Nova classe social

Fico aqui no meu cantinho acanhado sem mordomias nem luxos, ouvindo meu radinho de pilha, e divagando sobre o nosso país, completamente estarrecido com os polítcos, pensadores, socióloos e intelectuais que ainda não despertaram paraa existência de uma nova classe social que surgiu nos últimos tempos e que e numerosa paca. Essa classe talvez seja resultado da globalização e do liberalismo econômico que excluiu muita gente. Refiro-me às pessoas que estõ se "virando"de maneira, nao raro, informal, sem garantias, seguro, plano de saúde, sem vínculo com sindicatos, enfim, sem lenço e sem documento, quase à margem da sociedade estabelecida, "legal". São vendedores ambulantes, camelôs, profissionais autônomos, quebra=-glhos de todas espécies... Ejunto a eles pequenos empreendedores informais.

Esse contigente é, repito, numeroso e está lixando para a crise, situação política e lideranças. Para ele é indiferente democrcia, prsidencialismo, parlamentarismo, monarquia e, pasmem, até ditadura. Querem apenas sobrevivere sustentar suas famílias, pagar o aluguel, botar na mesa o pão, o feijão e um pouco de mistura e se divertir um pouco. Esse contingente não vai a manifestações e nao se liga no noticiário da crise, mas apenas no futebol, novelas, página policial dos jornais e um forrozinho, além d cachacinha. Mas é um pessoal perspicaz e que tem um juízo formado acerca dos políticos: são todos iguaise crruptos; e a justiça só funciona de verdde para os mais pobres, com os ricos é light.

Essas pessoas trabalham, produzem, se esforçam e são, portanto, cidadãos. São elas que ainda estão dando sustentação ao nosso simulacro de democracia na medida que não interferem no debate sobre a crise. imitam-se tão somente, repito, a tentar sobreviver.

Uma pergunta não pode calar: o que haverá quando essa nova classe social despertar? Que suce´derá quando exigir o que tem de direito?

Épena que ninguém dos políticos e estudiosos se analise essa nova classe social. Ela pode exigir pão e brioches. Inté.