A perversa ideologia, programada pela sociedade consumista desumana, dita o ritmo dos seres que vivem suas vidas, de outros tantos que ainda não nasceram e dos que se dizem racionais e irracionais.
Você é bem sucedido? Feliz? Tem carro para poder alcançar seu objetivo? Ele é do ano ou velho? Pense nisso...
A sociedade vai lhe julgar de acordo com seus ganhos.
Magro, gordo, alto, careca? Tem um bonito sorriso, ou seu corpo possui aquelas falhas naturais, que em outros tempos seriam visto como detalhes charmosos.
Se você não tiver a roupa da moda, o sapato impecável, um perfume arrasador e um corpo de capa de revista, corre um serio risco de ser visto como uma medíocre ser humano.
Corre o risco de não encontrar o amor da sua vida, não fazer sucesso nas redes sociais e ser tachado como perdedor. E quem deseja ser perdedor em um mundo aonde só existe espaço para seres perfeitos não é mesmo?
Somos muitas vezes, sem perceber a fazer julgamentos, de desejos que nunca foram nossos, apenas apelos capitalistas de consumir um produto, dito ideal, pelos seus criadores.
O luxo desnecessário fomenta egos plastificados e mentalidades descartáveis. Somos induzidos a não nos satisfazer com o simples, com o puro, aprendemos que mais é sempre melhor e o básico não leva a nada.
Nesse exato momento milhares compram algum produto que se diz feito para facilitar nossas vidas, acabamos nos tornando refém, não conseguimos imaginar a vida sem tais maravilhas modernas e acabamos por esquecer os prazeres simples e sem custo algum da vida.
Somos uma sociedade escrava do consumismo, sem perspectiva de novos horizontes. É necessária uma profunda reflexão, para onde se quer caminhar e se o resultado desta jornada será agradável ou apenas mais uma capa de revista para vender com falsos pretextos de entreter.
Clusius
Enviado por Clusius em 19/10/2017
Reeditado em 19/10/2017
Código do texto: T6147336
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