“SANTO LICOR”
No interior é assim:
Criança quietinha;
cabeça grande
e barrigudinha
Vem logo a preocupação:
A mãe pega a escadinha
levando ela todinha.
Ao consultório do Dotor.
O Dotor olha às crianças,
com cara de esperança,
Lança à mão sua caneta
prescreve logo a receita
A mãe chega em casa.
Pegando o tal Licor,
dando logo às colheradas
do remédio do Dotor
Pelas tantas da madrugada.
A molecada passando mal.
Corre já para a privada
lá no fundo do quintal.
Na posição paraquedista
grita desesperada.
Ao ver dependurada
parecendo macarrão.
A mãe corre em socorro.
Ao ver aquele montoro,
puxa logo com a mão
A mãe daquele danado.
Do moleque aliviado.
Agradece ao Santo amado
pelo licor de Cacau