O TRAÇO É DO HOMEM. A CURVA É DE DEUS

Pouco pode-se vislumbrar de entendimento sobre a relação que o autor de “O Traço é do Homem. A Curva é de Deus” possa, possivelmente, estabelecer com Gaudí – poesia e arquitectura, sentimento e desenho, que possíveis mãos dadas, para além de se olhar para a arte em si mesma? E a poentura que, segundo Celles Leta, autor desta proposta literária, é pintar um papel em branco com palavras que se casam como se tivessem nascido juntas? Se é errado dizermos que o autor desta colectânea de poentura sugere-nos a possibilidade de que o homem seja produto de traços e curvas, ou seja, “encontros geométricos que sentem”, só abrindo as telas deste parto literário que se nos é apresentada, para descobri-lo. Sejam todos bem-vindos à esta exposição individual do poentor Celles Leta: “O TRAÇO É DO HOMEM. A CURVA É DE DEUS”.