o atual marido, que eram amigos até um pouco antes dela conhecer o atual marido em uma festa em que Feliciano comemorava seu aniversário. Joana e Feliciano um mês antes havia terminado o relacionamento ao descobrir que ele fazia coisas erradas, fazendo-a decepcionar-se muito e Jonas foi quem mais a ajudou passar por essa fase.

A partir daí os dois começaram um relacionamento e ela já estava grávida de seu menino de cinco anos, mas Joana estava bastante apaixonada por Jonas e não se imaginaria uma vida sem ele. Não conseguindo esconder mais sua gravidez ainda nessa época ela diz e desde então, o Jonas criou o filho como se fosse dele e ela vivia numa aflição devido a isso.

Jonas e Feliciano viviam em pé de guerra disputando o amor dela.

Feliciano descobre ser pai do filho de Joana e decide sequestra-lo, pois sabia que podia cuidar dele para que logo se recuperasse e tirar de seu caminho, o Jonas.

Fazendo o café da manhã, o telefone da casa de Joana, toca e ela atende

– Quem é?

-Se recorda de mim? Sou quem você teve o prazer de abandonar para viver com esse rapaz que com tamanha ousadia roubou minha família […]. Aposto que não quer vê-lo dentro de um caixão – Parou para tomar um gole de café em sua xícara personalizada. – Não é?

– O que quer para me deixar viver?

– Você de volta para mim!

– E se eu não quiser?

– É melhor que nos encontre até vinte e quatro horas!

– Onde vocês estão?

– Não sei. Procure-nos!

– Desgraçado!

Ao ouvir o que ela diz, ele atira e Joana desligou o telefone. Ao se lembrar que se casou em alto mar, em um cruzeiro, Joana não pensou duas vezes e foi para lá e como ela conhecia a namorada anterior de Feliciano antes dela e as duas foram juntas.

Essa moça era policial, que depois de saber de tudo, pediu ao seu superior que agilizasse o pedido de prisão que saiu rápida como é comum em casos como esse.

Duas horas depois, as duas foram para o local deduzido por Joana, porém quando elas chegaram lá não encontraram eles e ela tentou ligar para Feliciano, mas não conseguiu e quando já havia perdido as esperanças, seu telefone toca.

– Quem é?

– Adivinha!

– Não faça nada com eles, por favor!

– O que você disse? Não escutei! Eu ainda tenho três números novos de telefone para usar diferentes. – Atirou mais uma vez.

- Não se preocupe que ainda o farei sentir na pele toda minha raiva!

- Se você conseguir nos achar, tudo bem!

- Me espere!

- Me responda uma coisa: Você não está acompanhada, não, né [...].

- Não! Claro que não.

- Sei.

- Por que perguntou?

- Estou te vendo!

- Como? Onde?

- Não sei. Procura-me se realmente não quiser encontrar seu filho e seu marido debaixo de sete-palmos da terra!

- Para de me assustar! Como você está me vendo, senão estou lhe encontrando?

- Não sei. Pense!

A moça que o acompanhava que, como havia dito anteriormente, é policial e usou o serviço de internet do celular para encontrá-los. E sem dizer nada, embora, através de gestos tentou se comunicar com a Joana pedindo-lhe para que desligasse.

- O que foi?

- Usando o aplicativo de celular, consegui encontrá-lo! Qual é o nome deste estabelecimento?

- Lembro que quando chegamos na Costa Marítima do Uruguai, ele, com todo aquele romantismo medíocre me trouxe de olhos vendados e no colo e, por isso não sei dizer o nome do hotel!

- Tudo bem. Deixa eu perguntar lá no guichê do hotel!

- Vamos lá.

Ao chegar lá no guichê, na entrada uma moça às atendem.

- Bom dia. Em que posso ser útil?

- Sou da polícia e gostaria de fazer uma averiguação em todo o hotel, pode ser?

- A senhora encontrou ou recebeu uma denúncia de uma irregularidade?

- Sim.

- A senhora pode me adiantar o por que, então?

- O marido E o filho dela estão nas mãos de um criminoso!

- Ah, vamos logo então!

Às três saíram juntas dali, foram em todos os andares e, infelizmente não encontraram nenhuma pista.

O telefone novamente de Joana toca, ela atende e, desta vez, ninguém fala nada, isso muito lhe apavorou bastante e ela então, desligou o celular e começou a chorar compulsivamente, já vista como sua adversária e agora, amiga começa a consolar ela.

- Não chore não! Nunca pensei que aquele cafajeste poderia ir tão além do que do que fingir em nos amar. Ele é um monstro!

- E agora? O que faço sem as razões da minha vida!

- Depois que nós o recuperá-los, você poderá fazer tudo com ele que achar melhor!

- Preciso avisar a minha família [...]. Quero falar com eles!

- Os seus pais não moram em São Paulo?

- Não.

- Onde eles moram?

- Em Minas.

- Olha! Estou indo para lá hoje.

- Você também tem parentes por lá?

- Sim. Meus pais! Eles estão casados há quase quarenta anos.

- Que bacana!

- Você já está indo para lá?

- Sim. Minhas malas já estão dentro do carro!

- Posso ir com você?

- Claro!

- Podemos dar uma passada em casa?

- Podemos!

As duas somente puderam partir às seis da noite e ao chegarem na casa de Kássia- mãe de Joana.

