PROTAGONISTA DA ESCOLA SEM PARTIDO ("Liberdade de expressão para todo mundo dizer a mesma coisa é ditadura de opinião." — Silas Malafaia)

Nunca uma celebridade foi tão comentada nas redes sociais e jornais do que o invejável, polivalente, Alexandre Frota: Com seu currículo de ator, diretor, ex-modelo, comediante, ex-jogador de futebol americano, apresentador, empresário e ex-autor pornográfico brasileiro (tendo 20 filmes dessa categoria). Sem falarmos das participações em programas e reality shows dentro e fora do país. Bem pudera, segundo tanta bagagem intelectual e conhecimento universal, ousou levar ao ministro da Educação, Mendonça Filho, no MEC, uma proposta com melhorias para a educação brasileira. O "grande pensador", tal qual Valesca Poposuda, também divulgou ter visitado o ministro da Cultura, Marcelo Calero. E aproveitado essa tacada só, o ator e seus amigos do "Revoltados On Line", apresentaram a defesa do projeto "Escola sem Partido"; proposta ultra reacionária, sob o pretexto em combater a “doutrinação ideológica” e o “comunismo” nas escolas e universidades.             Li tantos comentários na internet, sobre o caso, vindo-me ocorrer a seguinte constatação: O sistema educacional anda mesmo tão "capenga" que qualquer um pode meter seu bedelho! Eu já havia dito sobre a educação ser semelhante ao futebol, todo mundo acha-se entendido demais e dá "pitacos" empiristas, só na "boa" fé. Bem, mas, Alexandre Frota e outras celebridades em diversas áreas nem são de pouca monta. Pelo menos, chamaram a atenção do mundo para uma suposta causa nobre, isso se faz necessária. Críticas, ironias, inadequações e incoerências ideológicas a parte, firmo aqui consoante  a pedagogia da escola sem partido, que estou conhecendo agora, mas já posso ver seu lado positivo, pois os mesmos aspectos desta proposta em questão já foram considerados em um passado não muito distante, apesar de  barrados por outras autoridades, porém quem sabe dessa vez, dará certo! O adágio popular reza: "água mole em pedra dura tanto bate até que fura".  Eu jamais nego os benefícios  das cartilhas de orientações sexuais, reforçando o combate a homofobia e reprovando todas as anomalias sociais e preconceitos; sobretudo, promovendo o amor nas escolas, se não fosse a tendência modista: Orientação Sexual é um dos temas transversais proposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, do MEC, visando a compreensão saudável e reflexão da realidade social, construindo assim a cidadania.           E quando dizem sobre o ator ex-pornô nem saber o que seria o melhor para a educação brasileira, estão equivocados, pois na situação atual, qualquer um sabe melhorar o sistema educacional brasileiro. O mais assustador para mim é a liberdade do alunado em detrimento da liberdade do professor em sala de aula. E quando o professor não faz o que os pais querem apanha. Então, minha maior preocupação no momento é com o futuro da escola (O Coronavírus escutou).           E se caso essas "inovações" nem vierem a ser aprovadas, fica aqui a alta divulgação dos trabalhos artísticos do "educador" Frota e dos outros de mesma natureza pelas mídias: Ninguém nunca assistiu a tanta pornografia "educativa" como nesse momento de internet para todos. Até uma professora confessou em um comentário no Facebook: "Quando me lembro que vi um trecho do pornô dele. ECA! Que nojo." Na verdade, seus filmes nunca foram tão divulgados e assistidos sob o pretexto da curiosidade, volto ao risco de dizer: Mesmo se sua proposta para o MEC não sendo aprovada já lhe valeu ao sucesso de seu outros trabalhos anteriores.             A escola sempre foi um palanque de fácil acesso, pois é um público cativo.  Sinto-me destroçado, no papel de professor, por dois motivos: de um lado ameaçam minha liberdade para filosofar na sala de aula e, do outro, estimulam-me a assistir mais a pornografia promovendo os protagonistas.           E falando nisso, uma coisa puxa outra, antecipam-se as torturas aos professores descuidados segundo suas expressões fortes em sala de aula. Li isto também sobre a aluna universitária que processou seu professor: “Ele utiliza do meu nome com expressões de cunho racista quando ele diz, por exemplo, 'pretinha e desclassificada fazendo macaquices'. Então, todas essas expressões que ele utiliza são claramente de teor racial e pejorativas”. http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2016/05/estudante-denuncia-professor-da-ufmt-por-racismo-pretinha.html - (acessado em 21/08/2021).           "Pretinha" é uma expressão, na maioria das vezes, usada carinhosamente. Só configura racismo aos maldosos (Tito 1:15). "Desclassificada" não tirou nota suficiente ou por está fazendo "macaquice", perturbando a aula do professor. É isso, quaisquer palavras usadas para repreender alunos em sala de aula, doravante fará do professor marginal, digno de processo. As palavras referidas podem ser ofensivas, sim, se foram pronunciadas com a intenção de ofender e forem recebidas como ofensivas, mas quem pode julgar as intenções? Estão brincando de ser o Deus cruel do velho testamento. Assim, ao invés de corrigir, enfraquecem, mais ainda, o professorado. Parece-me vingança! De forma nenhuma, estou querendo justificar ninguém, só queria entender porque eles me chamam de velho caduco, cabeça-branca etc?! Nesse teor, não seria discriminação também? De lá para cá não dá nada!!!