Mensagens que edificam - 233

Há um adágio popular que diz que a inveja é a arma dos incompetentes. Faço uma substituição de substantivos e adjetivo ao dizer que "a fé é o subterfúgio dos incapazes". No mundo religioso o eixo central é a crença no subjetivo, ao passo que no mundo científico a fé nada mais é do que uma ferramenta utilizada por quem não consegue chegar à lugar nenhum, senão num universo imaginário onde nada é provável, mas tudo é meramente ou covardemente crível. Sim, a covardia está na impossibilidade de refutar os factos e se ater a fábulas que trazem à realidade fantasiosa qualquer coisa que se queira admitir como verdadeira, até as mais absurdas. Percebendo isto, a "literatura sacra" advertiu que tomassem cuidado guardando a fé, uma vez que a ciência se multiplicaria. O óbvio já denunciava que a razão sucumbiria com a fantasia. Estas conquistas científicas se tornaram o grande "bicho papão" da fé. Fé num livro que diz que o mundo então conhecido tem seis mil anos, enquanto os fósseis e o carbono 14 nos colocam no cenário terráqueo a milhares de anos. Com quem você fica? Com o homem artesanal manufaturado da argila ou com o avanço tecnológico que evidencia a presença de humanos e humanoides muitíssimo antes que uma utópica enchente cobrisse toda a face terrestre? Com quem você fica? Com o romance nenhum pouco romântico que relata um casal posto num jardim fechado, na companhia de uma cobra falante que anda em pé, ou com a coerência de que nem para fazer um bebê dormir esta estória serve? Um mundo pseudo perfeito já concebido, recheado de desobediência, traição, inveja, ciúmes, mentira e assassinato. Seria cômico se não fosse trágico perceber o marionetismo proposto escandalosamente num compêndio que mais se assemelha à um roteiro de terror. Fora deste contexto, onde o texto me expõe a possibilidade de ser eternamente cozido num spa infestado de capetas, a sei lá quantos graus de um "insuportável suportável" calor de não sei quantos graus de sadismo e tortura como elemento essencial onde a falta de defesa é o show desta desventura, analiso e decido que não sou marionete de ninguém, tampouco de uma divindade inventada por um povo perverso que com o objetivo de fazer prevalecer suas intenções mais maquiavélicas, arquitetou um projeto para subjugar os tontos de plantão. Me poupem. Tô fora!!!

Lael Santos
Enviado por Lael Santos em 30/08/2016
Código do texto: T5745125
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