- Oi filha! Que bom revê-la.

- O mesmo a digo mamãe! Tudo bem? Por onde anda o papai?

- Tudo bem. Ele está descansando! O que houve? Onde está o meu neto?

- Infelizmente mamãe não estou vindo lhe trazer boas notícias [...].

- O que houve com meu neto?

- Ele foi sequestrado!

- Como assim?

- Aquele cafajeste [...] Monstro que me pague!

- Meu amor, pelo amor de Deus, de quem você está falando?

- Daquele com quem eu e essa moça tivemos o desprazer de nos casarmos!

- Mal caráter! E agora?

- Só sei que quando colocar as mãos nele, o mandarei de volta para onde nunca devia ter saído!

- Tome muito cuidado ao professar essas palavras. Vamos deixar que Deus o pune com um severo rigor!

- Mas as leis de Deus tarda, embora nunca falhe!

- Não deixe essa raiva e esse ódio envenenar sua alma e seu coração! Permita aos anjos que purifique sua alma.

- Você vai ficar aqui?

- Vou. Muito obrigada!

- Eu só vim resolver um problema do trabalho aqui, mas de tarde já estarei de volta em São Paulo.

- Tudo bem! Melhor ainda já que nem me podia ousar ausentar-me de São Paulo. Não vejo a hora de poder encontrar o meu filho [...].

- Logo, logo, nós o encontraremos!

- Como percebeu que o nosso querido não estava em casa?

- Mãe foi assim: Hoje, pela manhã eu levantei, abri a janela para o ar circular, depois fui à cozinha e vi o sapatinho do nosso pequeno na sala, próximo à porta já entreaberta, porém até aí não havia ainda caído as minhas fichas, pois logo ao levantar o meu amor também não estava na cama, então logo deduzi que os dois haviam saído e até aí, tudo bem, mas quando o telefone tocou e eu atendi, era o Feliciano me dizendo o que havia feito e, sério [...]. Quase morri ao ter que ouvir!

- E por que você ainda não entregou esse homem para a polícia?

- Por medo do que ele podia fazer, pois sempre que me agredia virava um monstro [...]. Sem me deixar reagir e me deixar até, muitas vezes, inconsciente!

- Eu não sossego enquanto não o colocar na cadeia com uma condenação bem extensa! - Disse a policial.

- Mãe, o pior a senhora não sabe [...]

- O quê?

- Será que ele seria capaz de matar o próprio filho?

- Ele que não se ouse!

- Gente, eu imagino a dor que sente, pois já ouvi e vivi muitas histórias como as de vocês e, por isso, encarecidamente eu peço que tentam, ao menos, um pouco de calma, embora eu saída que seja muito difícil! Se você dar parte na delegacia, eu lhe garanto que isto não ficará impune, pois farei de tudo para que ele não saia tão cedo de lá.

- Eu vou dar parte na delegacia [...]. Quero que ele pague por tudo que estou sentindo!

- Se caso ele for julgado e absolvido, o que a senhoras fariam?

- Embora, a nossa justiça seja a mais poderosa em relação a de outros países e, aos nossos olhos, ela seja tão empobrecida eu o entregarei nas mãos de Deus e que ele o Pune como se deve já não o mesmo fazê-lo sofrer já que é bem capaz de que eu, por uma causa justa passe a minha vida dentro da prisão. - Responde Joana à pergunta feita pela policial.

- Eu o daria a oportunidade de mudar.

- Até que ele faça algo pior com outra pessoa mãe?

- Assim, como eu e você, temos a oportunidade de recomeçar a vida, ele também!

- Tão inocente!

Cinco horas depois.

- Ele ligou filha?

- Não.

Quando, de repente, o telefone acusa a chegada de uma nova mensagem de torpedo.

- Quem é filha?

- Olha essa imagem como é revoltante! - Quando a buzina do carro toca.

- Vai lá filha! Traga o nosso amado de volta.

- Pode deixar! Fique com Deus.

- Vá com ele.

Joana entrou no carro de sua amiga, voltaram a São Paulo e às duas foram à delegacia policial e fizeram a queixa, fazendo um boletim de ocorrência.

De repente, o telefone de Susan- a policial. Toca [...].

E com o amedrontador som de suspense, termino o capítulo da semana.

– Oi, meu quindim Zinho!

– Ah! Oi.

– Sabia que eu estou te vendo!

– O que você quer?

– Surpresa em nos falarmos!

– Não, pois você afinal foi meu marido! O que você?

– Só falar com você!

De repente a força de luz de todo o hotel se acaba.

– Estou com medo!

– Você não é policial?

– Sim!

– Então me procure usando o seu faro policial e seu sexto sentido!

Até que alguém mascarado que com pequenos pedaços de papéis higiênicos molhado com álcool, coloca no rosto de Joana fazendo-a desmaiar, depois começa-a a puxar e a policial logo não percebe a falta da presença dela.

Somente dez minutos depois a policial percebe e logo vai à sindica para perguntar o que está havendo, porém a sindica não sabe responder, então, ela deu uma olhada na janela e percebeu que todos os prédios ao lado haviam luz e que somente no hotel não havia.

– Onde fica a casa de força, senhora?

– Vamos lá! Eu te levo.

– Obrigada! Que estranho, não?

– Pois é.

As duas foram até a sala das câmaras de segurança e atrás de um quadro de Leonardo na parede, de frente para porta, pelo lado de dentro.

