Minha Militânca Política.

Ao longo da minha humilde militância política no Partido dos Trabalhadores, tive alegrias e decepções. A primeira decepção veio com uma imprensa que deveria ser imparcial; desde os primeiros movimentos do PT, o jornalismo direitista começou bater de com força no partido, aliando-o sempre ao regime de Cuba. Mostrava sempre um Lula baderneiro e devasso. E o mais hilário, era questionado, por que não sabia falar inglês. Na eleição de 1989, falavam-se de um Lula ateu, abortista e outras picuinhas.

Nas eleições de 1994, esqueceram-se o ateísmo do candidato confesso, então desenhava naquele momento , uma imprensa golpista, consolidando-se depois o famigerado PIG, partido da imprensa golpista. Mas, o que mais dói, são os traíras: Heloisa Erundina que bandeou para o lado do Itamar Franco, depois recebeu um castigo humilhante, foi demitida pelo orelhão.

Um político que o admirava pela sua luta e resistência nos anos de chumbo, Fernando Gabeira, saiu do PT bufando fogo pelas narinas. Queria ser estrela, mas a estrela é o PT.

Heloisa Helena, a quem muito admirava, saiu do PT arrasando com a sigla e o Lula. Fundou um Partido que só tem servido de linha auxiliar para a oposição.

Cristovão Buarque, outro que não teve nenhuma tolerância política para continuar no PT.

Marina Silva, eu achava o máximo o Slogam; “Senhora da Floresta”. Jogou uma pá de cal em minha admiração, mesmo em outro partido poderia ser coerente , mas ao apoiar O Menino do Rio no segundo turno nas eleições de 2014, sepultou minha admiração e quem sabe suas pretensões políticas.

Marta Suplicy, que briguei feio com um tucano, numa época eleitoral, só porque foi preterida a ser candidata a Presidenta da República, saiu do PT chutando o balde.

Daqui da nossa Minas Gerais:

João Batista dos Mares Guia o primeiro deputado estadual eleito pelo o PT em 1982, foi expulso ao desobedecer a ordem da Executiva Nacional de não apoiar Tancredo Neves nas Indiretas em 1984.

Raul Messias Deputado estadual do PT, foi expulso por apoiar Helio Garcia no segundo turno das eleições estaduais de 1990.

Daí se concluí que não eram petistas no cerne da alma e coração, mas paraquedistas de oportunismo.

Lair Estanislau Alves.