Francisco na FAO

Sou um sujeito desleixado e esquecido, dia desses rascunhei (nao escrevo, rascunho) uma maltraçada sobre a visita do papa a Fao, entreguei ao neto para digitar e ele colocou na bolsa dele dentro de um livro. Esquecemos. Hoje bem cedinho ele achou o rascunho, achou que era assunto vencido (ah, juventude!), mas mandei que digitasse e postasse neste nosso RL porue acho que ainda é válido, principalmente nesse momento em que se traz de volta o trabalho escravo no Brasil e se asfixia ainda mais pobres. Vamos ao texto que estava malocado na bolsa do neto:

Sou um admirador incondicional do papa Francisco, mesmo não sendo católico. Mas sou cristão e acho que o importante não é a coloração religiosa, mas a prática do Cristianismo. Esse papa, o Francisco, não é só um papa, é um Guia do povo de Deus, um líder, o grande pastor, a maior referência em termos de humanidade do Planeta Terra.

Recentemente, em visita a FAO, ele fez um pronunciamento emocionante, um chamamento à razão e ao despertar do mundo. Um trecho: "Não é justo tirar terras cultiváveis da população, à vezes com a cumplicidade daquels que deveriam defender os interesses do povo". Mais: "É preciso abandonar a tentação de atuar em favor de grupos reduzidos da população". Outro: "Os recursos alimentícios estão frequentemente expostos à especulação, que os encara somente em função dos ganhos econômicos dos grandes produtores ou de estímulo de consumo". Bateu forte: "Evitemos apresentar a fome como uma doença incrurável".

Foi mais incisivo e claro: "Somos chamados a propor uma mudança nos estilos de vida, no uso dos recursos, nos critérios da população, mesmo no consumo, que em termos de alimentos apresenta aum aumento de perdas e de desperdício. Não podemos conformar-nos e dizer 'outro fará'. É claro que as guerras e as mudanças climáticas provocam a fome, então nós não temos que apresentá-la como doença incurável".

Ainda disse: "Amar significa não continuar a dividir a fámília humana entre aqueles que gozam do supérfluo e os que não têm o que consumir".

Seria bom divulgar mais os pronunciamentos do papa. Eles conscientizam e iluminam. São um chmado à construção de um mundo justo e igualitário. Um mundo cristão. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 23/10/2017
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