Sala de espera

Ele sentou afoito. Muitas coisas passavam pela sua cabeça. A dias não dormia tentando se convencer a adiar aquela decisão difícil. Adentrar ou não aquela sala? Sentia-se desafiado e aturdido em ter de relembrar e mexer em toda aquela poeira escondida debaixo do tapete... ficar ou correr?

Ao lado esquerdo de sua poltrona havia uma pintura que retratava uma linda casa antiga, estilo colonial, que lhe lembrava as ruas de São Luiz.

A sua frente, desenhado em pintura a antiga casa de Monteiro Lobato. Reconheceu pelo velho Cruzeiro representado a frente da entrada da casa; “ele deve amar muito sua terra natal”, ele pensou, pois aquele quadro lhe era muito peculiar.

Em um enorme vaso, espadas de São Jorge espetavam os olhos dos curiosos e invejosos; “será que são verdadeiros? N ão sei...” e deixou para investigá-los em uma outra oportunidade. Preguiça de levantar da poltrona, ou seria apreensão?

Estava mergulhado em seus pensamentos e temores quando a porta da sala se abriu, e ele foi convidado a adentrar, e assim ele o fez.

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Karina Aldrighis
Enviado por Karina Aldrighis em 05/07/2013
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