– Licença! – Pediu ela aos seus seguranças.

– Fique à vontade! O que deseja?

– Viemos dar uma olhada aqui na caixa de luz, pois lá fora está com luz!

– Está certo!

A policial, por sua vez, ligou à delegacia e logo pediu por reforços policiais. Quando esse reforço chegou ao local, eles começaram a seguir a única pista da policial que foi a ligação que ela recebeu de seu ex-noivo.

– O meu ex-noivo que é pai do filho dessa moça sequestrou o próprio filho, o marido dela e, ele que a pode ter sequestrado ela daqui, estando por trás deste apagão!

– Pode ser! – Captando a linha de raciocínio da policial.

– Tenho uma ligação dele aqui, mas está em restrito e ele a disse que trocaria de chip telefone a todo momento, antes de cada ligação e deste jeito fica difícil.

– Me empresta o seu telefone-celular?

– Posso sim! – Pegando o celular de dentro de sua bolsinha colocada em cruz sobre o seu corpo.

– Obrigado! Posso levar o seu celular na delegacia?

– Pode sim!

– Se quiser nos acompanhe!

– Obrigado!

– Ah, quase ia me esquecendo, espere um pouco! Analise aqui o disjuntor.

– Licença!

Após aproximar-se e analisar o disjuntor, o delegado perguntou.

– Quem fez a ligação da energia deste local?

– Meu pai.

– Ele é eletricista?

– Sim. Era! Faz dois anos que ele morreu.

– Entendi.

– Entrou alguém estranho aqui?

– Como assim, estranho?

– Que tenha se mostrado nervoso ou segurando algum tipo de armamento?

– Esperem! Olhem ali.

– O que foi? – Perguntou o policial.

– O meu ex-noivo. O nosso principal suspeito!

– Pode soltar bem devagar às imagens, por favor! – Disse a policial.

E, ao vê-lo com um símbolo e toma um grande susto que fora tão capaz de lhe faltar o ar.

– Meu Deus! O que é isso?

– Ele faz parte do grupo?

– Não sei. Estou tão surpresa quando vocês.

– E agora?

– Vou fazer de tudo para prendê-lo e para que fique bastante tempo por lá!

– Vamos ver para onde ele vai agora e você vai atrás dele junto com os policiais apaisanas lá fora.

– Está certo! Que setor é essa senhora? – Perguntou o delegado.

– Corredor que dá acesso aos outros serviços, no último andar!

Ao perceber que fora percebido no último andar, ele liga a policial.

– Deve ser ele!

– Atenda e coloca no viva-vos! – Falou o delegado.

– Oi. – Atendeu ela.

– Você está acompanhada?

– Não! – Negou olhando para o seu colega.

– Estou no último andar do hotel. Vem me procurar!

– O que você quer comigo?

– Você pensa, que não sei que estava junto com a Joana?

– Como sabe?

– Estou te vendo e quando menos esperar te surpreendo! Venha aqui em cima, desacompanhada […]. Pensa que não sei que convocou os seus amigos policiais enxeridos para me prender. O que você tem de linda, tem de burra!

– Está bem. Eu vou até você!

– Venha sozinha, entendeu? Se vier com seus amigos, eu não respondo por mim.

– Sem antes que você me tire uma dúvida.

– Qual?

– Seu filho E sua ex-esposa estão bem?

– Ela, eu já não sei, mas ele está aqui sorrindo!

– Já estou indo! – Saiu correndo.

O delegado sem que ela a percebesse foi atrás dela e quando Joana chegou no andar que ele disse.

O som de suspense paira no ar com o peso do silêncio que quando ela chega no último andar, sem perceber que estava sendo acompanhada, ela vê Fabricio que parecia estar acompanhando junto ao filho especial vendo o pôr-do-sol, quando ele começa a ter uma daquelas convulsões por ser tão comum na vida de pacientes, infelizmente vitimado pela doença.

– Não!! – Disse Joana desesperada ao ver o filho cair do décimo andar.

Quando o delegado ouviu a colega de trabalho se desesperar, apressou seus passos, mas quando chegou lá, Joana já havia feito a besteira maior ainda de ter atirado duas vezes em seu peito.

– Assassino!

– Você que me matou!

– Você, sem um pingo de escrúpulos acabou com a vida de quem eu mais amava […]

E eu que sou assassina?

– Você se arrependerá por tudo que me está fazendo passar! Onde está o meu marido? O que você fez com ele?

– O que você vai fazer?

– Espere a minha reação sentado de frente para a televisão para que eu lhe pegue de surpresa!

Ele riu quando ela terminou de falar e quando o delegado chegou.

– O que está havendo por aqui, Joana?

– Quem é você?

– Ele é delegado! Meu superior. – Intrometeu-se e continuou. – Chame a perícia e o resgate, por favor! Esse RAPAZ tirou a vida do próprio filho e do meu marido.

– Sim.

– Como pôde ter tanta coragem […]. Como pôde acabar com a vida do seu próprio filho?

– Me ajuda!

– Por que você fez isso?

– Quero você para mim! Você é minha vida […]. – Disse chorando, meio tremulo, tenta beijá-la enconchando-a na parede.

– Sai! Me deixa em paz!

– Desencoste dela rapaz! – Falou o rapaz.

– Quem é você?

