O retorno

Ela acordou atônita pois nunca havia

Sonhado daquela maneira.

O passado veio atormentá-la,

Mas parecia um pesadelo; seu coração

Sincero estava ofegante como antes...

Como naquele dia que teve que decidir

Pela razão, quando não houve compreensão!

Estava sonhando com uma antiga paquera...

Nada além disso: Sequer um beijo,

- Ela havia desistido antes -, ele era comprometido

Fugia aos seus princípios se relacionar

Com alguém naquela condição.

Naquela noite, sonhou com ele.

- Ele em silêncio a olhava sem dizer nada;

Demonstrava uma expressão séria, meio que.

Que ’me dera? Estou passando por esta vida

De desilusões... E não vivi um dos meus sonhos.

- Ele estava bem vestido num terno preto!

- Ela chegou perto dele pôs suas mãos com receio

Na sua gravata no intento de arrumar.

Mas ele fez pouco caso!

Em silêncio permaneceu retirando-se em seguida.

Partindo dali sem falar, sem externar um carinho;

Com um olhar vago e triste a olhava,

- Ela continuou olhando sua partida perdida...

No seu vaguear lúgubre, com um nó na garganta.

No seu pensamento: O que será? Por quê?

Àquela visita repentina, sem dizer nada!

Seria um presságio? Teria algo para revelar?

Todavia, a magoa de passada era de um outono

E / ou de uma primavera foi mais forte!

Deixando – á sem norte. E ao olhar para aquela

Realidade encheu-se de tristeza incerteza,

Sabia do sentimento dele, mas não podia...!

Deveria ter pedido perdão.

Quando pensou em o fazer, gritar! Acordou.

Quem poderia retornar para dentro de um sonho?

19/9/17

Mary Jun

Mary Jun
Enviado por Mary Jun em 30/09/2017
Reeditado em 23/11/2018
Código do texto: T6129466
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