Sem mesoclizar?

Sem mesoclizar?

Já prestes a cumprir três anos de participação no Grupo dos Amigos de

Pitangui o que posso confessar é que bebo sim. E muito já bebi. Só

menos mesmo do que o Zé Bibi...E se algo lá comi- testemunhá-lo-á o Darcy - de petisco não passou tão abdominalmente roliço que já estou.

Com reuniões mensais do núcleo duro e etílico puro de nossa machonaria,

intercaladas pelas semestrais que se estendem a familiares, a quota duma e outra Devassa nunca sai de graça. Nem da praça. Tudo se faz para se

manter esse hábito saudável que, no fundo, aglutina e mantém coesa a

turma, composta essencialmente de sessentões, pra trás e pra frente

que sempre dão presença e detença ao Pitangui nunca ausente.

Um dos elementos vitais - e vitrais- e mais ainda, virais - dessa ligação o sistema instantâneo de comunicações, possibilitado pelo recursos do whatsapp, cada vez mais avançados - e (p)utililizados.

Nosso Presidente, ou talvez um de seus Ministros deve ter uma idéia

mais atualizada e segura sobre as estatísticas desse permanente

concílio, que envolve até nosso Alcaide Marcílio.

Embora os encontros presenciais mensais acusem um público que oscila

entre 20 e 30 almas, em média, os da mídia, passam das duzentas, de

muito. E têm cada vez mais animada participação por meio das mais

diversas interações, que vão dos textículos a outros tantos visuais e

animados artículos.

Uma jornada regular de mensagens zapeadas tem certamente algumas

centenas de inserções e se percebe ab initio, in medium et in fine, que a temática do futebol predomina de forma acachapante. São as paixões que nunca faltam e que quase sempre se exaltam. E o binômio Galo-Raposa deve ocupar bem mais de 90% dessas inserções, invariavel e unilateralmente cobertas de razões. Mas ainda estou esperançoso de ouvir ainda uma menção ao meu Siderúrgica de Sabará, campeão mineiro de 1964.

Nada obstante, vida há, fora de Sabará, senão no além, em Matusalém. Conquanto o quorum das mensais mantenha-se num patamar relativamente modesto, esse perfil contudo tem variado. Temos os quase fixos é claro, e esses tem presença e cadeira cativas, como é porrexemplo o caso do Bécaud, do Marcô, do Spray, de Mr Bean, do Darcy, do Presidente, et coetera (que quer dizer em latim todos os outros mais...)

Porém, retornando ao forum das conversações eletrônicas seria

importante mencionar aqui - para além do fútilbol..- a presença

educadora e essencialmente gráfica do Aluísio, cujas postagens nos

causam profundo arrepedimento de termos perdido tanto tempo com os

tutoriais de Marta Suplicy, ou as gracinhas da Rainha dos Baixinhos...

E nesse diapasão, da diversidade, cabe-nos buscar respostas para a

ausência já por demais prolongada das pregações cívicas do Tomé

Tarcísio, dos contrapontos petísticos, de profundo cunho social dum

Wângelo, dum Aquileu...

E mais não digo. A fome venceu. Mas enquanto luz for Jesus, só à noite

é breu.

Paulo Miranda
Enviado por Paulo Miranda em 19/10/2017
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