O Garoto que não Sabia Ler nem Escrever

No orfanato, todos os moradores tinha por opção, aulas de portugues para no futuro saberem se virarem no mundo extra portões. Menos Abilio, que por ser, as aulas uma questão de opção, nunca quis participar. Seu plano sempre foi ser adotado, ou fugir daquele lugar.

Com treze anos, Abilio, vendo que seria dificil ser adotado, montou um plano de fuga, no qual procuraria após o êxito, o morador do velho casarão. Tinha uma enorme identificação com aquele lugar. Para ele, era um excelente local para passar a vida.

Parado no portão do casarão. Que tinha umas nove janelas, só de frente, e por não ter entrando não podeira dizer, mas imaginava que poderia ter varias portas. Tocou a campanhia. Já havia ouvido nas conversas dos funcionários do orfanato que morava um senhor lá. O qual parecia muito estranho.

O morador do casarão veio atendê-lo.

- O que deseja ? - Perguntou o morador

- Vim pedir para morar com o senhor.- Disse Abilio.

- Tudo bem, mas a diciplina aqui é rígida.

- Não me importo, cumprirei todas as regras.

O morador abriu o portão. Abilio entrou e foi com ele para a sala. Lá tomou um refresco e comeu algumas bolachas. Houve então, uma pergunta por parte do morador.

- Verdade que os orfão estão tendo aulas de português e já sabem ler, escrever com dominiu ?

- Nem todos, eu por exemplo não sei. - revelou Abilio.

- Posso te dar uma aulas, aceita ?

- Sim.

- Começaremos amanhã.

- Tudo bem.

As horas foram passando. Quando escureceu, tinha um quarto pronto para Abilio durmir. Ele durmiu tranquilamente. Logo de manhã cedo já estava na biblioteca, esperando as aulas de português. O morador começou a impor-lhe suas regras macabras.

- A cada dia de erros que cometer, arrancarei-lhe um dedo da mão.

Abilio procurou a saída da casa, mas ao olhar pela janela, via apenas trevas. Assim desistiu de fugir, começando as aula. Como podem imaginar, ele falhava em todas as aulas diaria, no entanto, jamais esqueceria seu primeiro dia de punição.

O morador do casarão, o segurou após ele quebrar o vidro da janela e com uma tesoura arracou-lhe o primeiro dedo. Abilio não sentiu dor, não sabia o que estava acontecendo. No decimo dia, estava sem nenhum dedo nas mãos.

Um dia depois de ter pedido os dedos e sem que o morador do casarão percebesse, desceu ao soton e descobriu uma luva do laminas que se adaptavam perfeitamente as suas mãos. Com as luvas foi até o quarto do morador e com um sonifero que havia encontrado na sala de poções fez o sono do morador ficar mais pesado, arrancando deste, as duas mãos. Ao fazer isto foi para a sala, quando viu as trevas se indo, abriu a porta e compreendeu que aquela decisão de não estudar e fugir do orfanato tinha sido uma das piores decisões de sua vida.

José Nilton R da S Palma
Enviado por José Nilton R da S Palma em 26/05/2017
Código do texto: T6010374
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