Mãe

Uma das maiores dores do mundo é a de perder a nossa mãe. Eu sinto falta, sinto a dor como se fosse no dia. Não importa quantos anos passem, eu nunca vou deixar de sentir esta dor. Talvez, para alguns, ela amenize, mas não é o que acontece comigo. Fico revoltada quando essas pessoas ridiculamente mimadas reclamam dos pais perto de mim. Pessoas com idade para ter sua prórpia família ou casa, mas vivem na aba de seus pais e ainda têm a ousadia de reclamar. Se os acham tão chatos ou maçantes assim, por que não saem fora, vão cuidar de sua vida, ser alto suficientes o bastante para não ter que conviver com opiniões que são claramente contrárias às suas? Reclamam, choram, protestam, mas estão ali, usufruindo de uma vida de mimos e vergonhosa dependência, uma boa vida que só perceberão que têm depois de perder.

Minha mãe era uma mulher forte, especial. Não era perfeita, muito pelo contrário, era um poço de imperfeição. No entanto, essa mulher me ensinou coisas maravilhosas. Se eu sou uma errada na vida, isso é por minha conta, porque minha mãe me ensinou a ser alguém melhor.

Deus te guarde, mãe, e continue te fazendo a mais brilhante estrela de meu firmamento. Eu te amarei eternamente e, se for possível, quero te reencontrar um dia.

Rita Flôres
Enviado por Rita Flôres em 13/05/2012
Reeditado em 08/02/2017
Código do texto: T3665388
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