NUM PISCAR DOS OLHOS


Passear com os três era muito fácil. De carro, de ônibus, de metrô ... 
Tem gente que sofre com apenas um e eu com três.
Teatro no Bixiga nas tardes de domingo, Parque da Água Branca com o Palhaço Torresmo e Pururuca, cinema, Fenac com Ziraldo e outras livrarias em qualquer fim de semana, Feira dos Hippies no domingo atrás de souvenirs e artesanatos, caminhar até a Praça Panamericana e esbarrar com Arnaldo Antunes e seus filhos no Blockbuster (vídeo locadora) ou na banca de jornal, curtir a piscina e as quadras esportivas do Sesc Pompeia e Consolação (sem contar os almoços!), as inúmeras peças infantis e shows gratuitos do Teatro Sesi Paulista, Masp e a feirinha no vão do museu, Parque Trianon e sua mata verde refrescante nos dias quentes de verão, passeios com o Grupo da 3a Idade da Vó Ana à Holambra e Santos.
Crianças obedientes, e danadas também, que ainda me imploravam para carregar os amiguinhos pra farra e bagunça, e fazer sessão cinema nas férias. Como negar? Sempre os três mosqueteiros contra euzinha.
Havia negociação e troca de favores, mas no geral, sempre ganhavam. Aprenderam cedo a conversar e convencer com argumentos e bom diálogo. Sabiam da existência dos limites, regras e leis. O último recurso? A Vó Ana e o Vó Chico. Óbvio, né!
Pena que passou tão rápido.
Tudo tão rápido.

 
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Meus filhos: Luíza, Beatrice e Vinicius - Parque da Água Branca, SP (1991), lugar perfeito para qualquer criança correr, brincar, tirar sonequinha na sombra, fazer visita aos animais no pequeno zoo e nas exposições de gado e cavalo, comer pipoca, degustar um churros top ou aproveitar aquele verde todo no meio da selva de pedra para fazer um piquenique num dia qualquer da semana. 
Saudades desse parque principalmente no Dia das Crianças. 
Calada Eu
Enviado por Calada Eu em 10/10/2017
Reeditado em 10/10/2017
Código do texto: T6138401
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