Massacre

Um grupo de amigos bebia cerveja em um círculo iluminado pelos faróis de seus carros, a pesar daquela ser uma cidade pacata, onde absolutamente nada acontece, os amigos estavam em um local perigoso:

- Ta legal, vocês sabem onde estamos?

- Não, vai começar - a garota tenta tapar a boca de seu namorado - ele é friccionado pelo Bruce Campton.

- Bruce quem?

- A não! - A namorada senta-se contrariada, para satisfação de seu amor.

- Bruce Campton é uma lenda local, um assassino que vive na área antiga da cidade, já tentaram mata-lo porém sua alma atormentada não encontra descanso. Quando vivo Bruce viveu escondido das pessoas por sua face medonha...

- Achei que tinham matado a família dele.

- Eu ia chegar nesta parte amor, obrigado.

Sem que os amigos percebessem um casal, do próprio grupo, afasta-se deles entrando em uma antiga casa abandonada onde se beijam ardentemente, o rapaz levanta a blusa de sua namorada, e chupa o único seio a mostra enquanto abre a calça dela, o silêncio sepulcral permite que o casal ouça a história de Bruce.

- ... Quando sua família foi morta, Bruce permaneceu sozinho na sua casa, não demorou muito para as pessoas intolerantes matarem ele, mas a dor e o ódio eram tantos que a alma de Bruce permaneceu em seu corpo.

O casal deita-se no chão enquanto o homem termina de despir sua namorada, esta vira de lado sendo encoxada por ele, só a garota percebe um passo dentro da casa abandonada.

- O que foi issooo hãaa...

O rapaz ignora o ruído penetrando sua namorada. Porém eles não estavam sozinhos, Bruce assistia a cena furioso enquanto aproxima-se lentamente, tendo uma lança enferrujada de um portão antigo como arma, mais um passo e uma tábua solta range. O casal olha para trás, mas já era tarde, ambos são atravessados pela lança.

MASSACRE

Os anos se passam, Kate retorna a sua cidade natal, Corn Ville, em tempo de ver seu pai, James, o prefeito da cidade, discursar ao lado de sua esposa, sua filha mais velha, Melanie e de sua secretária Demi.

- O progresso irá chegar a Corn Ville - ele espera os aplausos terminarem - irei garantir pessoalmente que a distribuidora do meu amigo Clark tenha sua sede ampliada, com isto entraremos no mapa.

Kate cruza os braços e sorri com cinismo, seu pai continuava sendo teatral, sem perceber que era alvo dos olhares de todos os jovens da cidade.

- Estamos cansados de ficarmos presos a velhas histórias, é hora de seguirmos em frente - a população aplaude.

Kate bate palmas sem vontade, enquanto Robert aproxima-se dela, a garota o mede com os olhos e ignora sua presença.

- Você não é daqui.

- A é?

- Quer dizer, eu nunca vi você por aqui.

- Jura?

- Eu estou te aborrecendo?

- Até que não, sobre o que ele está falando?

- Existe uma cidade velha, eles vão demolir a cidade, construir uma fábrica e uma rodovia, é uma pena...

- Uma pena por que é nesta cidade que todos os jovens vão transar, ou iriam se esta cidade não fosse a morada de Bruce o Geek. - Ela estica sua mão para Robert - Muito prazer, sou Kate a filha do prefeito.

- Sou Robert, o filho do xerife Perkins.

- Filho do xerife? Você deve ser um chato.

- Não, quer dizer... O que é um geek?

- Antigamente loucos eram enjaulados e apresentavam-se em circos arrancando cabeças de galinhas vivas com os dentes. Isto é um geek. Agora com licença.

Assim que o discurso de James termina Kate vai ao seu encontro, o pai abraça sua filha com certa frieza, ela ignora.

- Então? Quando chegou?

- Fazem cinco minutos.

- Quanto tempo vai ficar?

- O suficiente para matar a saudades de casa.

James sorri e abraça novamente sua filha. Ambos são interrompidos por Melanie que dá um caloroso abraço em sua irmã. A mãe das garotas apenas observa secamente - "e aquele homem que levou você"?

- Não faço a mínima ideia - Kate responde com desdém - voltei por causa do meu pai e da minha irmã.

A mãe afasta-se contrariada, James dá um olhar severo para sua filha, mas Kate ignora.

- Vão derrubar a velha cidade?

- É um erro - Melanie interrompe - Vocês não deveriam seguir com esta construção, subi no palanque por que sou sua filha, mas sou contra esta construção.

- Você tem medo de uma lenda e só. É por isto mesmo que eu e Clark vamos derrubar aquela velharia.

- Você quer apagar o passado.

- Chega - James afasta-se, deixando as duas irmãs sozinhas.

- Você não acredita no Bruce o geek, não é mesmo irmã?

- Não, mas existe uma história por trás da lenda, qualquer dia você vai perceber Kate.

As duas irmãs eram observadas por Robert, que pula de susto ao ser surpreendido por seu pai, o xerife Perkins.

- Quem é aquela garota filho?

