Um padre de cabeça oca em Pastos Bons

Eu sempre procurei manter o diálogo com o atual pároco da paróquia de Pastos Bons. Eu considero alguns padres como meus amigos. A minha saída da igreja tem a ver com os maus exemplos de certas lideranças católicas. Não vou mencionar esses maus exemplos, a não ser que alguém me questione sobre isso. Eu não posso ficar mostrando os defeitos dos outros, pois eu sou imperfeito também. Há pessoas que sentem a minha falta na igreja. Mas eu não voltarei.

Hoje, primeiro dia de maio de 2015, conversando com um padre de cabeça oca, ele perguntou de qual igreja eu estou participando. Eu respondi que não estou participando de nenhuma igreja. Ele, com a cabeça oca, concluiu: “Então você é ateu”. O nome desse padre é “Egon Schuster”. Eu respondi que permaneço acreditando em Deus.

É lamentável ver um padre com essa mentalidade superficial e atrasada. Os católicos em Pastos Bons não aguentam a homilia desse padre de cabeça oca. Ele não sabe qual é a função dele. Escutar uma homilia desse padre é uma grande penitência; é um grande sacrifício. Ele é vazio, pobre intelectual e espiritualmente. Ele ainda teve a arrogância de me chamar de ateu. Provou que é pobre intelectual e espiritualmente. Este é um problema de muitos: pensam que somente quem está numa igreja acredita em Deus.

Eu convido esse padre de merda a ler os meus escritos no Facebook; a ver o que eu digo sobre Deus; a minha confissão de fé e amor a Deus. Eu convido esse padre de cabeça oca a vir à minha casa e ver a Bíblia, em várias versões. Eu convido esse padre a vir à minha casa e ver os documentos de papas que eu tenho; documentos da CNBB; livros religiosos e espirituais. Eu convido esse padre de cabeça oca a ler os meus poemas de louvor e agradecimento a Deus. Eu convido esse padre a comparar o que ele posta no Facebook com o que eu escrevo e publico.

Infelizmente, muitas pessoas ainda se consideram donas de Deus. Para muitas pessoas, só quem participa de alguma igreja acredita em Deus. Eu convido esse padre de merda a ler Anselm Grün, um monge da Igreja Católica. Os livros desse monge vão ajudar esse padre de cabeça oca a enxergar a fé em quem não está na igreja. Eu convido esse padre a ouvir as músicas do Padre Zezinho, nas quais é reconhecida a fé de quem não participa de igreja. Esse padre ainda não aprendeu a ser um católico de verdade. Um verdadeiro católico não considera alguém ateu só por estar fora de igreja. Os católicos de verdade são todos esclarecidos e reconhecem a fé de quem não vai a nenhuma igreja.

Se alguém deseja participar de alguma igreja cristã, que participe e faça o que Cristo pede que seja feito! Mas a fé de uma pessoa não depende de igreja. Eu vou mostrar um pouco do que diz Anselm Grün: “Primeiramente, toda pessoa deve pôr-se sozinha à procura de Deus. E também pode encontrá-lo sozinha: no silêncio, na meditação, na solidão”. Veja isso na obra “O Livro das Respostas”. É claro que, em seguida, esse monge mostra a importância da igreja, pois ele não iria dizer que a igreja não é importante, nem eu o digo. No entanto, eu pergunto: para que serve uma oração sem obras? Para que serve ir à igreja e não fazer o que Cristo pede?

Deus não é propriedade de ninguém. Uma pessoa pode encontrar Deus dentro ou fora da igreja. Há pessoas que participam de igreja, mas não fazem a vontade de Deus. Há pessoas que participam de igreja e fazem o que Deus quer. Outras pessoas não participam de igreja, mas não acreditam em Deus nem fazem o que Deus pede. Há outras pessoas, porém, que não participam de igreja, mas têm uma grande fé Nele e fazem a sua vontade ou procuram fazê-la.

Eu não seria nada sem Deus. É Deus quem me livra de todo e qualquer mal. Eu não sou perfeito, mas busco o meu aperfeiçoamento. Não sou contra quem participa de igreja, mas exijo ser respeitado. Exijo que a minha fé em Deus seja respeitada. Eu não sou ateu. Eu sou teísta. Entendeu, padre de cabeça oca?! Entendeu, Egon Schuster?!

Obs.: Se fosse uma pessoa comum que tivesse me chamado de ateu, eu não estaria postando isso no Facebook. Só posto porque um padre não é ou não deve ser alguém comum. Todo padre é um homem público, e quem é público deve estar preparado para receber críticas em público.

Um recado ao Bispo de Balsas: muitos católicos em Pastos Bons não aguentam mais a homilia desse padre. Respeitável Bispo, Pastos Bons merece outro pároco. O povo de Pastos Bons não merece ouvir homilias vazias e sem sentido. Quer comprovar o que eu digo? Faça uma consulta ao povo de Pastos Bons.