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EU E MINHAS FOTOGRAFIAS
Ysolda Cabra


Passei toda tarde deste domingo revirando o baú dos meus álbuns de fotografias,  e o interessante é que, ao olhar para cada uma delas, vivi tudo novamente. Momentos bons, momentos não tão bons... Refleti sobre um momento em especial, registrado na fotografia que escolhi para ser a principal a ilustrar este texto.  Como eu estava feliz! Como eu acreditava no futuro! Como eu acreditava nas pessoas e nos bons sentimentos!...

E como o futuro foi difícil, complicado e malvado comigo! Entretanto, coisas boas também aconteceram, estão acontecendo e ainda vão acontecer, com certeza!

A mais maravilhosa de todas elas foi a chegada da minha filha, para logo em seguida  acontecer o meu reencontro com a poesia, depois de mais de vinte anos escrevendo, apenas, cartas comerciais, contratos e convênios - tudo por conta da minha profissão.  Não sei como penso, às vezes, em abandonar ,novamente, a poesia!... (Sou louca, sou boba, sou mesmo Ysolda!)

A foto me chamou a atenção pelo olhar de esperança e confiança no futuro. O tempo passou, e no futuro de agora cheguei chorando, sorrindo, e procurando sempre superar as dificuldades que a vida insiste em me oferecer, ora com tranquilidade, ora me fazendo meter os pés pelas mãos, para depois me arrepender e tentar consertar tudo - na maioria das vezes sem sucesso, infelizmente!

Fui revendo as fotografias, copiando-as com o celular, e as postando no Face, na comunidade do “Pais de Caruaru;” bem como, na minha "linha do tempo". À medida em que assim agia, os amigos conterrâneos iam aparecendo e comentando. E, de repente, lá estava eu vivendo tudo de novo! Valorizando as coisas da alma e do coração, SEMPRE, e a me divertir com os ''que bonita''!...

No final da tarde, eu me sentia leve e feliz de ter chegado até aqui com a cabeça erguida e com a consciência tranquila de quem nunca fez mal a ninguém.  

Com relação à aparência física, nunca dei a menor importância a ela. E hoje, que as marcas do tempo marcam o meu rosto e o  corpo meu, continuo a sorrir e  a chorar. Porém, não me sinto mais tão sozinha como dantes... Tenho a companhia do meu velho e amado Mar de Candeias e da minha família, que tanto amo.

 
E aí estão algumas das fotografias para esta vitrine:


Morrendo de tanto sorrir!
Motivo explicitado na foto logo abaixo... 

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  Colocando a faixa na ''miss fera'' 1975, Fátima Melo - Faculdade de Direito de Caruaru- PE. A faixa, de papel higiênico, era motivo do meu cuidado máximo para não a destruir, e dos nossos risos soltos.
Os ''trotes" não  machucavam e nem matavam ninguém!


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Numa solenidade, no IV Batalhão da Polícia Militar, em Caruaru (1974).  Alguma coisa me aborreceu. - Olha a minha cara!  Jotta  Lagos, meu querido amigo e cronista social, tentava, inutilmente, fazer -me sorrir.,,

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Aos 15 anos, numa apresentação no Colégio Sagrado Coração de Jesus, com a minha professora, Zilda Almeida, segurando o microfone para mim...  



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Noite de baile de gala, aniversário de Caruaru, no Clube Intermunicipal ( 1974), quando fui escolhida para representar Caruaru no Miss Pernambuco, aos 20 anos.  À minha esquerda as  ilustres amigas:  Julieta Prestelo, Terezinha Macedo e, à minha direita, mamãe ( Dilça) e Terezinha Amorim. Todas, hoje, Estrelas no Céu à espera de mim.

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Praia de Candeias-PE
Em tarde de recordações
02.08.2015