O CONTRASTE ENTRE O POLITICO E OS OUTROS TRABALHADORES.

Estou chegando de novo,

Fazendo a comparação,

Só pra mostrar ao leitor,

Sem a torpe pretensão,

Só pra o leitor comparar,

As diferenças que há,

Dentro de nossa nação.

Haja ver está mudando,

Idades pra aposentar,

Seja homem ou mulher,

Que precisa descansar,

Toda a contribuição,

Pago para essa nação,

Quando a idade chegar.

O trabalhador comum,

Precisa sim contribuir,

Por trinta e cinco anos,

Sem de nada se eximir,

Hoje é parte dos planos,

Os setenta e cinco anos,

Caia quem quiser cair.

Mas se o sujeito é político,

Há um artigo especial,

Que pra ele dar direitos,

Para os outros não normal,

Com dez dias de mandato,

Aposentando-se de fato,

Com seu salário integral.

Pro outro trabalhador,

Há tantas burocracias,

Embora documentado,

Esbarra nessa anarquia,

Dos tipos de documentos,

Que se faz a todo tempo,

Pra deixa-lo numa fria.

Pro político meu amigo,

Ai sim que a coisa muda,

Vive sempre do bem bom,

Mesmo o cara sendo Judas,

Dá sempre aquele jeitinho,

Pra comer devagarinho,

A grana grande e miúda.

O trabalhador do Brasil,

Vive de pagar impostos,

Inventado a todo tempo,

Algo que nos dá desgosto,

Não há sicrano e fulano,

São quatro meses do ano,

Sem ficar nada no bolso.

Essa tal de previdência,

Com planejamento errado,

Vai cobrando sempre mais,

Deixando o povo lascado,

Vivemos aqui pra pagar,

Pra quando se aposentar,

Passar anos enrolado.

Pro pobre do agricultor,

A coisa é ainda mais seria,

Trabalhar desde criança,

Pra sustentar as galeras,

Depois de se aposentar,

O macho tem que rebolar,

Pra não morrer na miséria.

Tem que fazer por capricho,

Todas as notas guardar,

Que se refere à produção,

Pelo tempo que durar,

Assim se for comprovado,

Seu quinhão assegurado,

É com o mínimo se arranjar.

Já o politico meu amigo,

Tem direitos diferentes,

Bastando ocupar o cargo,

Por poucos dias somente,

Consegue se aposentar,

Sem algo mais comprovar,

É verdade infelizmente.

Essa nossa previdência,

Tem muito que melhorar,

Cheia de incompetentes,

Que não querem trabalhar,

Pagos por toda sociedade,

Mas o faz de má vontade,

Deixando o pobre penar.

Corta gastos é o que se diz,

Ouve-se por toda nação,

Diminuindo o orçamento,

Dos órgãos dessa nação,

Tiram daqui põe pra lá,

Mais vai mesmo detonar,

Na saúde e em educação.

Agora eu me pergunto,

E pro político como fica,

Cada vez ganhando mais,

É uma racinha esquisita,

Tira-se de onde não tem,

Ao pobre nenhum vintém,

Todos com cara de Chitas.

Já político, ninguém fala,

Se pode aposentar ou não,

Vão inventando emendas,

Pra aumentar o seu pirão,

E assim por toda vida,

Têm de sobra as medidas,

Como fundos de pensão.

Além de ganhar bem mais,

Que qualquer trabalhador,

Os políticos vão vivendo,

De bonanças sim senhor,

Tendo todas as regalias,

Como os reis desses dias,

Gasta o que não ganhou.

Se vocês não acreditam,

Ponham-se a pesquisar,

Ai vão tirar as dúvidas,

Pra de fato comprovar,

Só assim vão dar razão,

Que esse Brasil de então,

Está próximo de afundar.

Tu por acaso já vistes,

As filas da previdência,

Ver se há algum político,

Pedindo ali por clemencia,

Tirem assim a conclusão,

Talvez me deem razão,

Ao falar dessa indecência.

Cosme B Araujo.

21/06/2015.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 21/06/2015
Reeditado em 29/06/2015
Código do texto: T5284574
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