MELANCOLIA

De repente entre as certezas e as seguranças de nosso bem estar...evaporam-se.

Em entardecer junto aos crepúsculos e os cantos dos pássaros.

Ela chega devagar instalando-se com arrogância cheia de bagagens saudosas alertas em nossas camuflagens frágeis.

Como um quadro feito natureza morta, silenciando e derrotando nossas defesas como masmorras lacradas pelos esquecimentos.

- Sinto meu peito transbordar de mim, só,não tenho tanta certeza de ser forte...absoluta, em minhas defesas.

Uma solidão imensa dos risos e o chacoalhar de murmúrios ausentes:O calor e as saudades solidão,partilhada.Por quem?

Flagrando sob intensa comoção a origem dos sentidos alheios ao controle à época de nossa juventude.O vigor os desafios sem o medo e as consequências boas, até,dos sofrimentos passageiros.

Os sonhos revelados na perseverança do sentir que tudo teria um futuro.Sendo os riscos nossas verdades prioritárias únicas.

Quantas saudades de mim e a vivência feliz...infeliz apenas vida.

Hoje contemplativa e muda de meus sentimentos vagos,os pensamentos me traem trazendo quimeras lágrimas copiosas,não com o desejo dos retornos por tantos tempos idos.

Apenas dignamente sinto necessidade dessas lembranças,mesmo ainda agora como minha história,principio, meio... FIM!

Terezinha Dias Rocha
Enviado por Terezinha Dias Rocha em 29/11/2015
Reeditado em 29/11/2015
Código do texto: T5464481
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.