Um Caminho Sem Volta

Talvez fosse para ser assim, a morte me chamando para brincar

tolo eu? Não sei dizer se devia aceitar, o que de errado haveria se a minha alma levar para o profundo dos vales sombrios a chorar, a gritar e a berrar, se me vissem nesse estado talvez nem iriam ajudar. Persegui meus sonhos até aqui chegar, vendi tudo que tinha e aos seus braços pretendo me entregar. Não há passagem de volta, só a ida pretendo esperar, para sempre irei no seu colo deitar, um sono profundo que não mais irei acordar. Dormirei para sempre e pesadelos sobre minha vida que tive jogar, no lixo do quarto enquanto estava a chorar, reclamando por que meu amor estava a me deixar. "Não é justo, não é justo",

estava a gritar, para os quatros ventos para minhas palavras levar, uma voz ouvi e fui ao encontro saber o que há vi uma e então resolvi segurar, me convenceu, que minha vida sentido terá, no exato momento que minha lhe dar. Vendi tudo que tinha, esperança, amor, família e amigos, o que há? Não tenho mais nada e livre pretendo ficar, para a eterna liberdade poder experimentar. Fraco me encontro, pois meu contrato já vai expirar, não há mais barganha, não há nada para trocar, perdi tudo que tinha sozinho estou a me imaginar, e um caminho sem volta e não poderei mais voltar. Adeus mundo cruel, que me transformou nesse ser a chorar, a lamentar e a gritar, poderia ter sido feliz se o passado pudesse mudar, olharia com outros as pessoas que me diziam que feliz estará se me entregares tudo que tens e uma promessa como dever cumprirá até o sol raiar, consigas para mim, quantas almas puder, dentro de doze horas livres estará, do contrário, sua vida serás um tormento, sozinho estarás e e solidão lhe consumirá, para a sua realidade, não irás voltar.

Alfredo José Durante
Enviado por Alfredo José Durante em 22/06/2016
Reeditado em 26/06/2016
Código do texto: T5675309
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