The End

As palavras foram embora. Lembro-me ainda quando vieram em frases quebradas, rimas metidas a versos. Uma profusão a ser dita, pouco importando o instrumento. Primeiro papel: diários, frases, sonhos e tudo mais se misturavam aos desenhos e colagens de figuras, tecidos, coisas sem importância. Depois, pingavam rápidas na tela proferidas por boca invisível. Uma aqui outra ali veio a escassez diante do prolixo novo mundo. O branco preferível ao dígito. Com o silêncio veio o ponto. Em relevo ou alinhavo crescem hastes, margaridas, floreiras em rococó, grilhão português... No tecido há cruz e sombra.