O HOMEM DO TERROR

Numa aldeia, vivia um homem estranho. Ela tinha sido abandonada por toda a população que vivia nela, devido à ameaça de um vulcão que se encontrava próximo dela. Somente esse homem continuou a viver nela. Ele andava sempre vestido com roupas escuras, tinha a barba grande e tinha uma espada muito afiada. Usava essa espada para matar cobras, coelhos e porcos.

Mas como esses animais eram escassos, esse homem para sobreviver, decidiu ir até à aldeia mais próxima da dele, para conseguir carne para se alimentar. Quando chegou à aldeia mais próxima da dele, de espada nas mãos, escondeu-se atrás de uma árvore, porque viu uma mulher a passar na rua.

Alguns segundos depois, ele seguiu-a calmamente, pois viu que mais ninguém se encontrava no local, e com a espada, sorrateiramente por trás, cortou-lhe a cabeça e meteu o corpo dela dentro dum saco preto de plástico, e levou-o às costas até à sua casa.

Na rua do tal bárbaro assassinato, apenas ficou uma mancha de sangue enorme. Mais tarde, o homem quando chegou, finalmente, à sua casa, colocou o corpo no chão e começou a juntar lenha para fazer uma fogueira. Minutos depois, abriu o saco e retirou o corpo de dentro dele, e com a espada cortou-o aos bocados e colocou-os dentro duma panela grande, e encheu-a de água e colocou-a na fogueira para cozinhar.

Umas horas depois, viu que a carne da mulher já estava bem cozida e começou a comê-la. O primeiro pedaço de carne que comeu foi o braço esquerdo dela. Depois de saciada a sua fome, decidiu deitar-se na sua cama desarrumada. Entretanto, o Mário, que era um pastor, seguia calmamente com o seu rebanho de cabras, pela rua onde o assassinato tinha ocorrido, e viu a mancha de sangue no chão e ficou intrigado, perguntando para ele mesmo:

- De que animal será este sangue?

Momentos depois, virou as costas para a mancha de sangue e continuou seguindo com o seu rebanho pela rua até à sua casa. No dia a seguir, o homem canibal, acordou com fome e comeu o resto do corpo da mulher e deitou-se à sombra de uma árvore próxima da casa dele, pois estava um dia de sol intenso.

Entretanto, na aldeia onde a mulher assassinada vivia, o marido dela, apresentou queixa na polícia sobre o seu desaparecimento. A polícia investigou o desaparecimento dela, mas não conseguiu encontrar evidências do seu rastro. Enquanto que na aldeia abandonada, o homem acordou e decidiu ir novamente até à aldeia mais próxima para trazer mais uma vítima humana para comer em sua casa.

De espada nas mãos, seguiu a pé até à aldeia mais próxima. Quando chegou à mesma rua onde tinha assassinado aquela mulher, escondeu-se atrás duma árvore, e esperou que passasse alguém. Minutos depois, surgiu uma criança pela rua a correr. O homem viu-a, e com a espada nas mãos, começou a correr atrás dela para tentar matá-la.

A criança, de repente, tropeçou, e o homem espetou-lhe a espada no pescoço, matando-a em poucos segundos, e colocou o corpo dela dentro do saco e carregou-o às costas, em direção à casa dele. O homem a meio do caminho, decidiu sentar-se um pouco em cima duma pedra, para lamber um pouco do sangue da criança, que escorria pelo corpo dela.

Depois disso, o homem continuou a seguir rumo à sua casa. Quando lá chegou, cortou o corpo da criança aos bocados com a espada, fez uma fogueira e cozinhou-o na panela. Ao fim de algumas horas, a carne da criança já estava bem cozida, e começou a comê-la. De barriga cheia, o homem, deitou-se na cama dele.

E assim continuou durante toda a sua vida, no mesmo estilo de vida terrível e macabro, matando e comendo centenas de outras pessoas. Porém, um dia, ele acabou por ser vítima da imensa erupção do vulcão, que destruiu por completo a aldeia abandonada onde ele vivia. Muitos anos passaram-se, mas a polícia nunca conseguiu desvendar o mistério das centenas de pessoas desaparecidas.

Ângelo Augusto
Enviado por Ângelo Augusto em 23/02/2017
Reeditado em 23/02/2017
Código do texto: T5921887
Classificação de conteúdo: seguro