" A BAGUNÇA DO CONGRESSO".

Vim aqui só pra falar,

Assim nesse universo,

De nosso grande Brasil,

De povo pacato confesso,

Dizem com determinação,

Que o problema da nação,

Estão todos no congresso.

O congresso nacional,

Que é cheio de doutores,

Juízes e advogados,

Medico e professores,

Nesse nosso amado chão,

Vão levando essa nação,

Para os maiores horrores.

Botaram a Dilma pra fora,

Com desculpas esfarrapada,

Que o Brasil estava falido,

E ela era a grande culpada,

Coisa que ninguém entende,

Confiaram tanto em Temer,

Mas entraram em roubada.

Com essa tal de reforma,

Estão gastando milhões,

E um Brasil estagnando,

A cargo dos fanfarrões,

E a grande massa falida,

Com as rendas diminuídas,

Que dispensam opiniões.

Reformar a previdência,

Dizem que é necessário,

Mas mexer com os grandes,

Não esta nos calendários,

Pois com isso os maiorais,

Vão obtendo sempre mais,

Cada vez mais proletários.

E a grande massa do povo,

Vivendo em grande miséria,

No tempo que o congresso,

Esbalda-se em tirar férias,

E o pobre trabalhador,

Pena derramando o suor,

Pra enricar as megeras.

Com a reforma trabalhista,

Que esta pra se aprovar,

Onde a classe mais humilde,

Vai sem querer se lascar,

E as grandes corporações,

Vão acrescentando bilhões,

Pelos bancos a se espalhar.

Não dá mais pra suportar,

Esse arrocho desgraçado,

Em cima dos mais humildes,

Já me sinto envergonhado,

De trabalhar em um país,

Onde o pobre é infeliz,

Falso livre acorrentado.

A onde está nossa justiça,

Que não ver essas manobras,

Dos enormes tubarões,

Com tanto ganhos de sobra,

Comprimindo a maioria,

Com as falsas heresias,

Arrochando que nem cobra.

Do congresso ninguém fala,

Pois são eles a classe nobre,

Pena que os seus eleitores,

São sonhadores sem cobre,

Que brigam num fanatismo,

Diante dos despotismos,

Que ilude a tantos pobres.

E as férias dos juízes,

A nossa maior vergonha,

Com umas férias mais longas,

Que o pescoço de cegonhas,

Deixando os brasileiros,

Chorar pelos cotovelos,

Pasmados feito pamonhas.

Mesmo assim querem tirar,

Nossos míseros direitos,

Férias e decimo terceiro,

Grande falta de respeito,

Dos direitos conquistados,

Pondo sobre nós um fardo,

Revogando o que esta feito.

O que mais vergonhoso,

E o cumulo do absurdo,

Esse tal de Michel Temer,

Está articulando tudo,

E conduzindo esta nação,

Pra uma terra sem chão,

E um pais sem futuro.

Tantas Reses vivendo aqui,

Como em palácios imperiais,

Gastando com as mordomias,

Que só pra eles são iguais,

Andando em carro importado,

Com seus bolsos recheados,

De grana que não acaba mais.

Com quase cem senadores,

Que compõe esse congresso,

Estando todos coligados,

Pra alcançarem o sucesso,

Enquanto isso os brasileiros,

Com destino ao estrangeiro,

E o seu futuro aos avessos.

Vivemos todos apertados,

Que nem um pinto no ovo,

Enquanto a classe políticas,

Rindo do que vive o povo,

Assim em dois mil e dezoito,

No chicote e no açoito,

Muitos vão votar de novo.

Com políticos traidores,

Empraguejando a nação,

Fingindo serem em favor,

Dos que choram pelo pão,

O circo já está formado,

E os maus intencionados,

Dá de encher caminhão.

Mas seja o que Deus quiser,

Não tem pra onde correr,

A menos que se dê um basta,

E botem todos pra correr,

Os votos nulos é a solução,

Ou se abster na eleição,

Muda o quadro pode crer.

Cosme B Araújo.

06/07/2017.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 06/07/2017
Reeditado em 01/08/2018
Código do texto: T6047279
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