WESLEY E JOESLEY NÃO FORAM PRA CUBA

Recebi de uma amiga: "To aqui pensando...o grupo JBS enriqueceu, constituiu patrimônio com dinheiro publico do BNDS. Uai...então tem que Estatizar, num é?".

Respondi: Eike Batista também caiu nas graças da Dilma e deu no que deu, vai devolver o dinheiro ao BNDES? JBS que era um açougue em Goiás se constituiu no maior grupo de alimentação de carnes do mundo, tendo ainda comprado Alpargatas, Mizuno, Seara, Swift, Doriana e muitas outras marcas. Isso tudo durante os últimos onze anos do governo PT. Compraram políticos, juízes, delegados e declararam em alto e bom som que abriram uma conta corrente no exterior de 150 milhões para Lula e Dilma. Acredita, amiga? E toda essa dinheirama poderia estar indo para a saúde, educação, segurança e tudo o mais que foi preterido e inocentemente justificado pelos fanáticos militantes sob o mantra do "mas não podemos perder as conquistas sociais". Concordo que deveria haver uma intervenção do Estado neste grupo e seus donos presos como a Lava-Jato está fazendo com a Odebretch, OAS e outros.Só que agora eles são americanos, com salvo conduto obtido na Suprema Corte Brasileira. Se estatizarmos suas empresas aqui, eles já estão com o pé fincado lá, e a rir de nós. Enquanto gritávamos para os esquerdistas irem para Cuba eles foram para os EEUU com o aval da esquerda e seus derivados. Caipiras expertos! E lá, que é terra de caipiras eles estão também em casa, talvez mais do que aqui. Patrocinados por quem?

Você acha que os outros empresários que também roubaram não lubrificaram a "maquina" com contas correntes para os bandidos e compadres do governo? Que a Dilma e o Lula saíram do governo financeira e economicamente do jeito que entraram? Que só receberam esta conta corrente no exterior de 150 milhões?

Temos então que "estatizar" também o Estado, posto que virou um mercado de propinas.

Sugiro, se for para o Estado assumir o controle dessas empresas, que aproveite a capacidade gerencial desses senhores. Sejam penalizados mas aproveitados em sua capacidade gerencial e de liderança, ao invés de terem que mofar na cadeia

Acrescentando um ingrediente: ponham ao lado de cada um deles um militar de alta patente com pequena equipe, acompanhando o seu dia a dia e funcionando como controladoria. Á noite, prisão domiciliar e militares de guarda. . Esse acordo faria, por certo, suas empresas crescerem, darem empregos, arrecadarem e fazer a máquina produtiva voltar à normalidade.

Mas por certo seria um estado de exceção. Por que não? Já está passando da hora.

Mas a continuar a esculhambação, vamos profissionalizar: Wesley Batista pra presidente e Marcelo Odebrecht pra vice.

Amando de Saint Igarapery - ensaio (incompleto). Textos no Face e no Recanto das Letras