ARQUIVO: CORDEL COM A CORDA TODA II

Quiria sê umeno amigo dela

Madalena que passa toda lambida

Mas ela com eu nem fala

Venta impinada, desenxabida

Eu tento até cunversá

Mas ela num me dá ouvido

Diz que sou atrapaiado

Pé-rapado, feio e liso

Madalena ocê vai ver

Um dia tú se arrepende

De num dá valor a meu bem-querer

Ocê pudia ser minha muié

Pois eu sou cabra valente

Mas meu dilema é querer

Madalena que num me qué

Meus Deus por essa muié

Vou morrer na águaardente!

Elinádia Sousa (a Silere)

Arquivo: Projeto - Cordel com a corda toda

Silere Tacere
Enviado por Silere Tacere em 23/04/2013
Código do texto: T4255969
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