Como acionar a polícia de maneira rápida e eficiente...

Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém andando sorrateiramente no quintal de casa.

Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruídos que vinham lá de fora, até ver uma silhueta passando pela janela do banheiro.

Como minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas internas nas portas, não fiquei muito preocupado. Mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali, espiando tranquilamente.

Liguei baixinho para a polícia, informei a situação e o meu endereço. Perguntaram-me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da casa. Esclareci que não sabia e disseram-me que não havia nenhuma viatura por perto para ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível. 15 minutos depois liguei de novo e disse com a voz calma:

- Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu quintal, estou retornando apenas para cancelar a viatura, pois já resolvi o problema. Eu matei o ladrão com um tiro de escopeta calibre 12, uma arma que tenho guardada em casa para estas situações. O tiro fez um estrago danado no cara, e também lancei uma granada no quintal, para ter certeza de que não havia mais ninguém. A explosão arrancou as pernas e um braço do ladrão e ele está agonizando no quintal agora. Só queria agradecer pela atenção.

Passados menos de três minutos, estavam na rua cinco carros da polícia, um helicóptero, uma unidade de resgate, uma equipe de TV e a turma dos direitos humanos, que não perderiam isso por nada neste mundo.

Ao chegarem, prenderam o ladrão em flagrante tentando roubar o meu carro na garagem, e todos estavam surpresos por não ter encontrado uma cena de tragédia.

Um tenente se aproximou de mim e disse: - Fui informado que havia matado o ladrão!

Eu respondi: - Fui informado que não havia nenhuma viatura disponível...

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Enviado por Paulo Seixas em 17/06/2015
Reeditado em 04/12/2017
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