MORTE: UMA NOVA ETAPA DA VIDA... 7h56min.

As amostras do mês de maio ainda não chegaram o contrato de renovação de nosso trabalho ainda não foi renovado, - terminou dia 30 de abril - em razão disto os dias seguem amenos, pois se restringem a ajudar nas tarefas do lar e quando há inspiração escrever alguma coisa...

O tema da morte sempre acompanhou os seres humanos, pois ela – a morte – é inevitável, afetando a todos indistintamente, independente de sua classe social, os que têm um melhor poder aquisitivo, são “resguardados” por planos de saúde, que ameniza, porém, isto não vai eliminar o sofrimento, dele, - o envolvido – e dos familiares...

No domingo, o sofrimento do irmão de nossa esposa chegou ao fim, (WLP) na segunda estava sendo sepultado. Sempre é difícil num momento como este achar palavras aos familiares que confortem a aceitar o inevitável, pois a Vida sempre irá culminar com a “morte”; aos que acreditam a vida não acaba quando se fecham os olhos físicos, transcendem a tudo isto; é a alma que abandona o “casulo’; aliás, há uma belíssima pagina do O Evangelho Segundo o Espiritismo, que diz mais ou menos isto: a morte é semelhante a um prisioneiro que cumpriu sua sentença e finalmente é libertado...

Normalmente, como são naturais, os que ficam, acha que a “sentença” deveria ser “prorrogada”, pois desejavam que o ente querido ficasse mais tempo com eles... Mas no final tudo faz parte da Vida! A hora de “chegar”, porém, à hora de “partir” nos é vedado saber, - para grande maioria – até é bom que seja assim; é a Sabedoria Divina, com suas sábias leis que se fazem presente...

...Nosso cunhado estava com 67 anos, mas já algum tempo estava com uma doença irreversível; em janeiro deste ano, se aposentara, estava contente, sua esposa já estava aposentada, os filhos encaminhados; quando tudo parecia “flores”surgiram os “espinhos”, com sua doença...

Muito convivemos com ele, por uma circunstancia de vida, também optou pela atividade de vendas, o que não é fácil, pois os ganhos são incertos, com altos e baixos, num país em constantes crises financeiras e políticas; muitas vezes saímos juntos, deste modo facilitaria a sua locomoção, - ele na época não tinha carro – quanto a nós exigia um pouco mais de paciência; volta e meio também levávamos em nosso carro, uma outra pessoa, fora gerente de um banco, como faltava pouco tempo para se aposentar ia conosco, - abrira um micro empresa – para completar os 30 de contribuição, que a exigência mínima na época...

O tempo passa célere para todos, a pessoa mencionada se aposentou, nosso cunhado foi trabalhar em outros seguimentos e “nós” paramos com venda em 1998, quando extraímos nossa última nota fiscal...

...Acabo de receber um telefona da Empresa, as amostras chegaram, é sinal que o nosso contrato será prorrogado, por mais um ano...

Termino nossas palavras de hoje, com a convicção plena que a morte não é fim, mas, sim o retorno a nossa pátria de origem, que um dia deixamos em busca de mais uma vida no aprendizado da “matéria”, necessária ainda ao nosso aprendizado; felizes os que partem na certeza que valeu a pena Viver e Amar... 8h44min.

Curitiba, 17 de maio de 2017 – Reflexões do Cotidiano – Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 17/05/2017
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