Maravilha!
Com a promessa de realizarem mundos e fundos eles chegaram lá.
Sobem ao palco das ilusões, e um após outro, os espetáculos começam.
Nós, os eleitores do imenso anfiteatro Brasil, assistimos da Geral, os atos de desmandos, conchavos, jogos de interesse, formação de quadrilhas... Enfim, apresentações de todo gênero e classe.
O ápice dos shows, quase sempre, é o mau-caratismo com favorecimento próprio e seus desfechos previsíveis.
Zero por cento surpresa, posto que são rotina. Cem por cento indignação, posto que ofende.
Aí, nós os eleitores, nos questionamos se uma vez mais fizemos escolhas erradas, ou se (sem generalizar), o palco das ilusões corrompe.
Ou quem sabe a alma humana (sem generalizar) prefira viver aprisionada num mar de mentiras e ilusões ao encontro com a verdade, ainda que lhe cause alguma dor.
Marisa Costa
Enviado por Marisa Costa em 20/06/2012
Reeditado em 20/06/2012
Código do texto: T3734621
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