– Sou eu quem o colocará para viver na prisão. – Algemando-o.

– O que está fazendo? Me solta! Me solta […]. – Levantando-se desesperado e perguntou ofegante. – Onde estou?

– O que foi amor? – Perguntou Joana assustada ainda no meio da madrugada.

– Onde está o Enrico?

– Está dormindo meu amor!

– Que estranho!

– O que foi?

– Nada. Nada não! Volta a dormir.

– Quer um copo da água?

– Sim. Enquanto você pega a minha água, eu vou ver se o Enrico está bem!

– Está bem.

– Obrigado!

Os dois, Feliciano e Joana, levantaram-se e abriram a porta, acenderam a luz do quarto.

– Que barulho é esse? – Olhou pela janela ao ouvir o latir dos seus dois cães.

– Que barulho é esse? – Olhou pela janela ao ouvir o latido de seus dois cães, falou Jonas.

- Meu Deus! Olhe lá meu amor. - Falou Joana, a esposa, que ao ver a situação de seus cães logo pensou em seu filho, Enrico.

Enquanto Jonas estava indo lá fora, Joana foi ver o filho que dormia no quarto ao lado, e teve uma surpresa. Ao ver que Enrico não se encontrava no quarto, Joana gritou desesperada.

- O que foi meu amor? - Gritou.

- Alguém sequestrou o nosso filho [...] Alguém o pegou aqui no quarto enquanto dormíamos.

- Como assim meu amor? - Indo ao quarto do filho.

- Vou ligar para a polícia!

- Não faça isso! - Ao ver uma bolinha de papel em cima da cama do filho.

- Achou alguma pista?

- Vem aqui. Olhe o que está escrito aqui na bolinha de papel!

- O que foi? - Perguntou andando apressadamente.

- Venha ver. É um pedido de resgate!

- Mas você não acha que é mais fácil, nós pedirmos ajuda?

- Não sei.

- De quem é?

- Não sei. Não está escrito o nome do remetente!

- E a letra não é reconhecível?

- Está digitalizado!

- E não é, que o covarde pensou em tudo!

O telefone toca e Joana atende.

- Oi, meu amor! Se lembra de mim?

- Foi você. Foi você! Devolve o meu filho [...].

- Meu amor, com quem você está falando? Quem é no telefone? - Falou Jonas.

- Venha me encontrar senão eu acabo com sua vida! - Falou Feliciano, do outro lado da linha telefônica depois de fumar dois maços de cigarro Nicotina para se refugiar dos problemas e tentar suprir a falta que Joana fazia em sua vida.

- Será que você não tem um pingo de compaixão a si [...] me esquece! Segue sua vida.

- Se for para viver sem você prefiro morrer e levar comigo para o céu ou para o inferno o seu filho!

- Mesmo se eu lhe dissesse que também fora seu filho!

- Ele não é meu filho! Não é! Não é! Nunca vai ser [...] Para de destilar o seu veneno. Maldito!

- Bom, acredite se quiser! Só lhe peço uma coisa [...].

- O quê?

- Não faça nada com ele!

- Por quê? O que você vai fazer?

- Eu te procuro nem que seja naquele lugar horroroso para onde disse que ia levá-lo! - Se vir me encontrar, eu o devolvo!

- Que garantias você me dá de que nada fará com ele?

- Se você me trazer um milhão - Apontou o revólver a um copo de vidro e atirou fazendo com que o estilhaço de vidro atingisse o filho que deitado estava e seus olhos já começaram a lacrimejar.

- Aonde eu vou arranjar esse dinheiro?

- Não sei. Se vira nos trinta! Você não tem um pai rico [...].

- Nós estamos de relações cortadas desde o dia em que fiz a burrada de ir morar com você e ter ficado grávida!

- Presta atenção! Você daqui vinte e quatro, me trará até a margem da represa do Guarapiranga, está me ouvindo?

- Não tem como não ouvir! Tchau. - Desligou o telefone.

- Feliciano.

- O que ele queria?

- Ele quer um milhão em troca da vida do Enrico!

- E o que mais ele disse?

- Ele quer que eu leve esse dinheiro daqui vinte e quatro horas e deixar às margens da represa Guarapiranga.

- Ele está maluco? Onde que vamos conseguir esse dinheiro?

- Pelo meu pai.

- Mas ele tem todo esse dinheiro?

- Sim. Mas estamos de mãos atadas da mesma forma [...].

- Por quê?

- Eu e meu pai estamos de relações cortadas há vinte anos!

- Como assim?

- Desde o dia em que fui morar com Jonas ao descobrir que [...].

- O que meu amor?

- Que eu estava grávida dele. - Suspirou fundo para terminar dizendo.

- O Enrico não é[...]- Com os olhos mergulhado em lágrimas, virou-se de frente para ele e fechou os olhos para dizer.

- Ele não é seu filho.

- Oi! O que disse? - Confuso.

- Desculpe por ter lhe feito pensar que teria realmente [...]. Me perdoa!

- Calma meu amor! Não estou aqui para te julgar porque eu a amo [...] A amo tanto como jamais amei outra pessoa que não a fosse! Pai é quem cria e não quem o faz e joga fora como qualquer casca de banana. Esquece que esse rapaz fez parte da sua vida e pense no futuro.

- E o amo!

- Você e o nosso filho são minha vida! - Beijou-a com fervor nos lábios.

