INTERNET. DESEDUCAR.

Há um padrão mínimo de educação e civilidade para viver no mundo, de antigamente, de hoje e assim será no amanhã. Por qual razão há esse linguajar patético que se vê na internet, digo sempre , um grande laboratório de tudo, das psicopatias ao ensinamento do que é insciência pura?

Por estarmos em um país desinformado, inculto, passivo e com muitos hoje, totalmente desaparelhados, a ditarem regras de sociologia para o convívio sem saberem até mesmo o que seja convívio ou o que determina a palavra regra.

O que é regra? É o mínimo para aceitar a viabilidade de se adequar, sem necessidade de coercibilidade, aos padrões vividos no plano contemporâneo.

O mal na internet visível e avalassador se situa na divulgação do que compromete a educação. Se no país em que nem periódicos e revistas são lidos, facilitando um grau de informação ainda que seja menor, mas filtrada de alguma forma, a internet abriu essa boca do vulcão que despeja a lava de desinformação que desce a encosta da montanha com desassombro, no leito da pretensão, deixando estigmas de todos os tons, sequelas que talvez muitas gerações não consigam expurgar.

É mais um atrativo de imagem já que a leitura sempre foi descartada. Nessa toada e desse modo promulga-se a insciência. No Brasil, desafio prova em contrário, dificilmente em um parque ou na condução se verá um jovem com um livro na mão. Diferentemente da Europa, onde o livro é a tônica em qualquer lugar. O mal não é necessário. Que alguém que não saiba o mínimo se abstenha de desensinar o máximo, seduzindo pela internet, imagem, telinha, e somente por esse motivo, formando exércitos de incapazes que espancam e violentam qualquer conhecimento simplório.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 17/04/2014
Código do texto: T4772595
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