- É Kate, filha do prefeito.

- Faz alguns anos que não a vejo.

*******************

Naquela noite as três principais famílias se reúnem na casa de James. Clark leva sua filha Amanda, Perkins seu filho, Melanie leva seu noivo Donald e James apresenta sua filha para os amigos. Robert perde seu olhar nas coxas de Kate a vista sob a míni saia usada por ela.

Durante o jantar Clak senta-se ao lado do prefeito enquanto sua esposa senta-se do outro lado, em silêncio, Kate senta-se ao lado de sua irmã e do futuro cunhado, Perkins senta-se ao lado de Clark. Amanda senta-se de frente para Robert.

- Então James - Clark puxa conversa - você já resolveu aquele problema com os ativistas?

- Não são ativistas, só um pequeno grupo que se opõe ao progresso, mas a população está conosco.

- Pai - Melanie o interrompe olhando torto - Podemos não falar de trabalho apenas esta noite?

- Desculpe querida - ele olha para Donald - Você vai ter trabalho.

Longe dali, na cidade velha um grupo de cinco pessoas rompe a faixa que isolava à área e entram com correntes e placas de protesto, todos estavam lutando pela memória da cidade, menos Dennis que entrou para o movimento por estear apaixonado por Glória.

Assim que eles pisam na cidade Bruce abre seus olhos, erguendo seu corpo decomposto em meio a poeira de um porão, com a boca coberta por uma máscara de aço, o geek caminha pela cidade deserta carregando um machado.

Os ativistas se prendiam nas velhas construções, menos Denis e Gloria, o casal vai até uma antiga construção, Gloria servia de guia.

- Você sabe o que está fazendo?

- Você confia em mim?

Como todo homem apaixonado Dennis segue Gloria dentro do prédio abandonado, nenhum dos dois percebe Bruce, olhando do lado de fora, furioso o geek segue atrás deles.

Gloria para na frente do que parecia uma arena, era um círculo no chão, Denis prestava mais atenção na bunda de glória do que no terreno, a garota vai até o centro do círculo e abre os braços teatralmente.

- Aqui era um antigo circo, diferente de hoje em dia eram apresentados bestialidades, aberrações, monstruosidades e Bruce o geek.

- O mesmo Bruce das lendas?

- O mesmo Bruce das lendas. Ele era uma espécie de vergonha para as três famílias mais ricas da cidade: a família do prefeito James, do empresário Clark e do xerife Perkins.

- Desde aquela época as três famílias mandavam na cidade?

- Eu queria mostrar uma coisa antes de nos acorrentarmos - Gloria abre sua blusa exibindo os seios nus - eu gosto de você Dennis, você é inocente e tem alguma coisa que eu adoro, mas não sei bem o que é.

Dennis não espera nem mais um minuto e corre para cima de Gloria, beijando a moça, enquanto acaricia seus seios, Gloria sorri de felicidade enquanto o sangue de Dennis espirra em seu rosto.

Bruce atravessa Dennis com seu machado, em um movimento de braço arremessa o corpo do jovem contra a parede, Gloria corre gritando pelos corredores do circo abandonado até chegar em uma parede onde via o rosto de Bruce pintado, ela abaixa-se e se esgueira por um buraco na parede, saindo pelo outro lado, já na rua deserta.

Gloria respira aliviada, pensando ter escapado quando Bruce atravessa a parede com seu corpo a garota corre o mais rápido que pode, ela entra em uma casa abandonada, escondendo-se enquanto liga seu celular. O geek derruba a porta, segura Gloria pelos cabelos e bate seu corpo entre duas paredes até que ela morra.

Os outros ativistas estavam acorrentados, conversando sobre Dennis e Glória quando Bruce aparece na frente deles com seu machado ensanguentado, o assassino é rápido ao matar os três.

*******************

De volta ao jantar na casa de James, este enfia um garfo no pedaço de carne, efetuando o corte enquanto o sangue se esvai, Amanda estica sua perna por debaixo da mesa, roçando entre as pernas de Robert. Kate não entende por que seu convidado dá um pulo na cadeira.

Depois do jantar os três homens poderosos da cidade saem para fumar, Amanda arrasta Robert, que olha decepcionado para Kate que ri da situação, o que deixa Robert ainda mais decepcionado.

- O que foi Amanda?

- Como assim o que foi? E nós?

- Nós? Não existe nós e nunca existiu.

- Existiu por um tempo, e foi muito bom, não acha?

- Foi ótimo, mas não deu certo.

- E dai? Quem precisa dar certo sou eu.

Robert não acha graça na piada, ele menciona voltar mas para encarando a garota.

- Você não está saindo com o Peter?

- E dai? Só quero dar uma trepada.

- Trepa com ele.

Robert afasta-se, Amanda o olha com malícia, mordendo os lábios, sim ela gostaria de trepar com Peter, mas esta noite não poderia sair de perto do seu pai.

Melanie observava a cidade velha a distância, Donald a abraça de surpresa, beijando seu pescoço e oferecendo uma cerveja.

- Vai sentir falta dela.