E o telefone toca mais uma vez, no entanto, era sua mãe.

- Oi filha. Tudo bem?

- Não. - Respondeu secando suas lágrimas.

- Como está o papai?

- Nada bem! Ele acabou de sofrer mais uma vez com o acidente vascular cerebral, mas já estamos no hospital. E como está o meu mais querido neto?

- Mãe, você acredita se eu lhe contaria que aquele rapaz o sequestrou?

- Como assim minha filha?

- Pois é. O pior a senhora não sabe!

- O quê?

- Ele me pediu um milhão e disse a ele que eu não teria esse dinheiro, mas ele não quer saber e disse queria coragem de matar o próprio filho!

- O que pensa em fazer agora?

- Estou pensando em pedir dinheiro ao meu pai, no entanto a senhora já sabe!

- Deixa isso comigo! Vou tentar falar com ele!

- Senhora! - Disse a enfermeira saindo do quarto de onde se instalava o pai de Joana sem consciência.

- Oi.

- A senhora pode entrar se quiser!

- Obrigado! Ele já acordou?

- Ainda não.

- Está bem.

- Licença! - Indo em direção à triagem.

- Toda.

- Com quem a senhora estava falando, mãe?

- Com a enfermeira que veio medicar seu pai que ainda se encontra inconsciente! Quando ele acordar eu peço para ele o dinheiro!

- Está.

- Qualquer notícia, você me liga!

- A senhora também! E quando o meu pai acordar diga a ele que o amo muito, por favor.

- Está bom. Beijo!

- Beijo.

Elas simultaneamente desligaram o telefone.

- Algo aconteceu com o seu pai?

- Minha vida está desmoronando. Além da situação entre eu e ele e do sequestro do Enrico, ele foi golpeado novamente pelo Acidente Vascular Cerebral!

- Caramba! Que maré ruim.

- Pois é.

Enquanto isso, o pai de Joana acorda.

- Onde estou?

- Meu amor ainda bem, você acordou!

- Estou sentindo muita dor em meus braços! Você pode coçar os meus pés?

- Claro! Sabe quem acaba de me ligar?

- Não! Quem?

- Nossa filha.

- Ah, aquela desajuizada! O que ela quer agora?

- Um dinheiro emprestado!

- Para o quê agora? O macho que ela arrumou não está conseguindo bancá-la?

- O seu neto foi sequestrado!

- Como assim sequestrado?

- Foi sequestrado pelo pai dele.

- Sabia que algum dia isso iria ocorrer! Nunca me cheirou bem aquele rapaz com quem ela resolveu juntar seus trapos.

- Você que a expulsou de casa, lembra?

- Esperava que ela, um pouco, amadurecesse! Pediram resgate?

- Sim. Um milhão em dinheiro vivo!

- Tudo isso?

- Sim.

- Amanhã a peça que venha buscar!

- Ok meu amor.

- De nada.

- Estou cansada!

- Deite aí neste trono e tirar um cochilo!

- É isso mesmo que vou fazer. Boa ideia!

- Mas primeiro liga para ela e diz que a mandei vir aqui, por favor!

- Como quiser, mas você não prefere falar com ela?

- Você disca e eu falou, está?

- Tudo bem. - Ela começou a discar o número e Feliciano atende.

- Filha, é você? - Perguntou o senhor.

- Quem é? - Perguntou Joana.

- Não sei. Acho que é para você!

Feliciano passa o telefone para a esposa.

- Quem é?

- Filha é o papai. Estou morrendo de saudades!

- Pai, é o senhor mesmo? Oh papai, também estou com muita saudade do senhor [...]. Queria lhe pedir perdão!

- Vem me ver que estou te esperando!

- Eu já estou indo meu pai!

- Venha logo.

- Já estou indo.

- Tchau.

- Pai [...].

- O quê?

- Eu te amo!

- Quando você chegar nós conversamos, está?

- Está.

Os dois desligaram o telefone simultaneamente. E Joana pregunta ao marido.

- O que você estava falando, meu amor?

- Além da covardia de terem sequestrado o nosso filho, tiveram a ousadia de machucar nossos cães. O que quer que eu veja?

- Olha o que está escrito nesta folha de papel amassado. - Entregando em sua mão a carta.

- De quem é?

- Veja! Não tem nome, mas já podemos imaginar que tenha feito tudo isso.

- Canalha! - Ao lembrar-se de Jonas.

- Eu não sei mais o que fazer em relação a esse rapaz!

- Sabe, essa noite eu tive um pesadelo meio maluco [...]. Parece que eu havia preconizado todo esse ocorrido!

- Que loucura!

- Arruma as suas coisas para nós irmos viajar!

- Sim. Aproveito e arrumo as suas também!

- Obrigado meu amor.

- Não. Deixa que eu arrumo e você vai a casa lotérica pegar um dinheirinho para que possamos pagar os pedágios e a gasolina!

- Por mim tudo bem.

- Você não acha melhor acionarmos a polícia?

- Estou com medo do que ele pode fazer se formos na polícia!

- Ele pode ser maluco, mas não a ponto de fazer algo pior.

Joana, então saiu.

E, depois de quarenta minutos quando ela chega em casa se surpreendeu, pois, a casa estava toda quebrada e Jonas não estava mais lá.

