SÓ UMA REVOLUÇÃO


Estamos refém de poderosos da nação,
Controlam a justiça, a mídia, o movimento,
Sufocam o ensino, corroem o conhecimento,
E, como aves de rapina, com um olhar cruel,
Querem tudo daqui, com um olho no céu,
Esquecendo do irmão, que lhe falta o pão,
Trabalho, justiça, moradia e até educação,
Essa ganância desse poder injusto e impuro,
Que estampamos em redes sociais e no muro,
Só será estancado a sangria com uma revolução.

Não que eu queira a morte dos meus irmãos,
Que tenha uma ideia curta e revolucionária,
Que proponha uma posição mera ou reacionária,
Que tenha isso só, como propósito e solução,
Que queira um abismo para minha pobre nação,
Mas, é que no momento não tem outro jeito,
A pele arde e o sangue escorre em nosso peito,
Isso é sinal de quem tem amor pelo o seu povo,
Que se possível lutará pelo a nação de novo,
Tirando do trono essa cambada de maldito.

E dizendo para quem quiser o dito por não dito,
Temos que fazer agora o que não fizeram antes,
Mesmo que nossa arma seja um verso de Cervantes,
Que as flores sejam outra arma nessa batalha,
Que nossos braços erguidos seja nossa muralha,
Num combate contra essa arrogante elite impura,
Que nunca mais volte a terrível e longa ditadura,
Que o sangue que escorra seja por todos, lembrado,
Que a vitória do povo seja por Deus decretado,
Que nunca mais sejamos sujeitos a qualquer ruptura.

Que nosso congresso seja por fim remodelado,
Que ganhe salário mínimo, todo político eleito,
Que todos os eleitos sejam como todo trabalhador,
Com direitos iguais, sem regalia e esnobação,
Que a justiça não seja apenas uma enganação,
Que a população tenha todos os seus direitos,
Que a povo não sejam julgados por preconceitos,
De uma elite empresarial que explora e escraviza,
Usam a justiça, a política e a mídia que aterroriza,
Manchando nossa bandeira com falta de respeito.

E quando o cidadão sem motivo perde o direito,
Seus olhos com lágrimas vão ficando encarnados,
Sua pele difere do couro, rejeitam serem marcados,
Revoltam-se, protestam nas ruas, querendo solução,
Saem dos currais, debandam, feito gado sem noção,
Nessa fúria, partem para a briga, desfazem o congresso,
Destituem toda a raça política, visando o progresso,
Trazendo com a revolução um país novo, muito rico,
Acabando com a ratazana, essa raça podre de político,
Distribuindo riqueza, acabando a malvadeza da nação.
Léo Pajeú Bargom Leonires
Enviado por Léo Pajeú Bargom Leonires em 06/06/2017
Reeditado em 23/08/2017
Código do texto: T6020346
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.