Acordei matutando sobre o óbvio. Adoro quando a gente faz isso porque matutar em cima do excêntrico é bom é facinho. É que eu escrevi outro dia acerca das "promessas" que fazemos sempre. Vez por outra estamos nós ali "prometendo" (alguns metendo pro) e nem sempre nos damos conta disso. Pois bem: lasca é a gente prometer no amor. Não tem graça nenhuma a gente prometer no ouvido do outro, pro exemplo, que vai fazer uma viagem juntos. Mas, dizer no ouvido do outro ou na cara que "você é o amor da minha vida e que é pra sempre", aí lasca tudo. O  neguinho ou neguinha se derrete todo. Acha-se as polegadas de  Marta Rocha, a Bala que matou Getúlio, etc. Fato é que nem sempre essas promessas, embora emocionantes, se concretizem. posto serem surreais. Ou não?
Por isso eu fiquei matutando: de fato, não tem graça, no amor, prometer o possível. Se todo mundo exercitasse isso não se decepcionaria tanto, depois que a relação vira ralação e vai pelo ralo. 
Bom domingo.

Carlos Sena - Promessas.