AS VEZES UMAS AMENIDADES NOS FAZEM UM BEM MELHOR

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Domingo, 1 de Maio de 2016

E neste Domingo, logo cedo, fui levar meus dois amigos, Avelar e Rilton ao Aeroporto Tom Jobim. Eles chegaram na Sexta-Feira, vindos de Sergipe, para me visitar. E já não era sem tempo, porque já fui tantas vezes lá em Lagarto-SE, que é a cidade da qual eles são oriundos, bem como é a cidade que deu origem à minha família. E neste espaço já tive a oportunidade de falar disso.

Então, desde Sexta-Feira circulei com ambos pela cidade, mostrando os pontos aprazíveis dela, bem como explicando as peculiaridades que possuem. E busquei levá-los no máximo de lugares que pude, em função do pouco tempo que eles possuíam para permanecer aqui. E, felizmente, tudo correi maravilhosamente bem. Apenas como tivemos mau tempo por esses dias, o que quebrou um pouco a normalidade do fato. Mas nada que pudesse impedir nossos deslocamentos.

Um dos fatores que lhes chamou a atenção foi o trânsito da cidade. Acharam-no muito complicado, haja vista que não estão acostumados a lidar com esse tipo de coisa porque são de cidade pequena. E expliquei-lhes das dificuldades que ora estamos enfrentando com as tais obras para a Olimpíada que ocorrerá daqui a poucos dias em nossa cidade.

Um outro fato que lhes despertou atenção foi que não viram e nem observaram nenhum acontecimento envolvendo violência, bem como dissabor. Porque eles dizem que assistem na televisão quase que diariamente notícias terríveis de crimes diversos e muita barbaridade em nossa cidade. E nem dei-me ao trabalho de lhes explicar que a imprensa costuma colocar um ponto a mais em quase todo acontecimento ruim que se dá aqui, daí a grande repercussão de tudo.

Mas sei que lá no Lagarto-SE, a coisa não tem andado muito bem com relação à violência. A criminalidade já chegou por lá também, disseram-me. Mas isso é coisa que está acontecendo no país inteiro, quase que sem exceção. E sabemos da inoperância das nossas autoridades para por fim, ou diminuir esse imbróglio.

De resto, foi tudo muito bem. Ambos são pessoas pacatas ao extremo, sendo que o Avelar, que já é um setentão, tem uma verve artística apurada e acaba por animar e alegrar o lugar onde chega. E assim não foi diferente aqui. Ele gosta de cantar umas músicas doidas, que ele mesmo cria, é uma verdadeira atração. E o Rilton, apesar de mais sério, possui uma espirituosidade acentuada, o que ajuda a incrementar a alegria, também.

Então, para mim foi uma tremenda alegria conviver com ambos nesses dois dias, o que promoveu uma suavidade nessa pressão diária a que nós de um grande centro como o Rio de Janeiro nos submetemos. E já os intimei que voltem à cidade o mais breve possível, dando-nos a satisfação de suas presenças e convívios tão maravilhosos

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 01/05/2016
Código do texto: T5621914
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