Eu te amo, cachorra

Desde piquititinha (ou desde Tatinha) eu assisto filmes como "Meu Primeiro Amor" ou "Meu Primeiro Amor 2" (cara, eu adoro esse título!) e aprendi muito cedo a valorizar o relacionamento homem x mulher (se quiser substitua algum dos gêneros pelo de sua preferência), ou melhor, supervalorizar.

Muito antes de completar minha primeira década eu já escrevia bilhetinhos apaixonados e colocava na mochila do meu amado. Claro que nunca recebia retorno algum, mas isso não me desanimava. A palavra "amor" foi adicionada muito cedo ao meu vocabulário e a idéia de que a única maneira decente de se viver é ao lado da sua cara metade ficou impregnada em mim.

Mais de dez anos depois, eu finalmente compreendi que não é tão fácil viver um romance e que não existe "felizes para sempre". Mas agora eu não tenho mais paciência para esperar pelo anoitecer. Não quero esperar seis meses. Não quero dizer "eu te amo" só para a minha cadela.

Thais Gualberto
Enviado por Thais Gualberto em 16/08/2009
Código do texto: T1757656
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.