- De kate?

- Da cidade velha.

- Por Deus, não.

- Então por que você a protege tanto?

- Existem coisas que não devem ser esquecidas.

- Eu não entendo, são apenas histórias.

- É a minha família, é uma vergonha que só eu compartilho, meu pai se vangloria do passado, os outros dois também.

- E Kate?

- Ela não sabe, é melhor não saber, eu quero que minha irmã seja feliz, que ignore o passado da nossa família, deixe que eu me preocupo.

Donald beija sua noiva tentando aliviar o que ela sentia, Melanie retribui o beijo e fica abraçada, olhando a lua.

********************

A cidade amanhece com uma implosão, parte da cidade velha vem a baixo, os corpos dos ativistas são enterrados, Bruce corre assustado pelas ruas desertas, mas escapa engatinhando.

Longe daquela explosão Melanie permanecia deitada, seminua, olhando em silêncio para o teto, o som da explosão parecia distante, assim como seus pensamentos, Donald senta-se ao lado dela na cama, preocupado com a futura esposa.

- Eu sei que você é contra a explosão, só que não adianta mais ficar preocupada.

- Existe um preço em ignorar o passado.

- É um pouco mais do que isto, não é?

- A história de nossas famílias nos diz quem nós somos, nos diferenciam das outras pessoas e nos integram na sociedade ao mesmo tempo. Se não tivermos certeza de quem nós somos vamos ter certeza do que?

- Não se deixe aprisionar pelo passado.

- Tarde demais, eu sou aquela que guarda este segredo.

- Com a demolição não haverá mais segredo e você pode descansar.

- Os segredos só deixam de ser segredos quando revelados. É o que eu mais temo.

Longe dali, no parque municipal Kate desenhava o pequeno lago com os patos nadando, a explosão atrapalha sua obra, as aves alçam voo e a garota se recosta na grama, rindo de uma piada que só ela entendeu.

- Seu sorriso é bonito - Robert aproxima-se de Kate, cobrindo a garota com sua sombra.

- De zero a dez sua cantada merece nota um.

- Você está sempre na defensiva - Robert abaixa-se ao lado de kate que se senta na grama.

- Sua namorada não vai gostar de nos ver aqui.

- Amanda? Ela não é minha namorada - Robert fala rápido, sem refletir.

- Resposta rápida, está escondendo alguma coisa?

- Por que deveria? Pergunte o que quiser.

- Não quero perguntar nada.

- Tudo bem - ele segura o caderno de desenhos de Kate - Muito bonito, e antes que você diga algo, não é uma cantada.

- Obrigada - ela sorri e pega seu caderno de volta - Eu achava que tinha talento.

- Foi por isto que você saiu da cidade? Foi ser artista?

- Foi isto e um namorado narcisista. Dei um pé na bunda dele e o mundo da arte deu um pé na minha bunda. Assim fica tudo equilibrado.

Os dois permanecem sentados, eram os únicos na cidade que não prestavam atenção na implosão da cidade velha. Os curiosos cercavam parte dos destroços. Demi, a secretária de James, assumia a dianteira, seu salto vermelho com minissaia e terno da mesma cor não combinavam com os destroços mas sua postura profissional lhe garantia um lugar de destaque no meio dos homens.

- Quando vocês vão derrubar o resto da cidade?

- Vamos continuar amanhã.

- Por que?

- Veja dona, tem muita coisa para ser feita, temos que destruir os destroços e depois limpar o terreno antes de fazer qualquer coisa. Em sete dias está tudo destruído.

- Termine em cinco dias ou acho alguém que termine.

Demi afasta-se dos engenheiros e pedreiros caminhando pelas ruas abandonadas, agora sujas pelos destroços, a cidade era cercada por uma vegetação pouco explorada, as pessoas tinham receio de aproximarem-se da cidade velha. Seu pensamento é interrompido ao ver Bruce correndo para o mato, ela não o identifica e acha que era um bêbado assustado, sua atenção é voltada para Perkins.

- O que foi Demi?

- Não sei direito, acho que vi alguém entrar na mata.

- Tenho um homem patrulhando o lugar, se tiver alguém ele o encontrará.

Ao mesmo tempo o policial Melachai fazia sua ronda pelas trilhas que rodeavam a cidade, era sempre um trabalho cansativo e monótono o máximo que os policiais encontravam eram camisinhas usadas, uma roupa íntima se tivesse sorte, mas não naquele dia.

Melachai ouve um galho se quebrando, ele arma-se de seu rádio comunicador e segue o barulho.

- Polícia, tem alguém ai? - Melachai aproxima-se esperando encontrar uma criança ou no máximo um casal descuidado - Saia agora, vou ignorar o que vocês estiverem fazendo.

A vegetação move-se atrás do policial, alguém estava brincando com ele e Melachai detestava ser feito de bobo.

- Muito bem seu merdinha, apareça agora ou...

Bruce arremessa um machado que atravesse o peito do policial que cai morto no chão, soltando seu rádio comunicador, Bruce arrasta o corpo para o mato, em busca de um lugar para viver.

