POR QUÊ?

O tempo na Terra é intrigante, é instigante, é relativo. De cada ângulo que olharmos nos vêm uma interpretação, uma sensação, uma interrogação. O tempo passado pode ser somado como tempo vivido que, segundo a ideia popular, é experiência, é sabedoria. Embora eu duvide um pouco disso. Se olharmos para a frente, para cada dia que nasce, sentimos que é mais uma oportunidade que a vida nos dá.
Aí eu me pergunto: "mais um um dia" acrescenta ou diminui em nós? Aos 20, aos 30 anos, não costumamos pensar nisso. Mas ao dobrar os 50, os 60 anos, a interrogação aparece feito "insigth" vez ou outra. Por que um dia a mais? Por que não um dia a menos? Por essas e outras reafirmo a convicção que o tempo é relativo, ou, se quisermos ir mais longe e nos aprofundarmos na filosofia, talvez cheguemos à conclusão que o tempo é atemporal! Pode isso?
E para não dar nó nos nossos pobres neurônios, eu fico por aqui. E aí cabe outra pergunta: estarei fugindo ou tentando salvar o tempo que me resta vivendo mais despreocupadamente e sem tantas indagações? Mas a perguntinha inquietante não se contenta e, sem querer, já que não posso parar de pensar, empurra, acha uma brecha e grita: Por quê?

Giustina
(imagem Google)
Giustina
Enviado por Giustina em 23/10/2016
Código do texto: T5800262
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.