Falso Reencontro Inesperado

E, depois de quarenta minutos quando ela chega em casa se surpreendeu, pois, a casa estava toda quebrada e Jonas não estava mais lá. Só apenas viu uma carta escrita à mão com a horrível ortografia do marido, porém nenhuma pista de onde ele tenha ido por conta própria ou por alguém que o tenha levado. Somente havia escrito na carta que decidiu viajar sozinho e explicou o motivo dizendo que seria perigoso levá-la, mas ela não acreditou, pois ela vivia sendo ameaçada antes de casar pelo pai de seu filho, o Feliciano que era amigo de Jonas antes de ser traído pela esposa.

Joana, então foi a delegacia dar parte dos dois que foram levados. No entanto, ela não conseguiu apoio já que seria necessário esperar pelo menos vinte e quatro horas para ver se o filho e o marido voltassem para casa, e ela conheceu uma antiga namorada de Feliciano, pois quando ela mostrou a foto falando do filho e acusando-o, devido a tantas ameaças que vinha sofrendo e essa moça foi quem a ajudou em relação a isso até que em um determinado momento, o telefone celular toca.

- O que você quer? - Ao ver no visor que correspondia ao número de Feliciano.

- Calma meu amor! - Falou.

- O que você quer?

- Eu tenho uma informação que você quer muito!

- O quê? - Em lágrimas.

- Sobre seu filho.

- Fala logo onde o escondeu!

- Ele não está escondido! Está comigo aqui agora.

- Deixa eu falar com ele!

- Não! Não! Está maluca?

- O que você vai fazer com ele?

- Por enquanto nada! - Mexendo nos cachos encaracolados e loiros do menino moreno, de olhos azuis tentando provocá-lo.

- Você teria coragem de matar ele?

- Por que não? Claro!

- Mesmo se eu lhe dissesse que ele é um fruto do nosso amor?

- Mesmo assim!

- Por que teria coragem de fazer isso?

- Por ele não ter sido criado por mim, talvez!

- Não vai me dizer onde você está?

- Por que eu diria se eu sei onde e com quem você está? - Blefando.

- Como assim [...].

- Desliga! Ele está brincando com sua cara. - Pediu a moça.

- Ah, deixa eu dizer uma coisa, se quiser grampear esse número já que está delegacia, pode, mas não sei se conseguirá me pegar, pois estou com dez números telefônicos para dificultar, vou usar todos para te ligar e te apavorar! - Riu diabolicamente.

- Desgraçado! Vamos ver quem ri melhor. - Desligou o telefone.

- Onde você está? - Gritou apavorada dentro da delegacia.

- Ele não está aqui! - Falou a policial.

Mas mesmo a policial dizendo que ele não estava ali, ela revirou por duas vezes a delegacia até que, com um número diferente ele volta a ligar, mas agora ela atendeu e ele pediu que fosse encontrá-lo com o dinheiro, desacompanhada, no entanto ela solicitou que a policial fosse junta e elas foram até uma ilha distante da praia já que em sua lua-de-mel foi uma viagem de cruzeiro que os levaram para essa praia. As duas não foram sozinhas, o delegado e mais equipe foram com elas.

Quando chegaram no local, depois de quase quatro horas as duas junto com três policiais ficaram do lado de fora de uma foram pousada onde passaram o dia, mas, sem demorar muito tempo, o delegado invade o local onde a criança estava sentada e amarrada, sem a presença do pai quando um barulho de tiro se ouve ao fundo acertando a cabeça do menino com paralisia cerebral que não falava, não andava, não ouvia, não mexia os pés e que apenas, aos dez anos tentava gritar por socorro há todo tempo, porém não se sabe ao certo, quem havia a ousadia de ter acabado com a vida do menino que tanto vivia de sonhos mesmo não podendo realizá-los. Até que uma carta escrita a próprio punho do pai, o Feliciano e depois de poucos segundos, outro tiro se ouve, porém não se sabe de onde.

Os policiais vasculhando o imóvel, encontra o corpo de Feliciano, porém a pergunta que começa a pernear no ar: Quem teria de matar o menino e Feliciano? Sem, ao menos, imaginar que a resposta que tanto queriam poderiam estar justamente na carta que tanto pedia para ser aberta, porém, os policiais demoraram para se ligar. Os policiais quando saíram dali disseram que não haviam achado o menino, não deixando que ela fosse até o local e o rapaz havia se matado por isso que se houve o barulho de dois tiros.

O delegado cismado com que tudo se houve naquele dia, pegou a carta que guardava na delegacia, no dia seguinte e quando leu, logo sensibilizou-se mesmo sabendo que aquilo não teria coerência nenhuma ao fato, pois a carta alegava que o menino, mesmo impossibilitado de dizer uma palavra se quer havia pedido ao pai que tirasse sua vida por se ver como um peso à mãe que tanto amava e ao pai que tanto desprezava, porém quisesse aprender amar. Essa carta causou uma grande confusão na cabeça do delegado, então ele logo chamou a Joana para esclarecer algumas de suas dúvidas, porém ela não é encontrada em sua casa, pois depois do acontecimento, ela foi passar uns dias na casa da irmã que morava ali próximo.

Joana, ao estar numa certa manhã de primavera, saí para tranquilizar-se um pouco e vai a delegacia para ver se há alguma notícia sobre o marido já que o filho, infelizmente se foi junto ao pai, que era ambicioso por vias de fato.

- O delegado se encontra? - Perguntou ao agente penitenciário.

