O Vento da Morte

Era o aniversário de Alexandre, onde todos de sua casa, seu pai, sua mãe e seus dois irmãos, Lucas e Bernardo, decidiram fazer uma surpresa para ele.

Estava tudo certo para a hora chegada. Seu pai pediu a Alexandre para que o ajudasse a pegar umas coisas lá fora, afim de que todos da casa apagassem as luzes e fizessem a surpresa sem que Alexandre desconfiasse.

Lá foi ele com seu pai, e quando estavam voltando, Alexandre percebeu as luzes apagadas.

- Acho que faltou energia... – Disse Alexandre.

Quando entraram, só se via as velas acesas sobre a mesa e um bolo. Todos cantaram os parabéns e Alexandre ficou muito surpreso e agradecido, pois tinha se esquecido do dia de seu aniversário.

Seu pai tinha se esquecido de pegar as bebidas lá fora, e logo foi sozinho.

Ao sair de casa, um vento muito forte e gelado tomou conta de todo o local, batendo as portas da casa e as janelas, deixando todos assustados.

Passou algum tempo e seu Pai não retornou, quando um de seus irmãos resolve ir verificar o que tinha acontecido.

No momento em que chegou ao local onde seu pai estava, se arrepiou todo pelo que tinha visto. As garrafas de vidro quebradas e uma delas cravada no pescoço de seu pai, sangue escorrendo por toda a área do quintal e seus olhos abertos. Já estava morto.

- Meu Deus! O que é isso?! – Gritou Bernardo.

Foi correndo avisar para sua mãe e seus irmãos.

Chegando todos nos local, a tristeza e a angústia tomaram conta deles.

Passaram-se 2 semanas e Alexandre inconformado com a morte de seu pai, não tirara a cena de sua memória.

- Algo me diz que isso aconteceu por causa daquele vento forte que passou. – Disse Alexandre.

- Eu não credito que exista esse tipo de coisa. Irei fazer um teste. Vou ficar lá fora até o vento chegar novamente e quero ver o que irá acontecer. – Disse Lucas, duvidoso.

- Lucas, é melhor não nos arriscarmos. Sinto que algo estranho está ocorrendo na natureza, e tem a ver com esse vento. – Disse Alexandre, aconselhando-o.

- Deixa comigo... Irei levar até uma faca, pois se tiver algum assassino aqui, hoje será o seu fim.

- Lucas, não!

Lucas era um rapaz confiante e corajoso, mas ás vezes não media as consequências dos seus atos.

Então Lucas ficou do lado de fora da casa esperando aquele vento vir, para ver se realmente aconteceria algo, e sua mãe com seus irmãos ficaram na janela observando-o pelo lado de dentro da casa.

- Já se passaram 30 minutos e nada do vento passar... Viram? Eu disse a vocês que esse negócio de vento não existe! – Disse Lucas, convencido de que estava certo.

De repente, veio uma ventania pior do que a primeira que matara seu pai e Lucas parou para ver.

- Lucas, sai daí, depressa! – Gritou sua mãe.

Temeroso pela velocidade da ventania, decidira entrar para casa, mas já era tarde demais. Lucas para do meio do caminho ficando hipnotizado, pega a faca, e, em uma só punhalada, a crava em seu peito.

- Não!!! – Gritou sua mãe desesperada.

Em seguida, o vento tinha parado e todos os que restaram era Valéria, Alexandre e Bernardo.

3 meses depois, Valéria, mãe dos rapazes, continuava no Hospital internada, pois entrou em um estado de depressão profunda pela perda consecutiva de seu marido e agora de seu filho Lucas. Seus outros filhos sempre estavam presentes, cuidando dela.

Após esse período de tempo, em uma noite, Alexandre e Bernardo estavam voltando para casa, deixando a mãe deles no Hospital sob os cuidados dos médicos. No meio do caminho, eles se deparam com um grande furação de rajadas de vento vindo em suas direções, e quando se dão conta, a morte já os esperavam.