******************************

Ao final da tarde James avisa Kate, aos gritos, que vai a prefeitura. Antes de sair de casa ele procura por sua esposa, que desaparecera, "ela deve estar comprando bebidas ou cigarros".

Kate tomava banho, percorrendo seu corpo nu com as mãos ensaboadas enquanto pensava no convite de Roger para jantar, ela enxágua seu corpo e sai do banheiro enrolada em uma toalha, que vai ao chão assim que esta entra em seu quarto.

- O que eu estou fazendo? - Ela acabara de se livrar de um homem e agora outro estava prestes a entrar em sua vida.

James chega na prefeitura a tempo de despedir-se de Demi, que saía mais cedo, James vira a cabeça para ver sua secretária descer as escadas, esta entra no carro de Clark.

- Chegou tarde - diz o empresário assim que ela o beijou.

- Estou feliz em ver você também.

Apesar de sua amizade com James Demi fora fundamental para viabilizar o negócio da construtora, era ela quem fazia a prefeitura funcionar. Agora que tudo estava encaminhado ela poderia desfazer-se dela, mas não sem antes transar aquela noite.

- O que você está pensando? - Demi quebra o raciocínio de seu par.

- Tenho uma surpresa para você.

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Perkins estava de pé no centro do que costumava ser a cidade velha, o xerife fumava seu charuto quando James aproxima-se. Os dois homens ficam olhando para os destroços.

- Finalmente vai acabar - James puxa assunto - Vamos ficar limpos.

- É.

- Nada pode ser pior do que a memória, mesmo quando não é nossa.

- "É a culpa que remove montanhas, não a fé". Sigmund Freud.

- Está filosófico hoje.

- A noite está estranha, a lua está totalmente cheia.

- O que é que tem a lua?

- Ela ilumina a noite, é a lua dos caçadores.

- Faz sentido.

- O Clark ainda está comendo sua secretária?

- Sim, ele pensa que abrir as pernas dela facilitou a demolição da cidade.

- Como um homem de negócios pode ser tão idiota?

- Cada um mascara a culpa como pode. Ele sabe que sua filha é a puta da cidade?

- Como eu disse, Clark é um idiota.

- Perkins, tudo vai ser resolvido?

- Tudo vai ser esquecido, é o suficiente.

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No meio da mata um furgão estava estacionado, Amanda deita-se no interior dele apenas de sutiã e calcinha de ursinho, David terminava de beber uma cerveja enquanto Peter se aliviava atrás de uma árvore.

- Vem logo - Amanda ajoelha-se irritada - eu quero trepar.

David agarra a bunda da namorada de seu amigo, e a tenta engolir com beijos, Amanda o derruba saindo do furgão, onde começa a dançar sob a luz da lua sem perceber a existência de uma quarta figura na mata.

A garota esfregava seu corpo com as mãos, enquanto rebola até o chão retirando seu sutiã, David tenta sair do furgão mas cai bêbado, Peter aproxima-se de sua namorada derrubando cerveja na perna dela e bebendo, os dois olham para David desmaiado e entram no furgão onde Amanda senta de cócoras sobre o colo de Peter, começando a beija-lo.

Bruce caminhava pela mata, seguindo a luz dos faróis do furgão e a música alta, ao mesmo tempo David arrastava-se pelo mato para vomitar. O geek trazia consigo uma foice de cabo curto, conseguido na plantação de milho de Clark.

Dentro do furgão Peter permanecia sentado enquanto Amanda cavalgava seu namorado, Peter puxa os cabelos dela para trás forçando Amanda a estufar seus enormes seios.

David consegue levantar-se, ainda zonzo ele volta sua atenção para o furgão, bêbado ele cambaleia até a parte de trás onde vê seu amigo transando com Amanda, seus belos seios chacoalhavam segundo o ritmo do casal, ao mesmo tempo em que Peter acerta um tapa em sua cara. David fica animado quando Bruce envolve sua boca com a mão esquerda o arrastando para longe do furgão e atravessa a cabeça de David com a foice.

Dentro do furgão o casal animado não ouve nada, Peter deita Amanda, abre as pernas de sua namorada e a arrasta violentamente para si, onde recomeça o sexo muito rápido e muito forte, Amanda gemia, seu prazer transforma-se em medo e seus gemidos em gritos quando Bruce abre a porta do furgão e puxa Peter pelos cabelos.

Amanda joga-se no chão, rolando na terra e correndo pela trilha, enquanto Peter tenta fugir engatinhando, Bruce pisa em sua coluna, arrancando um dor braços de Peter e surrando o garoto com o braço decepado até que este morra.

A garota corria pelo mato, completamente nua, tropeçando e rolando na terra, Bruce parecia estar longe, Amanda imagina estar segura ao alcançar a trilha, ela tropeça no rádio comunicador de Melachai, tentando chamar alguém.

- Socorro, tem alguém ai? Rápido.

A conversa entre Perkins e James é interrompida pelos gritos de Amanda no rádio do xerife.

