Árvore Genealógica

Acho uma besteira essa mania de algumas pessoas de se orgulharem de sua descendência, de fazerem reclame da árvore genealógica de suas famílias, demonstrando que foram famílias tradiconais, de fidalgos das "oropas". Chegam até a ostentarem a fotografia do brasão da família. Para que serve um brasão. manas e manos? Só para fazer churrasco. Tenho o maior orgulho de ser negro e índio. Sempre tive. Chico Buarque disse certa feita que no mundo todo os brasileiro são considerados negros. E isso é muito respeitado.

Um tmpo desses, algumas pessoas da minha família começaram a fazer reclame de sua descendência ilustre, eram descendentes dos Magalhães Pôrto, de Portugal. Isso porque fora um fidalgo, JOsé Magalhães da Silva Pôrto que viera para o Brasil e constituira aqui a famíia. Mostraram até o tal brasão. Precidsei cortar o barato deles. Esse poruguês, na verdade, adicionara ao sobrenome Silva, o Magalhães em homenagem à Torre de Magalhães, e o Porto, porque nascera na cidade do Porto, era apenas Silva. Mais, segundo essas pessoas que se julgavam descendentes de fidalgo, aqui o José casara com uma holandesa. "Menas a verdade", como diz uma amiga que vende sanduiche num barraco aqui perto: o português anão casou com nenhuma holandesa, mas com uma cabocla da Serra do Ororubá, uma índia xukuru. Os dois estão enterrados no cemitério da Pitanga. Somos só e com muito orgulho Silva.

Tem mais, por parte de miha mãe sou Ferraz, mas dos Ferraz pretos de Floresta dos Navios, tenho imenso orgulho disso, há ainda outro fato, essa minha avó tambpem era Nino, dizem que descendente de um pirata espanhol. Quanto orgulho sinto, sou doido por histórias de pirata. Não tenho nada a ver com fidalgos. Graças a Deus. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 18/08/2017
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