O Rei que Assassina Elefantes

O Rei que assassina elefantes vive na “Terra de Cima”. Num canto do Mundo, acima das “Colunas de Hercules” e à beira do Mar.

É um lugar de muita maldade, contam os narradores de Histórias. Ainda bem que são só História, pois imaginem que chegam a dizer que lá torturam os touros até a morte, enquanto homens gordos bebem sangria (até o nome da bebida...) e olham para as mulheres que sonham com o homem que mata touros, logo após outros “corajosos” terem lancetado o indefeso Miúra.

Também dizem os fabulistas que a maldade dessa gente é antiga. Que desde os Antigos, ele já torturavam, roubavam, escravizavam e matavam os nativos que viviam nas terras que eles “descobriam”.

Mas como se isso ainda não fosse o bastante, os fabulistas contam que foi lá que nasceu uma Organização tenebrosa que se chamava de “Santa” e tinha por “Santo Oficio” fazer a “Inquisição”. Mas será mesmo que os bons freis e os amáveis abades eram como contam seus detratores. Não! É Mentira! Os sacros sagrados nunca torturaram e nem queimaram vivas quaisquer pessoas. Nem mesmo aqueles “perros cachorros” que duvidavam da “Santa Madre”. Tudo foi invenção dos malditos cronistas do 3º Mundo e do 7º Círculo de Dante.

- Mas, os do 3º Mundo e do 7º Círculo podem falar? Olhe lá. Ele gosta muito de dizer: “por que não te calas?”.

- Podem sim. A América não é mais dele Ah, ah, ah, ah.

Silêncio “cucarachas”! Voltemos ao nosso bom Soberano, que para esquecer a miséria que “su tierra” vem passando (igual a do tempo em que eles tinham que pedir a benção ao Patrão “Adolf H.”) foi passear no País de “los negros” (que alguns compatriotas de sua Majestade chamam de “los símios”), e lá, como se tudo já não fosse o bastante, eis que o Majestade-Leso (estarei cometendo o crime de lesa-majestade?), de arma em punha (calma, estamos falando de um fuzil) posa para Daguerre após ter assassinado um elefante.

Precisava de mais isso?

Dedicados a todos (as) que não assassinam elefantes e nem torturam touros. OLÉ!!!!

Fatos e pessoas fictícios. Qualquer semelhança com a realidade terá sido mera coincidência.