- Quem é? - Perkins atende de forma rabugenta - Esta é uma frequência restrita da polícia, é crime usa-la sem licença.

- Xerife Perkins? É Amanda, estão tentando me matar. Ele matou Peter.

- Amanda!? Onde você está?

- Na trilha principal, perto da plantação de milho, ele matou Peter.

- Fique ai, estamos indo - porém antes de poder dizer alguma coisa o xerife ouve gritos desesperados de Amanda e o som do rádio caindo no chão, seguido pelo silêncio.

Perkins corre para sua viatura, James o segue e entra no carro, para a careta do xerife.

- O que você pensa que está fazendo?

- A filha de Clark está em perigo, anda logo.

Contrariado Perkins pisa fundo no acelerador, ligando sua sirene, por onde ele passa as pessoas abrem suas janelas, espiando o carro do xerife desaparecendo na noite.

Na trilha Amanda engatinhava de costas, chorando e pedindo clemência para Bruce, que indiferente caminhava na direção da garota carregando um cabo de madeira. O assassino ergue a perna de Amanda em seguida enfia o cado em sua vagina, levantando a mesma, abrindo o tórax da garota.

Neste momento Bruce sente algo diferente, ele percebe, em cada célula de seu corpo que Amanda pertencia as três famílias, o assassino arrasta o corpo da garota para a mata, mas ele estava diferente e sabia o que deveria fazer.

Minutos depois Perkins estaciona a viatura perto da trilha, daquele ponto em diante só era possível seguir a pé, o xerife empunha um rifle e ordena que James fique no carro. Após alguns minutos James sai do carro seguindo o Xerife

Não demora para James encontrar seu amigo, Perkins estava de joelhos ao lado de uma poça de sangue.

- Eu mandei você esperar no carro.

- Isto é o que eu estou pensando?

- É sangue humano, mas não encontrei vestígios de Amanda.

Perkins segue a trilha para dentro da mata, seguido por James, o xerife havia desistido de falar alguma coisa, ele prefere ficar atento e proteger seu amigo.

Não muito longe, perto do escritório da empresa de Clark, ainda na mata, rodeado pela plantação de milho Clark e Demi estavam dentro do carro se beijando, Clark só de camisa e Demi com uma perna levantada, apoiada no painel, com a blusa aberta, exibindo os seios, o qual Clark acariciava com todo cuidado, enquanto beija o pescoço da secretária. Os dois param ao verem a luz do escritório ser acesa.

- Mas que porra é esta? - Clark afasta-se olhando para o escritório, abrindo a porta do carro.

- Tem alguém aqui?

- Não era para ter - Clark abre o porta-luvas pegando um revolver - se for um ladrão morre, se for um funcionário está demitido.

Clark desce do carro caminhando até seu escritório mais furioso do que cuidadoso, ele arromba a porta já aberta mas não encontra ninguém. Quando preparava-se para sair Clark é surpreendido por Bruce que esgana o empresário, levantando este até o teto e o matando.

Demi ainda estava dentro do carro, ela coloca os seios de volta dentro do terno, arruma sua roupa e penteia o cabelo, quando vê a luz sendo apagada ela imagina que tenha sido apenas um defeito na fiação e liga o rádio ouvindo música, a qual acompanha com a cabeça. Subitamente o corpo de Clark é arremessado pelo para brisa do carro. Demi grita em desespero ela sai do veículo, topando com Bruce que desfere um soco em Demi afundando sua face. Uma das famílias estava exterminada, faltavam mais duas.

Perkins e James ouvem os gritos de Demi e entram pelo matagal, os dois identificam a plantação de milho como origem, eles estavam longe, mas se Demi e Clark fossem valentes talvez desse tempo, era o que pensava o xerife. Assim que os amigos chegam na cena do crime eles encontram o carro de Clark destruído, manchado de sangue.

- Vou leva-lo para casa - Perkins encara James - você vai encontrar meu filho e se esconder com ele e sua família, uma vez lá dentro eu vou ligar para polícia estadual e matar este filho da puta.

*****************************

Kate e Robert brindavam com a taça de vinho, eles ignoram o celular de kate, que vibrava sobre sua bolsa, Robert aproxima-se dela, que se levanta.

- Foi uma noite linda.

- Foi?

- Não vamos estragar tudo ok? Achei você legal, mas é cedo para mim.

- Pelo menos me deixe leva-la em casa.

Kate caminha sorrindo até sua bolsa e guarda o celular, sem olhar as mensagens. Robert abre a porta para kate, assim que ele tranca sua casa o telefone toca.

- Pode ser importante - fala Kate pouco preocupada.

- Ignore, nada nesta cidade é importante.

- Nossa.

- Depois de algum tempo você vai perceber que nada acontece por aqui.

- É exatamente o que eu quero, paz e sossego.

*******************

O telefone tocava quando Melanie abria a porta apressada, ela corre até o aparelho sem acender a luz, Donald vinha atrás dela tentando encontrar as chaves no escuro enquanto sua noiva atende o telefone.

