Não! Nada de nada
Não! Eu não lamento nada. Nem o bem e nem o mal que me fizeram. Para mim é igual. Nem conheço e não sou grato.
Sou assim, não lamento nada. Tudo está pago, passado, vivido, varrido, página virada. Não me importa, não me toca, me lixo para o passado. Que se dane.
Toco fogo nas lembranças, jogo fora as recordações, chuto o pau da barraca do que foi e não será de novo. Não preciso mais do que era e não é mais.
Ah, não quero saber de colar os cacos, coloco tudo no lixo. Recomeço do zero.
Não, nada de nada. Não lamento absolutamente nada. Nem o que foi e nem o que poderia ter sido. É tudo a mesma coisa. Nada de arrependimento. Abaixo a pieguice.
Hoje começo outra vida, de preferência com você. Amanhão pode acabar tudo. Não lamento nada. Prefiro ouvir Edith Piaf.
P.S. Foi só uma boutate, adoro ouvir a música Je ne Regrette rien, com a grande Edith Piaf, toda vez que estou de saco cheio com a mesmice e o óvio ululante da política e dos que se cham líderes. Adieu, aliás, inté.