PRENÚNCIO DO OCASO DE UMA POCILGA

Por Gecílio Souza

Serpentes nos golpearam e deram o bote

Somos governados por um esquadrão da morte

Às orgias dessa corriola não há quem suporte

Assaltantes que infelicitam a nossa sorte

Rasgam as leis, nos saqueiam e impõem corte

Rescindem contratos, subtraem direitos e dão calote

Na surdina transportam propinas em malote

Ignoram o povo e fazem genuflexão ao coiote

A traição e a corrupção definem o seu mote

Pinóquio, o narigão, se constitui seu mascote

O Temer exprime vampiro até no decote

Governo débil, pretensiosamente forte

Mentecapto e tacanho se procede como pixote

Esclerosado, cérebro de galinha e buxo de pote

Confisca direitos, dignidade, bens e lote

É um preposto escória, goste ou não goste

Infame e diabólico é seu autoritário pacote

Ante o qual não há quem não se revolte

O país inteiro lhe reserva um boicote

Isso não é governo, é um arrastão, é um trote

Justiça, prenda este traste e jamais o solte

A papuda é o seu destino, o seu notório norte

Que o caricatura de vampiro se apodreça no caixote

No xilindró lembre-se do Cunha e dê pinote

Satã já se prepara para levá-lo no cabeçote

Que dos infernos esse boca de siri nuncavolte

Sobre seu esquife os demônios dancem xote

E a família satânica lhe fatie com serrote

O seu sangue abasteça o infernal carote

Que aqui no Brasil a história lhe açoite

Até que o seu lombo se aqueça e se entorte

Que o rei das trevas lhe carregue de transporte

E definitivamente a verdade lhe derrote

Oiliceg
Enviado por Oiliceg em 22/06/2017
Código do texto: T6033975
Classificação de conteúdo: seguro