- Alô

- Melanie - James estava desesperado no outro lado da linha - onde está sua irmã?

- Não sei, acabei de chegar - o tom de voz de seu pai a preocupa - aconteceu alguma coisa?

- Alguém matou Amanda e Clark, pode ser que vocês estejam em perigo, está me ouvindo?

Melanie estava paralisada "alguém matou Amanda e Clark" nada mais fazia sentido, Melanie parecia estar fora de seu corpo, nem os gritos preocupados de seu pai não a alcançam. O que a fez voltar a realidade foi um líquido caindo em sua mão, Melanie olha para cima tentando identificar o vulto na escuridão, seu pai chamava seu nome ao fundo.

Donald acende a luz, Melanie grita em desespero ao ver o corpo de sua mãe pregado na parede, a moça larga o telefone e abraça seu noivo, o conforto dura pouco Bruce surge das trevas, tendo um martelo em suas mãos, Melanie reconhece a mascara "Bruce Campton"?

O Geek parece reconhecer a descendente de uma das famílias, indo na direção do casal, Donald empurra Melanie para fora de casa e pula sobre o assassino gritando - "Corra" - Bruce joga Donald contra a parede e persegue Melanie que olha seu noivo caído, e lê seus lábios "corra" - ela obedesce.

Bruce ameaça correr atrás de Melanie, quando o noivo desta atinge a cabeça do assassino com um abajur, o geek volta-se para Donald que não sabia se ficava contente por proteger sua noiva ou apavorado por estar na mira do assassino, o rapaz corre para cozinha, onde tranca a porta.

O assassino arromba o porta com um golpe de corpo, ao entrar na cozinha tem sua cabeça atingida por um forno de micro-ondas, Bruce não sente nada, Donald, por sua vez foge pela porta lateral sendo perseguido pelo assassino. Donald cai no chão. O assassino o alcança desferindo uma martelada na cabeça de Donald, o som do crânio se rachando confunde-se com os gritos de dor, Bruce o atinge com outra martelada, em seguida outra e mais uma até que Donald não se mecha mais.

Melanie corria quando encontra sua irmã com Robert no caminho para sua casa, Melanie a abraça com todas suas forças e limpa as lágrimas de seus olhos.

- Melanie, o que foi?

- Precisamos ir para um lugar seguro.

Minutos depois os três voltam para casa de Robert, Kate avisa seu pai, por celular, que ela, Robert e Melanie estavam trancados no sótão da casa de Robert enquanto Melanie diz que a mãe deles e Donald estavam mortos.

- Por que? - Kate recupera as forças para falar - por que nossa mãe? Por que nesta cidade?

- Porque somos nós e porque estamos nesta cidade.

- Como assim? - Kate aproxima-se de Melanie, que pela primeira vez iria compartilhar o segredo familiar com Kate.

- Muito tempo atrás, no meio do século XVIII um homem fundou Corn Ville, seu nome era Jhon Campton. O tempo passa, a cidade cresceu, Jhon juntou riquezas, mas era generoso ele dividia o que tinha entre as pessoas. Haviam outros três homens, igualmente ricos porém sovinas, movidos pela inveja. Os três homens invadiram a casa de Jhon, mataram ele e sua esposa, roubaram sua fortuna quando descobriram um quarto secreto. Jhon tinha um filho, Bruce Campton, ele assistiu o assassinato dos pais em silêncio.

- O que isto tem a ver? - kate interrompe sua irmã.

- Você já ouviu esta história, Corn ville foi fundada por três famílias, nossas famílias. Na verdade estes três homens mataram o verdadeiro fundador da cidade e ficaram com as glórias.

- Os três homens... - Kate começava a entender - Era o que você dizia sobre vergonha.

- É muito pior, irmã. Os três homens decidiram lucrar ainda mais, mesmo em tempos difícil é fácil conseguir dinheiro dos donos dos circos, nossos antepassados arrancaram os lábios de Bruce, fizeram um sorriso diabólico em seu rosto e o venderam para o circo local, lá Bruce enlouqueceu, tornou-se uma aberração, até morrer durante um incêndio.

- Espere um pouco - Robert interrompe - você fala de algo que aconteceu no século XVIII. Algum descendente deste Bruce procura por vingança.

- Não Robert, Bruce era o último de sua família, você nunca ouviu falar da lenda de Bruce Campton? o assassino da cidade velha? Depois de morto ele tornou-se algo pior, suas primeiras vítimas foram os donos do circo, nossos antepassados prenderam Bruce em seu velho circo e abandonaram a cidade, criando uma nova.

- Eu não acredito - Robert fica de pé - não existem mortos que saem da tumba.

- Eu também não acreditava, até hoje, mas eu vi Bruce, aquele não era uma pessoas, eu vi seu ódio em seus olhos, ele sabia quem eu era e onde me encontrar.

Os três pulam de susto quando alguém tenta invadir o sótão, Robert toma a frente empunhando a arma de seu pai guardava em casa. Ele abre a porta do sótão encarando Bruce, que contraia os punhos enfurecido.

