VOCÊ JÁ “CANSOU” DE VOTAR? ... 8h13min.

Setembro já se “foi”, que as coisas positivas possam ser lembradas e as negativas “esquecidas”. É o espaço e tempo, que inexoravelmente seguem seu curso, independente de nossa vontade...

“Obedecendo” ao título de nossas Reflexões do Cotidiano de hoje; respondemos: quanto a “nós”, não! Até hoje nunca tivemos a “coragem” de votar em branco ou anular o voto. Até hoje, com 74 anos nunca deixamos de comparecer a uma eleição, até tivemos o cuidado de “colecionar” e guardar os comprovantes; o primeiro tem a data 16/11/1986, - foi o começo da informatização do Sistema Eleitoral – o último, 26/10/2014, totalizando 27 comprovantes.

Tudo isso não deixa de ser a valorização de nossa Democracia, que apesar dos “desmandos” ainda há a liberdade da escolha de nossas representantes, é evidente que muitas vezes “erramos”, levados pela propaganda da mídia, votando três vezes nos que estavam no poder, mas a mais menos cinco anos, as reais verdades surgiram, e passamos a ver com “desconfiança” os reais objetivos daquele partido que queria se perpetuar no poder...

Mas, apesar de tudo ainda temos a liberdade da escolha, diferente de alguns países como Cuba e Coréia do Norte.... Vamos usar novamente o nosso direito de cidadania, escolhendo votando novamente, procurando “acertar” na escolha, embora sabendo que estes – os políticos – estão em “baixa”, em face de suas atitudes, pensam mais em si, criando “leis” que os favoreçam, e que jamais serão estendidas ao povo...

Neste momento nos vêm à mente o início, do nosso primeiro voto, nos parece que foi no início dos anos 60, jovens ainda, recém-casados, o proprietário do imóvel que morávamos, pediu o voto a um candidato militar, que estava para ser transferido, porém, se fosse eleito para vereador num município próximo de nossa cidade, ficaria em Curitiba; providenciou o nosso título eleitoral, conseguindo um endereço, daquele município. Acabamos indo lá e votamos nesta pessoa. Bem sabemos que não foi um bom “começo”; bem mais tarde transferimos os nossos títulos, - o nosso e o da esposa – à nossa cidade...

Quanto ao major que votamos, não teve um final feliz, foi exilado, e acabou falecendo longe de seu país; que não deixa de ser a triste face dos regimes de exceção.

Sim! Apesar de tudo, - muito embora pela nossa idade não sejamos mais obrigados a votar – iremos novamente votar, na esperança que um dia este país melhore que a palavra corrupção faça parte de um passado de triste memória, em que exercer um cargo político era sinônimo de privilégio. Uma boa eleição aos nossos prezados leitores(as). 08h53min. Curitiba, 01 de outubro de 2016 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 01/10/2016
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