- Sim. Pode me acompanhar, por favor?!

- Claro!

- Doutor! - Bateu com dois toques na porta da sala do delegado.

- Pode entrar!

- Licença!

- Oi, Joana! Eu estava lhe procurando!

- Como está indo as investigações?

- Leia esta carta encontrada junto ao seu filho!

Joana, apreensiva, pega a carta e lê com a voz normal, no entanto quando termina ela rasga-a simultaneamente com raiva.

- Tudo isso que está escrito é mentira! Ele nunca chegou a conhecer o filho. O que aconteceu lá em cima?

- O primeiro tiro foi que tirou a vida do seu filho e não sabemos de onde saiu, pois só havia na sala os nossos policiais e o seu filho, por isso somente posso lhe garantir uma coisa agora que não fora nenhuma de nossas armar que saiu o tiro que se desferiu a cabeça do seu filho porque o projetil do armamento fora de uma exclusiva do exército.

- E agora?

- Eu irei junto aos peritos hoje para fazer a reconstituição do cenário!

- Posso te acompanhar?

- Sim, mas eu acho que seria melhor você ficar onde você está já que espera alguma novidade do seu marido!

- Pode ser! Vou lá. Qualquer novidade você me dá um toque.

- Combinado!

Fazendo um caminho diferente do que faz sempre para ir para casa da irmã, ela passa por sua casa onde vivia com o marido que sempre sonhou e o filho, mas ela vê Jonas naquela casa em que morava junto com ele e o filho. Quando Jonas a ver, ele à chama mesmo estando bastante ferido e Joana quando o vê, logo se espanta, porém, vai até ele.

- O que aconteceu com você?

- Eu encontrei o nosso filho, porém o pai dele conseguiu fugir com ajuda de uns pequenos delinquentes que, com madeira [...]. Fizeram isso comigo [...]. Não deu para evitar! Eram cinco meninos. Só não acabaram comigo porque eu defendi a cabeça!

- Nossa! E você viu o rosto deles?

- Não consegui!

- E a roupa que estavam vestindo?

- Estavam todos de preto. Onde você está morando agora?

- Na casa da minha irmã! Sabe onde é?

- Ah, sim! Estou lembrado.

- Vamos para lá para eu limpar o seu machucado!

Quando chegou na casa da irmã, Joana à chama.

- Já vou. - Pegando a chave em cima da mesa.

E quando saiu para fora, viu o cunhado machucado quase totalmente e espantou.

- Êta menino! O que lhe houve?

- Foi aquele quem pensávamos ser da paz até o momento em que ele acaba com as nossas vidas e, onde o seu maior defeito é a falta do saber perder com dignidade!

- Meu Deus!

- Tem alguma novidade do nosso filho?

- Não. Hoje ele me ligou novamente! Fui na delegacia e descobrimos onde ele estava, mas [...].

- Mas o quê?

- O nosso filho não estava lá, mas o Feliciano se matou quando chegamos lá!

- Morto, como assim?

- Não sei. O policial não entrou em detalhes [...].

- E o nosso filho?

- Eles disseram que os dois não estavam juntos!

- Que estranho!

- Por quê?

- Você topa ir comigo até esse local?

- Sim. Mas por quê?

- Nada não. Vamos lá?

- Sim. Vamos! Mas por que não me diz logo?

- Acho que sei porquê que os policiais terem mentido para você quando disseram não ter sinal do nosso filho lá [...].

- Por que o delegado mentiria?

- Não sei. Não tenho certeza! O melhor é nós irmos até para ver se as minhas suspeitas estão certas!

- Mas nós vamos atrapalhar o trabalho dos peritos?

- Não tem problema! Ainda tenho o meu distintivo policial.

- Beleza! E eu?

- Fica me esperando no lado de fora!

- Está certo.

Os dois foram até o local, Jonas viu os dois cadáveres já embalados para ir ao Instituto Médico Legal e logo supôs que era a do menino com a Paralisia Cerebral e a outra a do amigo que o via como adversário.

- Meu Deus! - Disse Jonas perplexo.

Mas e agora, como vou dizer a ela que o filho morreu junto ao pai? - Pensou.

Até que, de dentro da sala, sai um senhor vestido todo de branco, barba rala e careca e diz. - Acredite e peça a Deus, pois ele sabe o que você deve fazer!

- E se ela não aceitar a morte do filho junto ao pai que parecia amar o filho, embora a sua ambição de ter a mãe do seu filho por perto para que atraísse a mãe!

- Tome cuidado meu filho! - Disse o senhor e continuou a dizer. - Quem poderia sair perdendo nessa história poderia ter sido você.

- Quem é o senhor?

- Sou quem menos você e as demais pessoas pensam que esteja vivo mesmo após aquele episódio tão triste! Vá com calma. Traz ela até aqui, mas antes alerte-a do grande impacto.

- Pode deixar!

- Licença!

- Fique à vontade.

Jonas foi até a recepção do Instituto Médico Legal e, ao vê-la sentada em uma cadeira virada para uma televisão em que passava o incidente que havia lhe ocorrido, onde os policiais não havia lhe dito que o filho dela havia morrido e o Feliciano falecido.

- Joana! - Tocando-a pelo ombro.

- Não me diga que ele meu filho estava lá o tempo todo [...]. Que os policiais não haviam mentido! Diz [...]. - Desesperada.