- Vou contar até três, você vai tirar está máscara e me dizer quem você é.

Bruce ignora o comando de Robert e caminha em sua direção, decidido o filho do xerife atira na perna de Bruce, que não sente o tiro e continua andando, as mulheres gritam para Robert voltar, mas ele atira novamente, Bruce puxa Robert para si, este atira novamente a queima-roupa, mas sem efeito. O assassino espreme a cabeça de Robert e olha para as mulheres que se trancam no sótão, Bruce ia em sua direção quando cai no chão alvejado.

Perkins estava de pé apontando seu rifle para o corpo de Bruce, James chama suas filhas que preparam-se para descer, o xerife estava ajoelhado ao lado do corpo de seu filho, Melanie coloca seu pé na escada do sótão e desce lentamente, ao atingir o chão Bruce levanta-se indo na direção de Melanie e seu pai, Perkins atira novamente em Bruce, que cai no chão, rola e volta a ficar de pé.

Kate fica trancada novamente no sótão e abre a janela, ela estava sobre o telhado, James arrasta Melanie para fora enquanto Perkins posiciona-se entre Bruce e a porta, ele recarrega seu rifle, mira no peito do assassino e atira, Bruce cai no chão, rola e levanta-se.

James e Melanie estavam do lado de fora, quando esta olha para cima vendo kate sair pela janela, a garota equilibra-se no telhado, eles ouvem mais um tiro, James e Melanie dão a volta na casa gritando para Kate se segurar.

Dentro da casa as balas de Perkins se acabaram, o xerife saca seu revolver, mira na cabeça de Bruce e atira, sem nenhum efeito, Bruce segura a cabeça de perkins e dobra o corpo do xerife para trás. O assassino preparava-se para sair da casa quando escuta os gritos de Kate.

No telhado a filha mais nova coloca um pé para fora da janela, ela encontra apoio, mas ao por o outro pé a garota escorrega, segurando-se no parapeito. Kate reestabelece o equilíbrio ficando em posição felina, ela afasta-se da janela lentamente, indo na direção de um cano quando Bruce investe pelo sótão.

Kate encosta no telhado chorando pois sabia que seria morta, ela respira fundo e prossegue lentamente, Bruce arrebenta a janela e sobe no telhado em busca de Kate, que chorava paralisada. Desajeitado Bruce escorrega e cai no chão, assim que o assassino se levanta ele é atropelado pela viatura dirigida por James, Melanie estava no banco do passageiro. Kate salta sobre a viatura, sente a perna e entra no banco de trás, James arranca depois de ver Bruce se levantar.

Dentro do carro as irmãs se abraçam, enquanto James dirigia com os olhos fixos na estrada.

- A onde você vai? - Kate ainda estava surpresa com sua coragem, mas estava confusa.

- Para onde tudo começou minha filha, vou para onde tudo começou.

Pouco depois a viatura de polícia entrava na cidade velha, seguida de longe por Bruce.

*************************

Kate tentava arrombar a porta do depósito do material de construções enquanto sua irmã vigiava os arredores, James encontra onde ficava o antigo circo, estava destruído, quando percebe Bruce de pé atrás dele.

- Então, você está ai aberração.

Bruce entende o xingamento e fica mais furioso, o monstro procura uma arma dentre os detritos, James aproveita para correr até o carro onde buzina, suas filhas ouvem.

- Rápido kate.

Elas lembram-se da conversa dentro da viatura, enquanto iam para cidade.

- Escutem meninas eu não sei exatamente como mas aquela coisa vai nos seguir aonde fomos, é melhor terminarmos tudo nesta noite.

- Por isto vamos ao lugar em que ele nasceu? - Kate ainda sentia sua perna.

- Foi ideia da sua irmã.

- Escute kate - Melanie começa a explicação - Esta criatura nasceu no momento em que o menino Bruce foi retalhado, foi na antiga casa dele, é lá que vamos pega-lo.

- Tudo termina da mesma forma que começa.

- Isso mesmo - James sorria imaginando como destruir Bruce - vamos explodir o filho da puta.

De volta ao presente Kate arromba a porta do depósito, ela e sua irmã entram, Melani encontra o explosivo, imaginando como usar aquilo, kate pega o artefato das mãos de sua irmã, preparando o explosivo.

- Internet - diz Kate sorrindo - Pesquisamos coisas estranhas quando brigamos com nossos homens.

Kate entrega o explosivo para sua irmã, enquanto pega uma picareta e uma faca, para a curiosidade de Melanie.

- Para que tudo isso?

- Improviso.

- No que você está pensando garota?

- No meu ex-namorado.

Longe dali James entra no carro acelerando, mas o carro não sai do lugar, ao olhar pelo retrovisor James vê Bruce erguendo a viatura virando a mesma, James arrasta-se em meio aos destroços, ele sorri ao ver Bruce de pé ao lado do carro. Seu sorriso era por que o tanque de gasolina vazava. James acende um cigarro e arremessa o isqueiro na gasolina explodindo o carro com Bruce junto.

