Realidade dos relacionamentos

A realidade é simples...

No que se trata de paixão, a resposta é clara.

A mulher é inteiramente condicionada para amar.

Tudo bem, posso estar sendo um tanto quanto sensível demais ou até demasiadamente cansada de me apaixonar..

Isso! As mulheres (vou generalizar) estão em busca dos seus príncipes encantados, do pai dos seus filhos, de um marido ideal, de alguém pra acolher, pra proteger. Isso gera essa questão de praxe na vida de uma mulher, com medo assim, de ficar pra "titia" nos assuntos familiares.

Particularmente, queria que essa realidade mudasse. A mulher desmancha com um sorriso terno de um homem, apaixonando-se pelo seu modo de agir, pelo seu modo de ser...

Já o homem, muitas vezes, valoriza o estereótipo.

Valoriza o que irá mostrar aos amigos, simplesmente demonstrando o desapego do homem na sociedade atual e o sofrimento da mulher por causa dessa indiferença masculina.

Conversas de família: (Ala masculina)

-E aí fulaninho, pegou quem?

-Catei todas tio...

-Esse é meu garoto!

Conversas de família: (Ala feminina)

-Ô minha filhinha linda... Olha fulaninha, vai fazer 18 anos e nunca levou um namorado em casa...

-Toma cuidado pra não ficar pra tia hein?

Essa conversa, é praticamente um martírio na vida de jovens modernas.

Além de serem absolutamente cobradas pela sociedade, ainda são cobradas pela família e para completar, são adeptas das “tardes com as amigas com brigadeiro na panela e filmes de comédia romântica”.

Isso realmente é água pra essa plantinha crescer nas mulheres, resultando um número drástico de frustrações na área sentimental, por seus maridos, namorados ou pretendentes não corresponderem a uma parcela considerável desses príncipes das comédias românticas, ou dos príncipes taxados pela mídia.

Casamento tem problemas, namoro tem problemas, e boa parte deles, são oriúndos dessa ilusão pré-estabelecida pelas mulheres tomando como base essas sementes para a sensibilidade feminina nesse aspecto.

Baseando-se nesse princípio, os homens poderiam ser mais príncipes, e as mulheres um pouquinho mais “duronas”.

É claro que essa perspectiva que estou analisando, é bem generalizada...

Existem mulheres “duronas” e homens “príncipes”, mas esses,são como jóias raras, é difícil de encontrar, e depois que se encontra, os seus donos não largam mais.

Portanto, essa visão “por cima” dessa pseudo-realidade, pode ser um tanto quanto errônea, e de fato, muitos poderão não concordar, mas quem realmente já passou pelas situações descritas, pode realmente saltar de alegria ao descobrir que não está só no mundo, porque eu leitores, sou a personagem dessa crônica!

a Dani Ribeiro
Enviado por a Dani Ribeiro em 14/05/2006
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