SIGILOSO: OPERAÇÃO “0800-5567”

Sim,.. Era madrugada, de uma quarta feira, quando recebemos a informação, de que nosso homem, na cidade onde, seria traído. Tínhamos que tomar uma decisão rápida e eficaz, e o tempo corria e se demorássemos, ele poderia ser morto por sentença sumária, fora de um expediente habitual.

A procura deles, nosso principal agente de informações de campo, chegamos á cidade e soubemos, que já o havia preso, no momento em que disfarça do de sacerdote, esta orando Monte das Oliveiras. O traidor chegou mais rápido e só tínhamos que aceitar a situação e apostar nos treinamento de Contra inteligência que lhes foram ministrados no Brasil, e esperar que se fosse surrado, torturado, não falasse nada, sobre o que já sabia.

Já amanhecendo, vimos quando ele foi removido ainda intacto, se quaisquer sinais de espaçamento, da cadeia local para um lugar suspeito, dentro de um quartel, no qual sabíamos que faziam de tudo, para arrancar uma informação de um agente infiltrado.

Passado algum tempo, de longe, vimos quando foi levado á pátio onde militares já o esperavam, com espírito de destruição portando, soqueiras, chicotes, cassetetes e outros instrumentos de tortura, mas ele já trazia marcas de que havia recebido eletrochoques e golpes na face e embora algemado, estava lúcido e firme.

Quando foi posto dentro da roda formada por homens sedentos para surra-lo, nosso leitor de lábios nos informou que ordenaram o espancamento dele, por não ter dito nada. Ali, quem sabe, ele falaria. Dalí de onde estávamos, o vimos ser surrado ao ponto de cair e ser levantado, mas não dizia nada.

Dalí, vendo que ele, não conseguiria viver muito tempo, soubemos que tinha que sair do quartel com vida, e para tanto, deveria ser mostrado á um número expressivo de pessoas, com para compor provas em prol de uma defesa, caso preciso, assim, enviamos um jovem soldado, para um boteco de esquina, onde nele, operários da construção cívil se reuniam, ante do trabalho e ali, no meio deles, dissesse que um preso, estaria sento liberado para falta de provas mas era um ameaça ás nossas famílias.

Minutos depois, o preso aparece lavado, de roupa limpa, mas assim ficou por pouco tempo, pois mal caminhou cambaleante até a esquina e nova surra, lhe foi dada e até um coroa de espinhos, feita com galhos de roseira, lhe puseram na cabeça. Com ela, ele foi forçada a subir um morro carregando nas costas uma mochila com tijolos maciços, areia e cimento e tudo isso sendo surrado.

Já mais perto dele, a uma distância que pode nos reconhecer, simulou um movimento na cabeça, como que não estivesse aguentado mais, e aí, repentinamente, um homem da construção, foi chamado para ajudar, até que nosso homem, não aguentando amis, caiu e foi amarrado num lugar onde havia outros ossos,.. muitos ossos queimados.

Certo de que não mais fariam nada com ele, conseguimos nos aproximar e lhe demos uma porção água amarga e só bastou um gole para ele, ingerir a serena, uma pílula que dissolvemos para ele por perder os sentidos e pensarem que estava morto. Dalí para frente, seria esperar a oportunidade do resgate.

A noite chegou e com chuva, muitos foram embora para suas casas e sabíamos que não podíamos ficar ali para não chamar atenção, até que chegou o grupo de revezamento, disfarçado, e ali ficou limpando armas, até o dia amanhecer.

Já pela manhã, a polícia veio e levou o “corpo”, semi morto e na presa, vimos que um homem, desconhecido assumiu a responsabilidade sobre ele e o levou. Sem saber sobre quem se tratava, ficamos, sem saber o que fazer e retornamos á na base, a lá chegando, soubemos que haviam enviado um resgate mais o nosso homem, teria que descansar num lugar seguro e de lá sairia três dais depois, e na madrugada para seguir seguro, são e salvo ao seu país.

Pouco tempo depois, soubermos que espalharam a notícia de que ela havia morrido e seu corpo estaria sendo levado ao sepulcro. Nós cientes de suas importâncias, fomos até lá, mas no caminha, recebemos, interceptados, a informação de que tínhamos que seguir para um praça onde muitas pessoas estaria saindo para um festa e devíamos permanecer, até outra ordem, e assim fizemos.

Três dias depois, soubemos que, dois homens empurraram a pedra que fechava o sepulcro e ao cair fez tão grande estrondo que dois vigias, correram assustados, afinal, cemitério é lugar de morta e de silêncio e foram falar com as autoridades.

Neste meio tempo, vimos uma mulher, entrar no sepulcro pouco tempo depois ela saiu, passou por nós e nos pediu esmolas. Quando, exibiu a palma da mão, está escrito. SAIU COM VIDA. E lhe demos umas moedas.

Dalí, seguimos para a praça na qual deveríamos está e no caminho, vimos, dois jovens seguindo na direção do cemitério e, mesmo de longe, pudemos ver entrou no sepulcro mas seguimos a ordem.

No dia seguinte, quando chegamos á tal praça, estava praticamente vazia. Esperamos um pouco e logo chegou nosso homem, de cabelo cortado, sem barbas e trajando uma roupa comum, mas que lhe escondia os ferimentos disfarçados por tatuagens a semelhança de um hippie. Ele nos viu, acendeu um cigarro, bafejou com que dando uma direção que seguiria e a seguimos. No meio do caminho, já o vimos, se atirando de um ponto, nadando e sendo resgatado por um helicóptero, que trazia na lateral código de nossa missão: 0800-5567 - PPC/BR, mas sem aspas. Assim, concluímos: MISSÃO CUMPRIDA e Conhecimento Protegido.

Sandive Santana / RJ

Sandive Santana
Enviado por Sandive Santana em 25/06/2016
Reeditado em 17/08/2016
Código do texto: T5678413
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