Inconsciente

Me vejo dentro de uma casa com minha irmã, estou segurando umas peças de roupas que não são minhas, acho que são da minha mãe, sinto um certo desconforto ao pensar sobre isso, ela não deveria esta aqui?

Escuto a voz do meu pai vindo de um cômodo ao lado, deixo as roupas em cima da cama e sigo a voz ate encontrá-lo.

- Pai, como faço para diminuir essa blusa, está muito grande e larga.

- Porque não pede ajuda para a sua irmã, ela fez o curso junto comigo ela tem que saber o que fazer?

- Ela não sabe fazer nada, ela ia para lá, só por ir. Deixa para lá eu me viro.

Volto para o cômodo que estava antes e procuro por minha pilha de roupa, onde ela está?

Procuro por ela e a visto. Ela foi parar em cima de um lugar alto, uma espécime de estrutura de madeira para jardim, uma tipo de telhado. Grito para minha irmã.

- Como elas foram parar lá em cima?

Mas ela não esta mais no quarto. Sigo em frente e escalo, subo no telhado e pego as roupas. Ao olhar para baixo a cena muda.

De alguma forma desci do telhado. E me encontro em um quartinho. Estou arfando sei que tem alguém no outro cômodo, e que quer me matar, sei que os outros estão mortos. Sei que a única arma que me resta e essa faca que se encontra na janela.

Por algum motivo eu não a quero. E a jogo pela janela. No parapeito da janela se encontra lâmina, dessa vez não é de uma faca, não sei do que é.

Ouço passos. Está chegando. Jogo a lâmina pela janela. A pessoa que está vindo entra. É uma garota, se aproxima aos poucos, ela está com medo, deve achar que estou armada. Porque joguei a faca pela janela mesmo.? Algo me indica que estou sonhado mas é muito real, tudo isso é muito real, então porque joguei faca? A menina se aproxima deve ter por volta dos 16, ela empunha uma faca, um pensamento estranho vem em minha cabeça, sei que se tirar a faca dela, ela vai ter que me obedecer.

Ela continua a se aproximar. Quando chega perto o bastante aponta a faca ameaçadoramente. Penso em uma forma de tomar a faca dela. Nada me vêem a cabeça. Finjo estar armada.

- Me passe esta faca, se não te mato.

A algum barulho no cômodo de onde ela veio. Ela de distraí, tomo a faca dela. Dou uma ordem. Que prontamente começa a ouvir. Não reconheço o tom da minha voz.

- Quero que me traga oito pessoas e as marque na mão com um x - corto a pele da mão dela, mostrando como se faz. O corte em forma de x, começa a sangrar - Vá.

Ela sai da sala. E reflito no que disse, sei o que falei, mais algo me diz que aquela ordem não partiu de mim. Estou com frio e medo. E acordo.