- Vamos lá.

- Eu não sei se quero ver [...] Ele está na sala junto ao cadáver do pai?

- Está!

- Por que não disseram que o meu filho fora baleado?

- Creio eu que eles estão investigando a causa de como ele morreu [...]. De onde tenha saído o tiro que o acertou e, essas coisas são um pouco demoradas!

- Por que determinados momentos da vida são tão difíceis?

- Vamos lá.

- Os dois cadáveres estão juntos?

- Sim, mas você só vai ver o rosto [...] O corpo quase por completo é coberto por alumínio!

- Mesmo assim! Se eu ver aquele homem a qual tanto desprezo, eu não sei o que posso fazer mesmo já estando morto. Eu odeio aquele homem tirou de mim, à vida e, só por isso não desejo a ele o céu.

- Meu amor vamos embora para recomeçar direito esquecendo o passado e tudo que passou [...].

- Não tem como esquecer um filho! Ele fará parte de mim sempre porque eu verdadeiramente o amava.

- Que pai teria coragem de fazer aquilo com o filho por mais que não houvesse o que se cultivasse [...].

- Não há comprovações que fora ele que atirou no próprio filho! - Falou Joana.

Quando o telefone-celular de Jonas toca.

- Alô!

- Jonas, é você?

- Sim. Quem gostaria?

- Sou o delegado. Será que você e sua esposa podem vir até aqui?

- Sim. Podemos!

- Depois que os policiais chegaram aqui eu fui lá junto com os peritos e achamos uma prova que pode ajudar a desvendar o caso!

- O senhor não pode me adiantar nada o que foi descoberto?

- Não!

- Já estamos a caminho! - Desligou o telefone.

- Quem era? - Perguntou ela curiosa.

- O delegado.

- O que ele queria?

- Ele pediu para que nós fossemos lá!

- Agora?

- Sim. Vamos!

- Só me dá um minuto!

- O que você vai fazer?

- Vou ligar para a minha vozinha do Norte, ela se encontra um pouco ruim!

- Está bem.

Ele distanciou-se dela um pouco e nem ligou, mas mandou um torpedo bem rápido que dizia para que quem seja que fosse se apreçasse com o plano e quando ele volta até ele.

- Ela está bem?

- Ela quem meu amor?

- Você acabou de dizer que ia fazer uma ligação à sua vozinha!

- Ah, ela está bem. Graças a Deus!

- Um dia quero conhecer toda a sua família! - Sem imaginar que ele estava falando do dinheiro que a família dela tem.

- Logo mais.

- Por que está com está com essa cara?

- Antes de eu ligar para a minha avó, o delegado entrou novamente em contato e disse que para nós fosse lá amanhã, pois ele tem uma consulta médica agora a tarde!

- Então, vamos lá para a casa da minha irmã para almoçarmos!

- Vai na frente! Vou passar lá no trabalho.

- Está bem, mas não demora!

- Pode deixar!

Os dois se despediram e foi cada um para um canto diferente. Enquanto ela estava indo na casa da irmã, ele entrava dentro de um balcão abandonado próxima a casa em que vivia com a mãe, e lá encontrou os seus amigos, os seus, entre aspas, verdadeiros amigos da pesada.

Depois de uma hora com esses amigos, ele vai na delegacia acompanhado por eles encapuzados e Joana quando chegou em casa, foi logo acionada pelo seu sexto sentido e comentou com a irmã que lhe aconselhou que fosse até a delegacia.

Lá, ela teve uma decepção muito grande quando viu o marido Jonas com uma arma na mão e quando ele ia apertar o gatilho, Joana, desaba ao chão que fora o bastante que o assustasse e logo tento se reconciliar com ela, mas ela não queria ouvi-lo.

- Que mentira vai me contar agora [...]. Será que não foi você que os mataram? - Ligando todos os pontos em seu pensamento.

- Do que você está falando?

- Foi você! Foi você que me causou tudo isso [...]

E quando ele ia falar, ela o interrompe.

- Como pôde cometer tanta e tamanha covardia [...].

Eu o amava!

- Não me ama mais?

- Não mais quando estava disfarçado!

- O seu amor era um troféu em disputa!

- O amor ou o dinheiro?

- Mais o dinheiro!

- Então quer dizer que iria me abandonar depois que colocasse a mão na grana?

- Sim. O seu amor para mim era como uma moeda de troca!

- Como pude ser tão burra?

- Não sei. Pergunta ao seu pai ou a sua mãe!

Ela deu mais um tapa na cara dele.

- Por que fez isso?

- A riqueza, muitas vezes, pode valer mais que o amor que não seja por inteiro, mas compartilhado! Morria de ciúmes ao ver aquele menino entre nós!

- Por mim você morreu! - Saiu da delegacia.

- Se eu morri porque estou aqui?

- Você entendeu o que eu quis dizer!

Joana saiu e os policiais prendeu ele e seus capangas. Para Joana chegou a vez demais um momento difícil que foi a de contar tudo o que aconteceu para a família, mas antes que ela fosse viajar decidiu comprar o teste de gravidez, pois havia sentido alguns enjoos e cólica, no entanto ela não quis que ninguém soubesse por enquanto, pois estava em dúvida se iria levar a gravidez até o fim.

Kaka Machadinho
Enviado por Kaka Machadinho em 20/04/2016
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