AME-O OU DEIXE...

“AME-O OU DEIXA”

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

"Brasil, Brasil

Ó meu Brasil eu adoro você,

Meu cavalheiro, meu boiadeiro e meu jangadeiro dos campos do Sul,

Brasil, Brasil

Meu Amazonas correndo pro mar.

Minha Bahia minha alegria,

Rio de amor sempre a cantar

Ó meu Brasil e progresso

Beleza e sucesso

Futuro a brilhar

Meu Brasil pra frente

Gente contente a desbravar

Ô caminha da vida a conquistar

Brasil, Brasil

Brasil eu adoro você."

Este é uma das muitas propagandas slogans da então ditadura militar no Brasil, em seu período de ascensão, que com toda a desordem que causou no país com a intenção de colocar a ordem na casa, tentou justificar sobre a forma de suas esfarrapadas desculpas de amor profundo e contribuinte pela prosperidade da pátria, através de algumas justificativas arranjadas de propagandas mídias...

Pois o golpe militar de 1964 no Brasil, que se arrastou durante longos anos, veio sobre a forma de punição para o povo, que pra aquela época era como uma proporção de oportunistas a bajular os lados errôneos do país conforme os pretextos de se beneficiar em cima do sofrimento alheio, numa performance de não dar a mínima ao bem estar da nação, e que só visavam os interesses egoístas pessoais, para se tirar proveito da situação que não era das melhores.

De certa forma, devemos entender que a ditadura militar que interveio no quase que meados da década de 1960, impôs regimes violentos para coibir a população a pausa, e o próprio AI-5 que foi o mais atroz e perseguidor, que colocou o povo a ferros sob atos de tamanha violência e repressão, que não diminuiu o determinado seguindo as normas das suas compulsórias regras.

E se fechou o congresso, a boca do povo revoltado, e sobre a forma da censura, tudo que era de desabafo teria que atender ao silêncio obscuro pelo que não podia falar nada, somente ouvir e aceitar.

Empresas brasileiras fechadas, estatais invadidos, pessoas patrióticas desaparecidas e muitos cadáveres indigentes pelo certame desta nação.

Mas não devemos de esquecer que o povo antes a estes acontecimentos, seguia as riscas ou desregras, de só querer se dá bem em tudo, de só pensar em si um não coletivo, critérios de mandar e não receber ordens, e por caminhos mais fáceis, pois sacrifícios mesmos o brasileiro sempre fugiu, e por seus atos de só fazer em prol de si mesmo permanece forte entre as relações do fator mais forte a se prevalecer sobre o mais fraco.

Por estas atitudes juntando os procedimentos de não ser unidos, vejamos que só perante aos holofotes de alguma objeção ou de atenção, que entendemos o que o indivíduo brasileiro no que realmente ele é.

Vejo que em muitos países não só do primeiro mundo, como do terceiro também, que o povo se priva das coisas melhores para passar de geração a geração, o que é de útil e agradável para dar continuidade mais benéfica a todos e a tudo.

Mas no Brasil não, se surge um que pode melhorar a situação, surge um ou o dobro, ou triplo etc, a dar pra trás a ideia daquele que quer o melhor pra todos.

Mas o que isso tudo tem a ver com o país pelo fato da ditadura militar? Tudo, e perante a realidade do golpe da ditadura militar, entendemos que o país naquela época, às custas, do seu errante povo, já dava um ar do que seria no futuro.

E por mais que se condene, estas atrocidades da ditadura militar, não devemos de dar ênfase a um povo que briga mais por futebol que não lhe dá nada, do que por outro fator que lhe traga algo ideológico de progresso para a nação.

Um povo que por motivo fútil, tira a vida do seu semelhante se prevalecendo do que ele carrega como pra própria defesa, fugindo dos criminosos ataques, para deslanchar pra cima daquele inocente ou indefeso.

Um povo que se diz honesto e hostil, mas que se esconde atrás de seus indiscutíveis princípios que o coloca sobre a utópica posição de ser mais certo do que os outros.

Deste subversivo jeitinho brasileiro que denegri os reflexos de quem não faz parte para a condenação de uns atos que só servem para piorarem a situação.

Por um povo que só pensou no seu sexo, fígado e estômago; Na sua roupa bonita, no ganhar muito, e esqueceu que pra se ter algo maior, precisa primeiro estudar pra depois trabalhar, pra se almejar algo.

E a então ditadura sabia disso, e pôs suas metas, que era pra cumprir ou fugir, e o povo que vivia as espreitas, era a que mais fazia a culpa.

Pra se ter uma ideia veja a real realidade do Brasil que foi ontem para o que ele é hoje. E procure entender?

Se você acha que esta tudo bem, ótimo nem precisa discutir.

Mas se você for realista e entender a balburdia do que é o Brasil hoje, procure entender pra que serve as intromissões das ditaduras no mundo.

Procure compreender pra que serve os genocídios que interferem em certas ocasiões no mundo.

Procure entender o Comunismo de Lénin na Rússia em 1917; o Nazismo de Hitler na Alemanha durante as décadas de 1920, 1930 e no início de 1940, e na segunda guerra mundial; A ditadura de Pinoche no Chile; General Ortega e Raul Afonsin na Argentina; O Fascismo de Benito Mussolini que foi implantado na Itália após a primeira guerra mundial para impor a ordem compulsória para coibir as desordens generalizadas do seu específico povo etc.

E todos estes regimes férreos, implantaram os nacionalismos do coagido, como os imperialismos arbitrários, o anti-liberalismo, e a anti-democracia.

É claro se pra hoje vemos as transformações que sofrem as sociedades em função dos seus desregramentos de decoro. Imagine se os acontecimentos rumarem como indicam, o nosso usual destino ampliará para o que caminharemos para um caos iminente.

Então é bom entender que o mundo ou mais preciso, o Brasil precisa de rígidos reparos, se não, não vai ser qualquer ditadura que mesmo fantasiada dará jeito definitivo na coisa. Muito pelo contrario, a tendência é piorar, Pois por mais que somos contra os genocídios, é bom saber que os genocídios pelo mundo vieram para consertar e não para escangalhar.

E entendam a minha posição, não desejo a morte pra ninguém, mas desejo da melhor forma um mundo melhor ou um Brasil maravilhoso para os meus descendentes.

E se a ditadura militar no Brasil ou as que afetaram pelo mundo foi cruel, e crucial saber que desregramentos são piores que em todos os casos atingem até aquele que não tem culpa, do que fará dos quem carregam a cumplicidade como dogma.

Paulo Roberto Giesteira
Enviado por Paulo Roberto Giesteira em 27/08/2014
Reeditado em 16/05/2018
Código do texto: T4938544
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