BARULHO

Em um momento da vida pensamos que ela pode ser uma farsa, uma peça, um exercício de improvisação em que todo o elenco transforma-se em imagens de papelão quando não estamos atuando com ele. Como seria bom sair do seu próprio corpo e não viver, não falo da morte. Mas, deixar de explicações, busca por respostas, teorias, pensamentos, filosofias, críticas, medos, alegrias, bom senso, ética, legal e ilegal, e por ai vai!

Em meio a tantos erros, o corpo se cansa, tomando medidas bravas, ameaçadoras e que ferem, causando uma dor enorme. Nesse caso, não há viagem, prêmio da "Mega Sena" acumulada, um jantar com o seu ídolo, uma massagista 24h e um bom cafuné, que resolvam seus problemas.

Para os erros passados? Mais erros futuros. Para os problemas presentes? Viver de longe, tentar de alguma forma, observar tudo de cima. Pois não há como mudar a sua essência, mas é proibido acostumar.

Caio Balaio
Enviado por Caio Balaio em 21/11/2014
Reeditado em 21/11/2014
Código do texto: T5043597
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