ARACNOFOBIA

Pelas paredes as criaturas vão deslizando,

Tecendo as teias com proteínas,

Nojentas lentamente estão se aproximando

Para me incutir as suas toxinas!

O medo me causa a grande taquicardia,

A respiração se torna ofegante,

Paralisando a minha mente em letargia,

Esse desespero é tão angustiante!

Na escuridão tento acender algumas velas

Tentando enxergar diante do pavor,

As aranhas entrando por entre as janelas,

E junto com elas esse temível horror!

São nojento servos e sempre predadores

Vagam eriçando até estes pêlos,

Servos da noites de insônia e dissabores

Andam por dentre meus cabelos

Não posse nem ao menos tentar me mover,

Olho fixo para o buraco da pia,

Quero com rapidez conseguir senão correr

Mas estou paralisado pela fobia!

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 14/01/2017
Código do texto: T5882003
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