ARQUIVO: CORDEL COM A CORDA TODA II
Quiria sê umeno amigo dela
Madalena que passa toda lambida
Mas ela com eu nem fala
Venta impinada, desenxabida
Eu tento até cunversá
Mas ela num me dá ouvido
Diz que sou atrapaiado
Pé-rapado, feio e liso
Madalena ocê vai ver
Um dia tú se arrepende
De num dá valor a meu bem-querer
Ocê pudia ser minha muié
Pois eu sou cabra valente
Mas meu dilema é querer
Madalena que num me qué
Meus Deus por essa muié
Vou morrer na águaardente!
Elinádia Sousa (a Silere)
Arquivo: Projeto - Cordel com a corda toda