As irmãs veem o clarão do fogo de longe, elas seguem a luz do fogo até encntrarem seu pai agonisante, contra uma parede, ele sorria com o cigarro na boca.

- Eu peguei ele - James ri satisfeito antes de morrer.

Kate abraça o corpo de seu pai, enquanto Melanie observava a fonte das chamas, a moça dá um paço para trás chamando a atenção de Kate. Bruce sai de dentro das chamas com seu corpo queimado, kate levanta-se furiosa - "meu pai e minha mãe".

A garota ergue a picareta e corre contra Bruce gritando, o assassino tenta agarrar seu pescoço, mas Kate é mais rápida cravando a picareta no crânio de Bruce, em seguida ela saca uma das facas enfiando a mesma no baço de Bruce, o assassino desaba, Kate crava a faca no saco de Bruce, em seguida arranca a picareta da cabeça dele, hurra e desfere outro golpe e depois mais um, só parando quando sua irmã a puxa para trás.

- Tudo bem, ele está morto.

kate larga a picareta e abraça sua irmã, que retribui o gesto de carinho.

- E agora Melanie?

- Agora? Destruímos o corpo como planejamos.

Bruce abre os olhos, levantando-se as irmãs gritam incrédulas, o geek empunha a picareta, as irmãs correm pela cidade antiga, Melanie carregava o explosivo junto ao corpo, Kate puxa a irmã seguindo em outra direção.

- Aonde você vai?

- O plano era destruir este maldito onde tudo começou certo? As cidades antigas eram feitas em torno de um casarão principal.

- A casa onde ele nasceu.

- Sim, basta procurar pela maior construção da cidade.

Não demora muito para as meninas encontrarem um casarão em ruínas, as duas entram pela porta principal, cuja tranca ainda funcionava. kate caminha pela casa, ela pisa em uma tábua solta e o corpo de Clark salta sobre ela, a lançando no chão.

Melanie ajuda sua irmã a levantar-se, prestando cuidado na que estava a sua volta, tentando identificar seu perseguidor pelo som.

- Acho que estamos no lugar certo - Melanie dá alguns passos para trás, derrubando o corpo de Amanda que cai sobre Kate.

- Você acha mesmo - diz Kate jogando o corpo no chão.

As duas irmãs seguem para os fundos da casa, kate quebra o chão, gruda o explosivo perto do buraco, cobrindo o mesmo com um tapete velho, em seguida as duas armam-se com o que encontram, kate ainda tinha uma faca, Melanie ergue um cano de ferro enferrujado.

Bruce entra pela parede, ficando frente a frente com as duas irmãs, mas separado pela armadilha, o assassino estranha que elas não correm - ele percebeu - sussurra Melanie, mas Kate estava confiante.

- Anda logo monstruosidade.

Bruce olha para as duas, depois olha para o chão e retira o tapete do lugar, descobrindo a armadilha, o geek dá a volta no buraco, as duas irmãs tentam fugir mas Bruce estava na frente delas, voltando seu corpo para a direção em que elas fossem. Melanie adianta-se tentando acerta-lo com o cano enferrujado, Kate olha para o buraco no chão, ela consegue ver o explosivo.

Bruce dá um passo a frente e é atingido pelo cano, que retira sua máscara, revelando a boca de Bruce sem os lábios e as bochechas, formando um sorriso macabro, seus dentes eram pontiagudos, talvez para devorar as cabeças das galinhas. A face de seu perseguidor assusta Melanie. Bruce se aproveita segurando a garota.

Kate se desespera e ataca Bruce esfaqueando suas costas, Bruce a joga dentro do buraco com um empurrão e se volta para a outra irmã, ergue Melanie no ar e arranca o rosto da garota com uma mordida.

Kate percebe que ela caiu em cima do corpo de Melachai, rapidamente ela levanta-se, Bruce salta dentro do buraco, kate tenta fugir, mas o porão era apertado. Furioso Bruce abre caminha derrubando alguns pilares, Kate se joga dentro de um buraco na parede.

Bruce corre até a garota, que se encolhe dentro da parede, vendo uma pequena luz do outro lado, ela engatinha enquanto Bruce quebra a parede, abalando a estrutura da casa. kate sobe pelo túnel íngreme, esmagando baratas com seu corpo, desviando de ratos enquanto Bruce destrói a parede já quase alcançando Kate. A casa treme, kate escapa pelo buraco antes que a casa desabe, com apenas o braço de Bruce para fora dos escombros.

A garota recobra-se do susto, enquanto levanta-se lentamente, sua face era iluminada pelos primeiros raios do sol, ela aproxima-se dos escombros, quando Bruce tenta levantar-se, Kate foge gritando, a movimentação dos destroços atinge o explosivo, Bruce ergue seu corpo dos escombros, quando a casa explode, a onda de impacto joga Kate longe e derruba as casas envolta.

Algumas horas depois a polícia estadual, o corpo de bombeiros e os paramédicos estavam no local, os paramédicos socorrem Kate a colocando na ambulância, um bombeiro remove os estrondos encontrando a máscara de Bruce.

FIM